Recebi um convite genérico para participar de uma reunião, na Prefeitura Municipal de Patos de Minas, agenda de proteção e preservação de nascentes das Bacias Hidrográficas dos rios Paranaíba e São Francisco.
Infelizmente, não pude assistir a todas as discussões. Tinha-me programado para viajar e fui limitado pelo tempo. Mas o pouco que ouvi agradou-me muito. Como agradou-me o comparecimento de muitas pessoas interessadas.
Há mais de dois anos, manifestara, aqui no cadikim, meu inconformismo com o tipo de comunicação a respeito de consumo de água. Fiz críticas negativas e acho que não dá para arrepender (http://cadikimdicadacoisa.blogspot.com.br/2015/04/tem-do-pedro-bial-restrinja-se-ao-seu.html). Continuo não gostando daquilo que vi e ouvi de atores da Globo, em flagrante dissonância com medidas favoráveis à recuperação de nascentes (Projeto Olhos D'Água e Instituto Terra, matérias também divulgadas pela Globo.
Venho, agora, congratular-me com a iniciativa que foi anunciada hoje, em Patos de Minas, pelo pronascentes, com o objetivo de recuperação hidríca, nas bacias citadas (fui a Pirapora, há algum tempo, e fiquei com pena do São Francisco: quase tão humilde como o Santo.
Aplaudo a iniciativa! Tenho muita sede!
26 de out. de 2017
DR SEM-NOÇÃO
25 de out. de 2017
MILLÔR NÃO SAI DA ÁREA
Impressionante a sempre atualidade de Millôr Fernandes. Folheando seu livro "O Mundo Visto Daqui (Praça General Osório 1980 - 1983)", encontro:
Prática segundo a qual um chefe de Estado ou facção política nomeia pessoas para cargos e posições de mando e poder, distribui contratos, dispõe de distinções e favores econômicos. A pessoa ou organização (partido) se apelida clientelista quando usa seu poder de distribuir favores sem olhar méritos ou competência, mas apenas seus interesses e os do grupo que comanda. O objetivo desse sistema de favores é obrigar os recipientes a trabalhar pelo grupo, doar a ele parte do que ganham e apoiar seus candidatos em eleições vindouras ou dificuldades ocasionais. Esses 'prêmios' também podem ser a posteriori: pagamento 'por serviços prestados'."
Data: 02/11/1983.
Fonte: Livro citado, pág. 221.
"CLIENTELISMO"
Prática segundo a qual um chefe de Estado ou facção política nomeia pessoas para cargos e posições de mando e poder, distribui contratos, dispõe de distinções e favores econômicos. A pessoa ou organização (partido) se apelida clientelista quando usa seu poder de distribuir favores sem olhar méritos ou competência, mas apenas seus interesses e os do grupo que comanda. O objetivo desse sistema de favores é obrigar os recipientes a trabalhar pelo grupo, doar a ele parte do que ganham e apoiar seus candidatos em eleições vindouras ou dificuldades ocasionais. Esses 'prêmios' também podem ser a posteriori: pagamento 'por serviços prestados'."
Data: 02/11/1983.
Fonte: Livro citado, pág. 221.
22 de out. de 2017
AQUECIMENTO SOLAR EM VIA PÚBLICA. SERÁ O PROGRESSO?
Hoje, indo para o samba do mercado, ao passar por uma praça, em um "forquilha" na via pública, deparei com uma placa, no chão, parecendo objeto de aquecimento solar.
Fotografei e segui em frente. Vi um morador do local saindo de casa e perguntei pelo nome da praça, do qual não dava notícia, apesar de ser caminho habitual. Praça Amâncio Luiz de Barros. Falei da placa, brincando que estávamos com aquecimento solar em via pública, em Patos de Minas. Assentiu, brincando e disse-me que a placa havia caído ali. Objetei que se a placa esteve mal colocada e caiu, representava um perigo. Disse-lhe que já passara por situação de perigo, quando uma placa mal fixada em parte alta de uma parede caiu ao meu lado, na vertical. Se me tivesse atingido a cabeça, poderia ter sido fatal.
Segui meu caminho, participei do samba e retornei passando pelo mesmo lugar. Resolvi inspecionar a placa. Tratava-se de registro de uma obra pública, parece-me que de melhoria na estrada para Major Porto e adjacências, com participação do governo federal, inclusive.
Boa notícia, uai!
Mas acho que estava sobrando placa no chão da praça Amâncio Luiz de Barros e faltando plaquinha indicativa do nome da praça, em alguma parede.
AQUECIMENTO SOLAR? |
Segui meu caminho, participei do samba e retornei passando pelo mesmo lugar. Resolvi inspecionar a placa. Tratava-se de registro de uma obra pública, parece-me que de melhoria na estrada para Major Porto e adjacências, com participação do governo federal, inclusive.
Boa notícia, uai!
Mas acho que estava sobrando placa no chão da praça Amâncio Luiz de Barros e faltando plaquinha indicativa do nome da praça, em alguma parede.
A PRACINHA ESTÁ BEM CUIDADA. MERECE PLACA INDICATIVA DO NOME |
21 de out. de 2017
NAS LETRAS DE NOSSAS CANÇÕES - MOLAMBO
"Ficou pra impedir que a loucura
fizesse de mim um molambo qualquer.
Ficou, desta vez, para sempre,
se Deus quiser."
Jayme Florence - o Meira |
Jayme Florence (Meira) e Augusto Mesquita, em "Molambo".
Para ouvir com Julinha Silva (gravação original): GGN.
https://jornalggn.com.br/blog/lucianohortencio/julinha-silva-e-a-gravacao-original-de-molambo-de-meira-e-augusto-mesquita
Para ouvir com Jamelão: YouTube.
https://www.youtube.com/watch?v=b_SkxuLiGM4
Imagem: GGN.
https://jornalggn.com.br/blog/laura-macedo/o-moderno-violao-de-jayme-florence-o-meira-0
20 de out. de 2017
COMPUTADOR BUROCRATA NO BANCO DO BRASIL
Belo Horizonte, Savassi, 16 de outubro, quase 11 horas. Minha mulher e eu entramos na Agência Savassi do Banco do Brasil, para que ela pudesse fazer um pagamento que o terminal não admitia, por causa de valor acima do limite (estabelecido pelo banco, sem declaração de motivo). Fomos às senhas e retiramos uma. Nenhum caixa à vista e nenhuma informação sobre se havia e onde se localizavam. Tive de perguntar a uma funcionária do banco, a qual informou-me, gentilmente, que se localizava no subsolo (não estava à vista, portanto, e nem uma setinha indicativa). Descemos uma escada meio escondida e chegamos aos caixas. Nenhum cliente à espera, nenhuma fila. Quando minha mulher quis fazer o pagamento, um gentil segurança disse que a senha já havia sido chamada por duas vezes e, não tendo aparecido o cliente, não seria possível o atendimento pelo caixa. Minha mulher ponderou que havíamos retirado a senha menos de dois minutos antes e que tínhamos gasto apenas o tempo necessário para pedido de orientação inexistente e para descer a escada. O segurança tornou a dizer que a senha havia sido chamada duas vezes e que, não se tendo apresentado cliente, o sistema anulava qualquer possibilidade de atendimento. Minha mulher subiu as escadas, voltou à expedição de senhas, retirou uma e voltou, agora tendo sido liberado seu acesso ao caixa. Efetuou o pagamento. TEMOS DE DAR GRAÇAS A DEUS por termos sido atendidos!
Nada contra o segurança. Está ali para bem cumprir as ordens que lhe forem dadas e ai dele se não o fizer direitinho.
Tudo contra o computador, cujo sistema não admite o atendimento, mesmo não havendo qualquer outra pessoa para atender.
Computador mais burocrata, sô!
NOTEM BEM: estou anexando cópias escaneadas das duas senhas retiradas por minha mulher. Mesmo lugar, mesmo dia, mesma hora, com uma diferença de no máximo três minutos entre uma e outra: 10:53 e 10:56.
Nada contra o segurança. Está ali para bem cumprir as ordens que lhe forem dadas e ai dele se não o fizer direitinho.
Tudo contra o computador, cujo sistema não admite o atendimento, mesmo não havendo qualquer outra pessoa para atender.
Computador mais burocrata, sô!
NOTEM BEM: estou anexando cópias escaneadas das duas senhas retiradas por minha mulher. Mesmo lugar, mesmo dia, mesma hora, com uma diferença de no máximo três minutos entre uma e outra: 10:53 e 10:56.
16 de out. de 2017
UMA CERTA FALTA DE PROVAS
O que mais se ouve falar, na base aliada e no planalto, é que não há a mais mínima prova que possa comprometer o presidente Michel Temer. Provavelmente, a análise do "caso Aécio" seguirá no mesmo diapasão.
A primeira observação é no sentido de que, para se admitir uma denúncia, são necessários indícios. A colheita de provas ocorre nos atos do processo.
A segunda expresso-a em questionamento: será que não há mesmo a tal mais mínima prova?
Ora pois: de nada servem, primeiro, o episódio em que um tal Dr. Yunis, amigo de Temer, ex-assessor do Planalto (demitiu-se por causa do episódio), recebeu um pacote que - dizem - continha um milhão de reais, e disse não saber do que se tratava, nem conhecia a origem e o destino. Nova versão posterior, sempre tentando aliviar. Há notícias na imprensa de que afirmou ter sido "mula involuntária". Cadikim tratou do assunto em "Cá Pra Nós" (http://cadikimdicadacoisa.blogspot.com.br/2017/03/ca-pra-nos_7.html); segundo, uma certa mala contendo R$500.000,00 vindos da JBS, uma certa corridinha ridícula filmada, Rodrigo Rocha Loures - da mais absoluta confiança de Temer, conforme gravado e divulgado - devolvendo parcialmente a quantia, recompletando, depois, mediante depósito judicial, os R$35.000,00 faltantes, conforme divulgado pela imprensa; terceiro, uma certa apreensão de mais de R$51.000.000,00 guardados em caixas em um apartamento que estava emprestado a Geddel Vieira Lima, também ex-assessor de Temer, dando ao cadikim ensejo para publicar "SÍNDROME DE TIO PATINHAS" (http://cadikimdicadacoisa.blogspot.com.br/2017/09/a-volupia-da-primeira-moedinha-e-o.html) e "CUIDADOS PARA PRENDER E PARA SOLTAR" (http://cadikimdicadacoisa.blogspot.com.br/2017/09/cuidados-para-prender-e-para-soltar.html); finalmente, e quarto, nem bulir em uma outra certa mala, com R$2.000.000,00 - oriundos de Joesley, segundo o noticiário - transportada para as Minas Geraes.
É! De fato, esses Delegados, Procuradores e um tal Ministro Fachin só querem perturbar o bom andamento das coisas no país.
Nem vou postar qualquer imagem, então, uai!
A primeira observação é no sentido de que, para se admitir uma denúncia, são necessários indícios. A colheita de provas ocorre nos atos do processo.
A segunda expresso-a em questionamento: será que não há mesmo a tal mais mínima prova?
Ora pois: de nada servem, primeiro, o episódio em que um tal Dr. Yunis, amigo de Temer, ex-assessor do Planalto (demitiu-se por causa do episódio), recebeu um pacote que - dizem - continha um milhão de reais, e disse não saber do que se tratava, nem conhecia a origem e o destino. Nova versão posterior, sempre tentando aliviar. Há notícias na imprensa de que afirmou ter sido "mula involuntária". Cadikim tratou do assunto em "Cá Pra Nós" (http://cadikimdicadacoisa.blogspot.com.br/2017/03/ca-pra-nos_7.html); segundo, uma certa mala contendo R$500.000,00 vindos da JBS, uma certa corridinha ridícula filmada, Rodrigo Rocha Loures - da mais absoluta confiança de Temer, conforme gravado e divulgado - devolvendo parcialmente a quantia, recompletando, depois, mediante depósito judicial, os R$35.000,00 faltantes, conforme divulgado pela imprensa; terceiro, uma certa apreensão de mais de R$51.000.000,00 guardados em caixas em um apartamento que estava emprestado a Geddel Vieira Lima, também ex-assessor de Temer, dando ao cadikim ensejo para publicar "SÍNDROME DE TIO PATINHAS" (http://cadikimdicadacoisa.blogspot.com.br/2017/09/a-volupia-da-primeira-moedinha-e-o.html) e "CUIDADOS PARA PRENDER E PARA SOLTAR" (http://cadikimdicadacoisa.blogspot.com.br/2017/09/cuidados-para-prender-e-para-soltar.html); finalmente, e quarto, nem bulir em uma outra certa mala, com R$2.000.000,00 - oriundos de Joesley, segundo o noticiário - transportada para as Minas Geraes.
É! De fato, esses Delegados, Procuradores e um tal Ministro Fachin só querem perturbar o bom andamento das coisas no país.
Nem vou postar qualquer imagem, então, uai!
11 de out. de 2017
RELEITURA DE CÍCERO CHRISTÓFARO
Fui reler uma crônica escrita por meu irmão, publicada na 10ª edição de "Livro de Graça na Praça" - 2012. Tema: "Belo Horizonte 24 Autores." O título da crônica, nada alegre e infelizmente realista: "Bel??? Malvedere". Mostra uma Belo Horizonte distanciando-se, mais e mais, da bucólica beleza que maravilhou muita gente, assaltada pela dureza dos arranha-céus, transformada em um canteiro de obras. Um pouco do espírito de Canarinho: "toda vez que uma maloca é derrubada, seu doutor tem a palavra: é o "pogresso" que vem".
Escolhi um excerto (poderia ter escolhido outros):
Escolhi um excerto (poderia ter escolhido outros):
"Custei a entrar no tal canteiro, enorme ele. Precisei de crachá e capacete, moça, detesto isto, passarinho não usa crachá e voa à vontade."
Vista do Parque Municipal das Mangabeiras Captura de tela 2016-03-25 12.l06.56 Vejadecimahttps://vejadecima.com/2016/03/26/parque-municipal-das-mangabeiras-belo-horizonte-mg/ |
2 de out. de 2017
A VIDA
A vida é um "boxeur" poderoso que bate muito. Ficamos, então, entre duas alternativas: aprender a absorver os golpes ou fugir.
Imagem: Pinterest.
https://br.pinterest.com/pin/328481366552830932/
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