Quem assistiu ao Flu x Fla, ontem viu Bruno Henrique dando uma patada violenta na coxa (impulso do pé de cima para baixo, pertinho do joelho) de Gilberto, do Fluminense. Vermelho, na hora, claro! Comentarista da SporTV disse que a temperatura do jogo foi resultado da tolerância do árbitro com atitudes violentas anteriores. O comentarista citou vários jogos em que o mesmo árbitro atuou, salientando falhas dele. E emendou que o mesmo vai apitar América x Cruzeiro, no dia 31, pelas semifinais do campeonato mineiro. Não sei por qual motivo.
Posso até concordar com o comentarista, quanto à tolerância do árbitro. Mas isto é o nosso cotidiano. O árbitro está sempre errado: se apita falta para um time, os jogadores do time adversário amontoam-se em volta dele, reclamando; e vice-versa. Os árbitros parecem não terem moral para os rigores da regra. E isto fica demonstrado quando os jogadores partem para o árbitro "de turminha", de forma nada educada, quando da aplicação mais rigorosa do protocolo, sem qualquer medida severa do árbitro. Provavelmente, não terá cobertura para tanto. Essa conduta irregular dos jogadores teria de ser coibida pelos dirigentes dos clubes que participam do campeonato. Mas eles e a torcida adoram!
Penso que chegaremos a um ponto de estrangulamento do futebol, sem saber em que poderá dar.
"- Gostaria de vir aqui publicamente pedir desculpas pelo lance que causou minha expulsão. Perdão também aos meus companheiro e torcida, que correrem (sic), lutaram, vibraram e incentivaram até o último minuto. No final Deus nos honrou com essa linda vitória rumo à final -, disse o camisa 27." (destaque do cadikim).
O comentarista assinalou que Bruno Henrique não pediu desculpas a Gilberto, que poderia ter sofrido lesão séria.
Mas vamos ao que interessa: PONHAM DEUS FORA DISTO!
Não posso admitir que jogadores de futebol possam pensar que chutar o adversário, comemorar gols "atirando com os dois revólveres" e "degolando" alguém seja compatível com Deus. Por definição, Deus não torce para qualquer time, atuando para que o outro perca. Seria o anti-Deus. Nem pode ser comparsa de atos de violência.
No mais, a "vitória rumo à final" não foi obtida em um jogo de futebol (não foi só a entrada violenta de Bruno Henrique, não!). Não consigo classificar o que vi como jogo de futebol.
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