A cidade de Patos de Minas passou a integrar, hoje, o rol daquelas em que já ocorreram assaltos, com reféns. Patos não havia experimentado isto até hoje e, portanto, resultou alvoroço.
Em uma sala de espera, ouvi uma mulher e um homem conversando. Estavam atrás de mim e, portanto, só ouvi.
Falaram da falta de segurança, da impunidade, de que a imprensa acusa policiais que praticam violência contra bandidos, enfim, que os bandidos estão em vantagem, porque, nas mãos da polícia, estão seguros, enquanto que, soltos, levam insegurança aos cidadãos.
A solução apresentada pelo homem é que achei esdrúxula, produto de uma imaginação já cansada de saber da violência sem controle. Disse ele:
"Deveriam prender esses assaltantes, colocá-los em uma cadeia, 'botar' um monte de pedras, em um dos lados, e fazê-los transportá-las para o outro, serviço de tal monta que gastariam o dia todo para executá-lo. No dia seguinte, mandariam os presos retornarem todas as pedras para o lugar de onde as tivessem tirado."
Pensar uma solução como essa decorre, na verdade, do fato de os governos não encontrarem solução para o estado de insegurança.
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