Assisti, ontem, ao evento comemorativo do Brasileirão 2018. De cara, vou falando do que não gostei, para encerrar com o que gostei. Os mestres de cerimônia - ela e ele - não me agradaram. Ela, para mim, apenas bonita. Ele - parece-me que atua como humorista - entendeu de fazer micagens, flagrantemente querendo "tomar" o palco. As estrelas eram os campeões, os jogadores selecionados como melhores... Penso que o mestre de cerimônias é mero apresentador e quanto mais discreto melhor. Questão só de opinião, sub censura, como costumam gostar os pareceristas.
Provavelmente por não estar gostando da apresentação, acabei achando as ações uma changuana.
Destaco, então, o que encontrei de bom.
Primeiro, a Marta, hexa melhor do futebol feminino. Emoção junto com a mãe, em ato de homenagem. Só uma coisa incomoda-me: não ter visto a Marta jogando entre homens. Não sou daqueles que pensam que tudo que homem faz mulher também pode e deve fazer e vice versa. Mas que a Marta jogava muito mais bola do que um monte de marmanjos isso jogava. Muito mais técnica. Poderia até perder no físico, circunstâncias naturais. Mas iria dar muita caneta, muito chapéu, marcar muitos gols bonitos. Uma pena não ter visto!
Segundo: Uma senhora apresentou seu filho deficiente. Adotivo. Disse que era a décima quarta na fila de adoção. Os (as) que a antecediam declinaram do direito. "Não sei por que desistiram", disse, o que me levou a pensar em maldade. Mas ela emendou de sem-pulo: "Sei sim. Foi porque era para ele ser meu filho". Levava-o ao estádio para torcer pelo Palmeiras. Emocionante um vídeo em que ela aparece "irradiando" o jogo para o filho, com muito entusiasmo, passando-lhe o que a ele era impossível ver. Profunda emoção! Instado a dizer algo, o garoto manifestou-se: "fica, Dudu". Um delírio!
Imagem: Tweet247.
https://www.tweet247.net/brazil/fica%20dudu
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