27 de jul. de 2020
INTIMIDADE
A intimidade é um terreno tão escuro e pedregoso que muito pouca gente aventura-se a percorrer o da própria.
Já a alheia é bem acessível.
Imagem: Tatiane Medeiros - Psicóloga.
https://tatianemedeiros.com/intimidade-o-sucesso-nos-relacionamentos/
24 de jul. de 2020
NAS LETRAS DE NOSSAS CANÇÕES - CASA DE CABOCLO
"Numa casa de caboclo um é pouco,
dois é bom, três é demais."
Imagem: CULTURA GENIAL.
https://www.culturagenial.com/chiquinha-gonzaga/
Para ouvir com Inezita Barroso: YouTube.
https://www.youtube.com/watch?v=VLpQFt9rhus&list=RDVLpQFt9rhus&start_radio=1
Para ouvir com Rolando Boldrin e Papete: YouTube.
https://www.youtube.com/watch?v=QcbJEJNvZaA
23 de jul. de 2020
POEMINHA DO MEU MUNDINHO
Quero viajar
para um qualquer lugar
muito distante e ignoto
sem político maroto,
sem Lula, sem Bolsonaro,
sem corrupção - o que é raro,
sem tantas notícas falsas,
sem tantos malas sem alças!
Imagem: SERTURISTA.
19 de jul. de 2020
POEMINHA DO RISO PRECISO
10 de jul. de 2020
ANTIGAS ESTÓRIAS DE MALUCOS
Não me lembro de ter lido. Parece-me mais ter conhecido por transmissão oral. Daí que não posso atribuir o crédito.
Dizia-se que um determinado sujeito cismou - e cismou com convicção - que era um grão de milho. Passou a esconder-se dos galináceos e até dos pássaros capazes de engolir um grão de milho sem esforço.
Como todos se incomodavam com isso, acabou em um psiquiatra (levado na marra por alguém, claro, porque não se atrevia a sair de casa). Depois de matutar sobre a estranha cisma, o psiquiatra recomendou-lhe que, durante três dias, ficasse recluso em um quarto, repetindo, sem parar: "Eu sou um homem, um ser humano perfeitamente normal". E lá se foi nosso cismado a repetir a frase, sem cessar. Passados os três dias, tornou ao psiquiatra que lhe perguntou: "O que o senhor é?". Respondeu, sem pestanejar: "Sou um grão de milho". O psiquiatra mandou-o voltar à reclusão, por dez dias, a repetir: "Eu sou um homem, um ser humano perfeitamente normal". E lá ficou nosso amigo a cumprir a recomendação. Depois dos dez dias, voltou e o psiquiatra perguntou-lhe: "O que o senhor é?". Respondeu, novamente sem pestanejar: "Eu sou um grão de milho". O psiquiatra não mudou o tratamento, só aumentou o prazo (parece que tinha alguma afinidade com um tal de Goebbels). Mas resolveu internar o camarada, mantê-lo recluso em sua clínica, para poder exercitar-se sem desvios de atenção. E foi o paciente (tem de ser muito paciente, não?) à nova reclusão e à sistemática e entediante repetição, ora com maior prazo de validade: "Eu sou um homem, um ser humano perfeitamente normal". Vencido o prazo, retornou ao psiquiatra e veio a pergunta: "O que o senhor é?". Declarou, maquinalmente (ainda sem pestanejar): "Eu sou um homem, um ser humano perfeitamente normal". O psiquiatra exultou: "Parabéns! O senhor venceu, está bem resolvido agora. Pode, pois retornar à sua casa". Surpreendeu-se com a reação do paciente recém curado: "Quero ficar aqui, doutor, não quero ir para casa". O psiquiatra obtemperou: "Na sua casa o senhor ficará melhor, já tem intimidade, terá companhia de seus parentes.... Por que não quer ir para casa?". "Não, doutor! Não quero! É que lá tem muitas galinhas". O psiquiatra não se conteve e, com um toque de impaciência, disse: "Mas o senhor nada tem a temer! O senhor sabe com certeza que o senhor é um homem, um ser humano perfeitamente normal, ora!". Foi quando o paciente deu termos definitivos à questão:
"Sim, doutor! Eu sei que sou um homem, um ser humano perfeitamente normal. Mas as galinhas podem pensar que ainda sou um grão de milho".
Imagem editada de vídeo: YouTube.
https://www.youtube.com/watch?v=KNutzJeAs5E
Dizia-se que um determinado sujeito cismou - e cismou com convicção - que era um grão de milho. Passou a esconder-se dos galináceos e até dos pássaros capazes de engolir um grão de milho sem esforço.
Como todos se incomodavam com isso, acabou em um psiquiatra (levado na marra por alguém, claro, porque não se atrevia a sair de casa). Depois de matutar sobre a estranha cisma, o psiquiatra recomendou-lhe que, durante três dias, ficasse recluso em um quarto, repetindo, sem parar: "Eu sou um homem, um ser humano perfeitamente normal". E lá se foi nosso cismado a repetir a frase, sem cessar. Passados os três dias, tornou ao psiquiatra que lhe perguntou: "O que o senhor é?". Respondeu, sem pestanejar: "Sou um grão de milho". O psiquiatra mandou-o voltar à reclusão, por dez dias, a repetir: "Eu sou um homem, um ser humano perfeitamente normal". E lá ficou nosso amigo a cumprir a recomendação. Depois dos dez dias, voltou e o psiquiatra perguntou-lhe: "O que o senhor é?". Respondeu, novamente sem pestanejar: "Eu sou um grão de milho". O psiquiatra não mudou o tratamento, só aumentou o prazo (parece que tinha alguma afinidade com um tal de Goebbels). Mas resolveu internar o camarada, mantê-lo recluso em sua clínica, para poder exercitar-se sem desvios de atenção. E foi o paciente (tem de ser muito paciente, não?) à nova reclusão e à sistemática e entediante repetição, ora com maior prazo de validade: "Eu sou um homem, um ser humano perfeitamente normal". Vencido o prazo, retornou ao psiquiatra e veio a pergunta: "O que o senhor é?". Declarou, maquinalmente (ainda sem pestanejar): "Eu sou um homem, um ser humano perfeitamente normal". O psiquiatra exultou: "Parabéns! O senhor venceu, está bem resolvido agora. Pode, pois retornar à sua casa". Surpreendeu-se com a reação do paciente recém curado: "Quero ficar aqui, doutor, não quero ir para casa". O psiquiatra obtemperou: "Na sua casa o senhor ficará melhor, já tem intimidade, terá companhia de seus parentes.... Por que não quer ir para casa?". "Não, doutor! Não quero! É que lá tem muitas galinhas". O psiquiatra não se conteve e, com um toque de impaciência, disse: "Mas o senhor nada tem a temer! O senhor sabe com certeza que o senhor é um homem, um ser humano perfeitamente normal, ora!". Foi quando o paciente deu termos definitivos à questão:
"Sim, doutor! Eu sei que sou um homem, um ser humano perfeitamente normal. Mas as galinhas podem pensar que ainda sou um grão de milho".
Imagem editada de vídeo: YouTube.
https://www.youtube.com/watch?v=KNutzJeAs5E
9 de jul. de 2020
POEMINHA - VOSSA EXCELÊNCIA
Se em achar-se "Excelência"
reside toda a essência
da arrogância,
nada de novo.
Excelência é o povo!
Imagem: SINPOFESC - Sindicato dos Policiais Federais de Santa Catarina.
8 de jul. de 2020
SARGENTO ABIMAEL INSATISFEITO COM SEUS VENCIMENTOS
Foi por volta de 1973, na Chefia do Estado Maior (não confundir com o Estado do Amazonas) da Polícia Militar de Minas Gerais. Capitão Secretário, tinha como auxiliar o Sargento Abimael (não me recordo do nome completo). Muito bom datilógrafo, assíduo ao trabalho, mas apresentava certa instabilidade: ora estava muito bem humorado, ora estava reclamão.
Foi na "vibe" de reclamão que chegou ao trabalho cuspindo marimbondo, sem se dirigir especificamente a alguém: "Não está dando! Estou ganhando muito pouco e o dinheiro não dá! Muito difícil manter a família e minha mulher não anda para brincadeira! Acho até que minha mulher vai acabar desquitando de mim, por incompratibilidade de gêneros!
Imagem: Enxaqueca com.br
https://www.enxaqueca.com.br/falta-de-dinheiro/
Foi na "vibe" de reclamão que chegou ao trabalho cuspindo marimbondo, sem se dirigir especificamente a alguém: "Não está dando! Estou ganhando muito pouco e o dinheiro não dá! Muito difícil manter a família e minha mulher não anda para brincadeira! Acho até que minha mulher vai acabar desquitando de mim, por incompratibilidade de gêneros!
Imagem: Enxaqueca com.br
https://www.enxaqueca.com.br/falta-de-dinheiro/
4 de jul. de 2020
POEMINHA DA DÚVIDA
Vida
Vida
em dúvida
não é vida.
Olvida!
http://alimentodiario.net/onde-ha-duvida-nao-existe-a-fe/
3 de jul. de 2020
2 de jul. de 2020
CRIAS DA POMBINHA - ACOMPANHANDO O DESENVOLVIMENTO DOS FILHOTES
A mãe já os deixa sós no ninho por longo tempo. Deve ter ido buscar comidinha para eles mas está demorando muito. Terá encontrado alguma maritaca faladeira, de umas que tem muito por aqui, e ficado batendo papo? Não vi, ainda, a cara do pai, que deveria estar cuidando. Enquanto isto, os dois ficam sozinhos, correndo o risco de um gato malvado pensar besteira.
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