Não vi, mesmo, em 1962, tanta preocupação da imprensa com quem seria o substituto de Pelé, como vejo em 2022 a preocupação com a ausência de Neymar. No início, parecia até que só ele tinha machucado, nada sobre o lateral Danilo. Só vi repórteres e comentaristas falarem de Danilo depois que vi, em rede social, que a imprensa só falava em Neymar, como se nada tivesse acontecido com Danilo.
Se não me falha a memória - já que lá se foram sessenta anos - o que me lembro é de que, com Pelé machucado, substituiu-oAmarildo - o "Pocesso" de Nelson Rodrigues. Portou-se muito bem, fez três gols e deu uma assistência para Zito marcar.
Quantos craques naquela seleção: Gilmar, Djalma Santos, Mauro, Zózimo, Nilton Santos, Zito, Didi, Garrincha, Vavá, Pelé (Amarildo) e Zagallo.
Garrincha acabou por roubar a cena e de "garçom", passou a fazer "de um tudo": driblou, lançou, fez quatro gols (vários modelos) e deu três assistências. Acabou eleito o melhor daquela copa.
Para considerarmos o futebol brasileiro o melhor do mundo precisamos ter um time que tenha pelo menos mais um jogador de grande peso além do "estrela", e, quando necessário, buscar a superação no desempenho do conjunto.
Foto de Amarildo (editada em cores): facebook (Memórias do esporte).
https://www.facebook.com/memoriasdoesporteoficial/photos/a.1789236944703325/2518189395141406/?type=3
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