Eram duas senhoras conversando na fila do banco. Fila não, porque se fosse não me teria sido possível ouvir. Era aquela sala com cadeiras para o cliente poder esperar sentado. Uma delas com uns três extratos ou comprovantes de depósito ou de transferência, ou pagamento, coisa parecida. Ouvi-a falando para a outra:
- Se eu "tou" devendo a alguém, ele me cobra. O banco não.
A outra estranhou. A primeira continuou:
- Vejo a pessoa todos os dias e me lembro de que estou devendo a ela.
Arrematou, fechando questão: prefiro dever ao banco.
É um critério, ora bolas. Se não vai ao banco todos os dias, não se lembra, todos os dias, de que deve ao banco. E não está devendo a qualquer pessoa que esteja encontrando todos os dias, e que poderá cobrar dela. Essa tranquilidade pode compensar a diferença de juros, não se importando quão grande seja. Cada um sabe onde o sapato aperta, uai!...
Imagem: UOL economia Finanças pessoais
http://economia.uol.com.br/financas-pessoais/noticias/redacao/2014/08/27/lista-negra-a-partir-de-quando-o-nome-fica-sujo-e-como-limpar.htm
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