Há mais de um ano, explicitei minha insatisfação com o serviço de telefonia celular, especialmente o da Tim, que é o que uso. Foi quando a Anatel suspendeu a venda de celulares e de linhas por um prazo de três meses e o Ministério das Comunicações desmereceu a autonomia da Agência, reduzindo o prazo, sob o argumento de que quinze dias eram bastantes. Especificamente, fiquei danado porque a Tim mandou-me uma mensagem, dizendo que estava adotando providências, e coisa e loisa... Tentei comunicar-me com a Tim, dizendo que não estava de acordo, muito menos satisfeito. A mensagem ainda está encravada em minha caixa de saída. Ou seja: a Tim fala comigo quando quer e o que quer. Eu não consigo retrucar. Não obstante, o Código de Defesa do Consumidor é festejado como um dos melhores do mundo. Mas a defesa do consumidor, para valer, é muito complicada. Minha insatisfação poderá ser vista em http://cadikimdicadacoisa.blogspot.com.br/2012/07/mensagem-da-tim-em-meu-celular-nao.html, http://cadikimdicadacoisa.blogspot.com.br/2012/07/agora-anatel-parece-que-as-omissoes-nao.html e http://cadikimdicadacoisa.blogspot.com.br/2012/07/a-anatel-e-independente-e-nao-se.html.
Agora, a telefonia celular volta a expandir-se: um dígito a mais nos números de celulares do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Um especialista diz que vai folgar as operações. Será mesmo? Acho que já estão é vendendo mais linhas, o que, no meu modo de ver, deteriora a qualidade dos serviços, que já não andam lá essas coisas.
Não sou matemático e nem passo perto de análise combinatória (é como o caviar do Zeca Pagodinho: "nunca vi, nem comi, só escuto falar"). Mas se os capazes de fazer essas continhas deitarem-se sobre o assunto, poderão dizer-me quantas centenas, milhares ou milhões de novas linhas que um único e inocente dígito colocado à frente dos números antigos poderá proporcionar.
O governo acha bom, porque gera impostos. O direito do consumidor...
Imagem: FOTOSEARCH
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