De quando eu verso.
Ego
Canto o canto no canto
Acuado, como presa frente à fera
Grito alto profano mas livre
Das amarras vivazes que torturam e alucinam.
Pinto calma o quadro da vida
Solenemente intento vejo
Tudo e nada cada qual a seu tempo
E não me envergonho de mostrar a todos
Tal qual o Tejo
O terno embalo da felicidade que me acaricia.
Dito o fato verdadeiro vivido
Trago no peito a honra do soldado que volta da guerra
Medalhado na vitória feliz,
Dos sofrimentos, o posto,
Das dores da vida, o pranto, o preço e o custo.