Dona Ephigenia - minha Mãe - estaria completando, hoje, 115 anos. Tivemos convivência ótima. É uma das pessoas que mais admirei na vida. Inteligente, sedenta de conhecimento, artista, Mãe zelosa e muito brava. Enfrentou as dificuldades de seu tempo e as das nossas condições com altivez e coragem. Sempre buscava soluções. Há muito o que dizer sobre ela. No entanto, o interesse, agora, é rememorar que - como se gabava - deixou para o Brasil nove filhos (cinco homens e quatro mulheres) na totalidade trabalhadores e produtivos. E, pessoalmente, rememorar muitos momentos de companheirismo, de contemplação de belezas e de luares, de música, de passeios, de levar suas crias para assistir ao carnaval de rua, ao cinema, a teatro, a óperas. Maior do que a saudade, a gratidão pela herança cultural que nos legou.
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