30 de jul. de 2015
UM PRATTO CHEIO! DEU GALO! "VENCER SEM PERIGO É TRIUNFAR SEM GLÓRIA!"
Foi um jogaço! Muito rápido, poucas faltas (algumas o juiz deixou de apitar), um jogo limpo. Um jogo que classifico naquela categoria: quando um time bom vence com grande vantagem um outro time bom, tudo deu certo para o primeiro e tudo deu errado para o segundo. O São Paulo teve oportunidades evidentes, antes que o Atlético Mineiro tivesse marcado. Mas faltou alguma coisa (além de ter sobrado perna do Rafael Carioca, em uma bola chutada por Luiz Fabiano, a qual acabou indo a escanteio). Acho que o Atlético foi mais organizado e mais consciente durante todo o jogo. O São Paulo criou jogadas que poderiam ter resultado em placar menos apertado, em empate e até em vitória. No entanto, o Galo foi mais preciso, em um jogo importante, contra um adversário de categoria, e que implicava manter vantagem na tabela sobre o Corinthians, o mais próximo perseguidor.
Lembrou-me uma fala de Don Rodrigo de Bivar, em "El Cid", quando desafiou para um duelo o seu sogro - a melhor espada de Espanha: "vencer sem perigo é triunfar sem glória".
Três gols de Lucas Pratto.
Foi, de fato, um Pratto cheio!
Foto: Gazeta do Povo.
http://www.gazetadopovo.com.br/esportes/futebol/campeonato-brasileiro/com-3-gols-de-lucas-pratto-atletico-mg-bate-o-sao-paulo-e-segue-na-lideranca-0qk9zldhkbqjr2goedoyq4eu5
29 de jul. de 2015
O POETA WANDER PORTO DÁ O AR DE SUA GRAÇA
Copiada no facebook, com pedido de autorização para colar, ainda pendente, esperando que meu amigo Wander se manifeste a respeito. Acho que irá autorizar. Assim, antecipo-me. Vale o risco.
SINAL DE PAZ
Ando atrás
de um sinal de paz.
Mas a nega é teimosa,
manhosa, tinhosa
e não volta atrás.
Ando atrás
de um sinal de paz.
Mas Sadam tem herdeiro
no mesmo terreiro
aonde pensam que jaz.
Ando atrás
de um sinal de paz.
Mas a águia altaneira que segue na espreita
ainda não é capaz.
Imagem: Blog do Seu Alípio.
https://blogdoseualipio.com.br/fe-perseverante-imitando-a-aguia/
de um sinal de paz.
Mas a águia altaneira que segue na espreita
ainda não é capaz.
Imagem: Blog do Seu Alípio.
https://blogdoseualipio.com.br/fe-perseverante-imitando-a-aguia/
28 de jul. de 2015
UM LIVRO APARENTEMENTE (PELO MENOS) INÚTIL. NEM CHEGA PERTO DE MINHAS PREFERÊNCIAS.
Estava buscando um método para violão, do Paulinho Nogueira, na rede, quando deparei com o anúncio de vários livros, dentre eles um que me chamou a atenção, pela aparente inutilidade (no mínimo parcial) para mim. Estava lá:
Pelo menos quanto ao título, é para mim inteiramente inútil. Setenta e cinco anos não são setenta e cinco dias e, desde que coloquei meu primeiro voto em uma urna, não precisava que ninguém me mandasse parar de acreditar.
Quanto ao "por que", não vou somar, aos que já tenho, quaisquer motivos do autor.
Não sei se os brasileiros amam o Estado. E fala-se muito que não confiam nos políticos. No entanto, votam neles, já que está arraigada em nós a idéia de que temos de votar em alguém. Sem contar que o STE faz um enorme esforço para convencer os brasileiros de que não devem votar em branco nem nulo. Será que o brasileiro vota em alguém pela necessidade de poder falar mal de alguém, sem demonstrar completa e absoluta insatisfação? bobeira, mesmo? um patriotismo exacerbado?
Desculpe-me o autor: não vou ler o livro só para ficar sabendo de uma circunstância que nada muda. Preferi buscar o livro "Vocabulário do Choro" e comprei. Mesmo que não consiga tocar melhor a minha flauta, será mais gratificante. Mas acho lamentável!
26 de jul. de 2015
24 de jul. de 2015
SEMPRE OS IPÊS AMARELOS!
Tenho uma grande ligação com ipês amarelos. Não só os acho lindos, como guardo boas recordações.
Infelizmente, não temos mais o ipê "dos Maristas", que tombou há algum tempo. Mas a cidade ainda está tingida, aqui e ali, daquele amarelo brilhante que só os ipês oferecem. Menos
escandalosos do que o "dos Maristas", mas orgulhosos de suas belezas.
Infelizmente, não temos mais o ipê "dos Maristas", que tombou há algum tempo. Mas a cidade ainda está tingida, aqui e ali, daquele amarelo brilhante que só os ipês oferecem. Menos
escandalosos do que o "dos Maristas", mas orgulhosos de suas belezas.
O extinto ipê "dos Maristas" |
19 de jul. de 2015
LUA E ESTRELAS ALINHAM-SE À FRENTE DA MINHA JANELA
Parece que as cenas são sempre iguais. Mas não! A cada dia, uma pequena modificação; a cada semana, um pouco mais... ao longo do tempo...
Hoje, ao anoitecer, deparei com estrelas alinhando-se à lua. Mais tarde, uma nova situação. Quatro fotos mostram as variações.
Hoje, ao anoitecer, deparei com estrelas alinhando-se à lua. Mais tarde, uma nova situação. Quatro fotos mostram as variações.
A busca do alinhamento acima da cidade. |
A mesma situação, no firmamento apenas. |
Agora, só a lua e uma estrela, acima das luzes da cidade. |
Lua e estrela soltas no firmamento, alinhadas. |
DE 1950 PRA CÁ A IMPRENSA MUDOU NADA. OU PRA PIOR.
A SporTV está transmitindo matéria sobre a perda da Copa do Mundo de 1950 pela seleção brasileira (assisti duas vezes). Na verdade, foi um vice-campeonato. Mas isto não conta. Mostrou depoimentos de alguns jogadores.
Jair da Rosa Pinto, armador daquela seleção, disse que a revista "O Cruzeiro", a poderosa daquele tempo, destacou um repórter para cada jogador, para produzir a "semana de um campeão". A euforia dos jornalistas levava a seleção brasileira às alturas, campeã por antecipação. Segundo encontramos em "P@rtes" (http://www.partes.com.br/2014/03/27/barbosa-e-a-dor-quem-nao-quis-calar/#.VauzFqRVhBc), citando Orlando Duarte, o jornal "O MUNDO" antecipou a vitória:
Um jogador (a memória não ajudou e não encontrei na internet) disse que os jogadores nem podiam comer tranquilamente, porque suas refeições eram interrompidas ora por repórteres, buscando entrevistas, ora por políticos buscando fotos (não era tempo de selfie) para campanhas de candidaturas. Contou que, na manhã do jogo, Flávio Costa retirou os jogadores da concentração e levou-os para o Maracanã, aonde comeram sanduíches.
A gente percebe, ainda, até hoje, incursões de jornalistas querendo entrevistas - e, mais sério - entrevistas exclusivas. Reclamam quando a Comissão Técnica restringe acesso.
O que sinto é que se trata de conflito entre duas profissões com objetivos diferentes: uns querem jogar futebol, ganhar jogos, ser campeões; outros querem primazia de seus veículos, com notícias novas e exaltações a jogadores e à seleção, desde os preparativos até a final do campeonato. Se a seleção ganhar, a mídia ganha tudo, desde o início dos treinamentos; se a seleção perder, a mídia pelo menos ganhou o "meio de campo".
Foto (texto inclusive): PressFut - A CASA DO FUTEBOL.
https://pressfut.com/post/a-pena-perpetua-de-barbosa-goleiro-do-maracanazo/
Jair da Rosa Pinto, armador daquela seleção, disse que a revista "O Cruzeiro", a poderosa daquele tempo, destacou um repórter para cada jogador, para produzir a "semana de um campeão". A euforia dos jornalistas levava a seleção brasileira às alturas, campeã por antecipação. Segundo encontramos em "P@rtes" (http://www.partes.com.br/2014/03/27/barbosa-e-a-dor-quem-nao-quis-calar/#.VauzFqRVhBc), citando Orlando Duarte, o jornal "O MUNDO" antecipou a vitória:
“Na manhã do domingo da final, os jornais não seguraram a euforia. Todos apontavam o Brasil como campeão do mundo. Um deles, O MUNDO, colocou uma foto do time perfilada com a seguinte manchete: “Eles são os campeões do mundo”. Orlando Duarte em Paixão – O Brasil de Todos os Mundiais, página 64, Editora Abook, São Paulo, 2013″
Um jogador (a memória não ajudou e não encontrei na internet) disse que os jogadores nem podiam comer tranquilamente, porque suas refeições eram interrompidas ora por repórteres, buscando entrevistas, ora por políticos buscando fotos (não era tempo de selfie) para campanhas de candidaturas. Contou que, na manhã do jogo, Flávio Costa retirou os jogadores da concentração e levou-os para o Maracanã, aonde comeram sanduíches.
"A pena perpétua de Barbosa, o goleiro do 'maracanazo'". |
O que sinto é que se trata de conflito entre duas profissões com objetivos diferentes: uns querem jogar futebol, ganhar jogos, ser campeões; outros querem primazia de seus veículos, com notícias novas e exaltações a jogadores e à seleção, desde os preparativos até a final do campeonato. Se a seleção ganhar, a mídia ganha tudo, desde o início dos treinamentos; se a seleção perder, a mídia pelo menos ganhou o "meio de campo".
Foto (texto inclusive): PressFut - A CASA DO FUTEBOL.
https://pressfut.com/post/a-pena-perpetua-de-barbosa-goleiro-do-maracanazo/
18 de jul. de 2015
TRAUMA DE 2014
Achava que não me importava mais lembrar daquele jogo com a Alemanha. Ledo engano! Assistindo a um jogo de volei, o narrador disse que estava um set a 1. Me deu um trem ruim, sô!...
17 de jul. de 2015
16 de jul. de 2015
13 de jul. de 2015
ESTRELA DO ANOITECER
Tarde noite em Patos de Minas e lá está ela, a estrela mais bela. Continua namorando-me escandalosamente (http://cadikimdicadacoisa.blogspot.com.br/2015/06/uma-namorada-audaciosa-e-insistente.html). Ou serei eu quem a namora à traição? Sempre na espreita para ver se está lá.
12 de jul. de 2015
QUANDO A MÁGICA É BOA
A gente pode colher flores muito bonitas no meio do mato. A gente pode sentir como amigas pessoas que nem conhece. A rede permite que nos cheguem, através de amigos, a gente nem sabendo bem como.
Aconteceu de meu amigão Marcos Rassi postar algo no feice, com a observação "É isso, Gavião", seguido de "Seu Ribeiro". Na pressa da leitura, não me escapou a sensibilidade da coisa. Amigo do Gavião, não sabia do "Seu Ribeiro". Respondi ao Marcos Rassi que achava que o Gavião não se importaria se trouxesse o texto para cá. Achei que pertencia ao Gavião. No entanto, o texto é do Seu Ribeiro, que pelo visto, não cuida de exclusividade. Cuidou foi postar, in box, liberando-o, sem conhecer-me:
"Olá, Marco Antônio! Pode enviar o texto do Cego e o violeiro na rodoviária para o seu blog, sim! Não comentei lá pois não tenho permissão para fazê-lo! Se divulgar no blog, gentileza me passa o endereço do mesmo! Fraterno abraço".
Pois é, Seu Ribeiro, sensibilidade não carece de autorização, mesmo porque pode ser proibida a reprodução de uma obra de arte, mas ninguém pode impedir alguém de senti-la. Você mostrou sua generosidade, mesmo sem me conhecer. Vai aí, então, a sua estória, que me emocionou muito:
"Comprei a passagem na Rodoviária de BH e me sentei no salão de espera, pois o ônibus só sairia quarenta minutos depois! Enquanto aguardava os minutos finais para descer até a plataforma de embarque, reparei que todas as pessoas sentadas naquelas cadeiras próximas a mim estavam conectadas a internet, com seus olhos e dedos presos aos celulares, menos um senhor de idade que era cego e eu. Meio incomodado com aquele silêncio todo, que nunca existiria na rodoviária, tirei meu violão da capa e comecei a pontear uma de minhas músicas e, enquanto tocava, notei que quase todos os celulares estavam virados para mim. Alguns tiravam fotos e outros me filmavam. Terminei a cantiga e guardei calmamente meu violão enquanto os olhares e dedos se voltavam velozes para seus aparelhos - ninguém falou comigo. Minutos depois, levantei-me para ir para a plataforma de embarque quando, de repente uma criança me puxou e me deu uma nota de R$20,00 e disse: 'Meu vô pediu para te entregar'. Recebi o dinheiro e perguntei a ela como era o nome dele e ela disse Nicodemos. Tirei um CD que estava no bolso da capa do violão, dediquei ao Cego Nicodemos, pedi a ela para entregá-lo e desci correndo as escadas rumo ao embarque, pensando com meus botões: 'Como ele adivinhou que eu estava cantando pra ele?!' ".
Imagem (foto de Ismael Vilaça): Senhores de Engenhos.
http://senhoresdeengenhos.blogspot.com.br/p/seu-ribeiro.html
Aconteceu de meu amigão Marcos Rassi postar algo no feice, com a observação "É isso, Gavião", seguido de "Seu Ribeiro". Na pressa da leitura, não me escapou a sensibilidade da coisa. Amigo do Gavião, não sabia do "Seu Ribeiro". Respondi ao Marcos Rassi que achava que o Gavião não se importaria se trouxesse o texto para cá. Achei que pertencia ao Gavião. No entanto, o texto é do Seu Ribeiro, que pelo visto, não cuida de exclusividade. Cuidou foi postar, in box, liberando-o, sem conhecer-me:
"Olá, Marco Antônio! Pode enviar o texto do Cego e o violeiro na rodoviária para o seu blog, sim! Não comentei lá pois não tenho permissão para fazê-lo! Se divulgar no blog, gentileza me passa o endereço do mesmo! Fraterno abraço".
Pois é, Seu Ribeiro, sensibilidade não carece de autorização, mesmo porque pode ser proibida a reprodução de uma obra de arte, mas ninguém pode impedir alguém de senti-la. Você mostrou sua generosidade, mesmo sem me conhecer. Vai aí, então, a sua estória, que me emocionou muito:
"Comprei a passagem na Rodoviária de BH e me sentei no salão de espera, pois o ônibus só sairia quarenta minutos depois! Enquanto aguardava os minutos finais para descer até a plataforma de embarque, reparei que todas as pessoas sentadas naquelas cadeiras próximas a mim estavam conectadas a internet, com seus olhos e dedos presos aos celulares, menos um senhor de idade que era cego e eu. Meio incomodado com aquele silêncio todo, que nunca existiria na rodoviária, tirei meu violão da capa e comecei a pontear uma de minhas músicas e, enquanto tocava, notei que quase todos os celulares estavam virados para mim. Alguns tiravam fotos e outros me filmavam. Terminei a cantiga e guardei calmamente meu violão enquanto os olhares e dedos se voltavam velozes para seus aparelhos - ninguém falou comigo. Minutos depois, levantei-me para ir para a plataforma de embarque quando, de repente uma criança me puxou e me deu uma nota de R$20,00 e disse: 'Meu vô pediu para te entregar'. Recebi o dinheiro e perguntei a ela como era o nome dele e ela disse Nicodemos. Tirei um CD que estava no bolso da capa do violão, dediquei ao Cego Nicodemos, pedi a ela para entregá-lo e desci correndo as escadas rumo ao embarque, pensando com meus botões: 'Como ele adivinhou que eu estava cantando pra ele?!' ".
Imagem (foto de Ismael Vilaça): Senhores de Engenhos.
http://senhoresdeengenhos.blogspot.com.br/p/seu-ribeiro.html
10 de jul. de 2015
EXPLICAR-SE
EDIÇÃO EM 23/05/2016: tenho ouvido muitas explicações sobre envolvimentos em lava-jato e quejandos, quase sempre pelas "defesas" dos fulanos, que preferem não dar a cara a tapas. Hoje, vejo novidade: Agora, vejo na "Folha de São Paulo", que "Conversa com Sérgio Machado não traz nada ilegal, diz advogado de Jucá" (http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/05/1774018-em-dialogos-gravados-juca-fala-em-pacto-para-deter-avanco-da-lava-jato.shtml). Mais cedo, havia ouvido, no "Bom Dia Brasil" (essa Globo...), notícias dessa conversa de Jucá com Machado, com menos detalhes do que na notícia da Folha de São Paulo (nesta, um papo bastante longo). Tenho a impressão de que, pelo "Bom Dia Brasil", quem transmitiu a notícia disse que Jucá havia dado informações, que não consigo reproduzir, mas que, para mim, vão encontrar incongruências em algumas partes da transcrição do diálogo contido na "Folha de São Paulo" (procurei gravação do diálogo mas, na página do G1
(http://g1-globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2016/05/gravacoes-indicam-que-juca-sugeriu-pacto-para-deter-avanco-da-lava-jato.html)
está que "não foi possível exibir o vídeo", estando no texto os "esclarecimentos" atribuídos a Jucá). Se minha impressão está correta, do que ouvi pelo "Bom Dia Brasil", Jucá deu a cara a tapas, ainda que tergiversando (no meu entendimento, claro, baseado em que a decodificação da mensagem é feita pelo receptor e não pelo transmissor). Sem descartar, porém, o comparecimento de advogado (http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/05/1774021-conversa-com-sergio-machado-nao-traz-nada-ilegal-diz-advogado-de-juca.shtml), para emitir o que considero mais opinião pessoal sobre a personalidade de Jucá do que para formular explicações.
Voltemos, então, ao texto original desta página, que penso justificar esta edição.
Quando uma organização ou pessoa qualquer precisa de que várias pessoas compareçam, em várias oportunidades, para explicá-la, é porque não consegue explicar-se por si própria.
(edição em negrito, no texto original)
A propósito:
Imagem e frase: kdfrases.
6 de jul. de 2015
MARCELO BARRETO DISSE QUE JOGADOR NÃO PODE DIZER BOM DIA AO JUIZ. A CRÍTICA DE MARCELO NÃO CONCORRE PARA MELHORAR A DISCIPLINA NO FUTEBOL
Foi agorinha há pouco, no programa "Seleção", no SporTV. Discutiam a conduta de Anderson, do Internacional, que "louvou" a mãe do auxiliar do juiz e foi expulso. Bob Faria disse que a acomodação das relações árbitros - jogadores parece-lhe como afinar um instrumento de corda: estica-se a corda além do tom e, depois, relaxa até que chegue no tom. Mas ou menos isto.
Foi quando Marcelo Barreto comentou que, por enquanto, jogador não pode nem dar bom dia ao juiz. Também mais ou menos isto. Não me lembro se ele mesmo ou outro participante lembrou que Anderson retorna da Europa, especialmente da Inglaterra e que, naquele país, há mais liberdade de relacionamento dos jogadores com o juiz.
Meu Deus! Fala-se em desenvolver nosso futebol. E ainda há gente achando juiz um ser tão prepotente (a palavra não foi dita), a ponto de não se lhe poder dizer bom dia.
Não acompanho jogos na Europa, em geral, menos ainda na Inglaterra. Mas acompanho no Brasil. E o que vejo são jogadores correndo em grupo para cima do árbitro, quando apita qualquer falta; vejo jogadores espetando o indicador no peito do juiz: vejo jogadores empurrando o adversário para saída do gramado, em ato de substituição, como se fosse autoridade na partida e não jogador.
Prefiro o respeito radical, de parte a parte. Prefiro que só o capitão possa dirigir-se ao juiz, em qualquer circunstância. Demais que se afastem.
Para dizer a verdade, prefiro como no voleibol - aí sim, assisto a muitos jogos internacionais e vejo que em todos os países a disciplina de jogo é a mesma: só o capitão fala; se um jogador dirige reclamação ao juiz, costuma ser "amarelado". Se insistir, vermelho e, aí, um ponto para o adversário.
Vejamos nos jogos de ontem: depois de gritar um palavrão para o auxiliar, Anderson, entrevistado, disse que "Tem que existir diálogo" (está em https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3909210118884130113#editor/target=post;postID=8421158039243806473). Pergunto: havia nível para diálogo?
Num outro jogo, no mesmo dia, o jogador Michel Bastos, do São Paulo, ao ser substituído, no jogo contra o Fluminense, saiu dizendo palavrões (o movimento labial permitiu perceber do que se tratava; nem precisava ser craque em leitura labial).
Tenho caminhado no assunto às apalpadelas, evito ir mais direto, mas não resisto: o pessoal do voleibol é muito mais educado do que o do futebol. Pode ser que isto seja um dos fatores da situação do voleibol brasileiro, no concerto internacional.
Foto: Gadoo.
http://www.gadoo.com.br/esportes/jogador-de-futebol-e-expulso-apos-pronunciar-palavrao-durante-jogo/
Foi quando Marcelo Barreto comentou que, por enquanto, jogador não pode nem dar bom dia ao juiz. Também mais ou menos isto. Não me lembro se ele mesmo ou outro participante lembrou que Anderson retorna da Europa, especialmente da Inglaterra e que, naquele país, há mais liberdade de relacionamento dos jogadores com o juiz.
Meu Deus! Fala-se em desenvolver nosso futebol. E ainda há gente achando juiz um ser tão prepotente (a palavra não foi dita), a ponto de não se lhe poder dizer bom dia.
Não acompanho jogos na Europa, em geral, menos ainda na Inglaterra. Mas acompanho no Brasil. E o que vejo são jogadores correndo em grupo para cima do árbitro, quando apita qualquer falta; vejo jogadores espetando o indicador no peito do juiz: vejo jogadores empurrando o adversário para saída do gramado, em ato de substituição, como se fosse autoridade na partida e não jogador.
Prefiro o respeito radical, de parte a parte. Prefiro que só o capitão possa dirigir-se ao juiz, em qualquer circunstância. Demais que se afastem.
Para dizer a verdade, prefiro como no voleibol - aí sim, assisto a muitos jogos internacionais e vejo que em todos os países a disciplina de jogo é a mesma: só o capitão fala; se um jogador dirige reclamação ao juiz, costuma ser "amarelado". Se insistir, vermelho e, aí, um ponto para o adversário.
Vejamos nos jogos de ontem: depois de gritar um palavrão para o auxiliar, Anderson, entrevistado, disse que "Tem que existir diálogo" (está em https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3909210118884130113#editor/target=post;postID=8421158039243806473). Pergunto: havia nível para diálogo?
Num outro jogo, no mesmo dia, o jogador Michel Bastos, do São Paulo, ao ser substituído, no jogo contra o Fluminense, saiu dizendo palavrões (o movimento labial permitiu perceber do que se tratava; nem precisava ser craque em leitura labial).
Tenho caminhado no assunto às apalpadelas, evito ir mais direto, mas não resisto: o pessoal do voleibol é muito mais educado do que o do futebol. Pode ser que isto seja um dos fatores da situação do voleibol brasileiro, no concerto internacional.
Foto: Gadoo.
http://www.gadoo.com.br/esportes/jogador-de-futebol-e-expulso-apos-pronunciar-palavrao-durante-jogo/
OS JUÍZES ESTÃO QUERENDO PÔR ORDEM. É SÓ DIRIGENTES E COMENTARISTAS DE ARBITRAGEM NÃO ATRAPALHAREM
Chamada: "Expulso por reclamação, Anderson protesta: 'Tem que existir diálogo' ". Que tipo de diálogo? "Louvar a Sra. Genitora dele também? |
O jogador, muito do anjinho, ainda pôs as mãos no peito, dando para ver que perguntou, todo inocência: "eu?".
Felizmente, no meu entender, os comentaristas aprovaram a decisão do juiz. Digo "felizmente", porque há muito venho falando sobre comentários em tv, recriminando árbitro que dá amarelo, que expulsa... Quem quiser poderá ver nos links abaixo.
E digo mais "felizmente", porque, se estão querendo mesmo melhorar o nível do futebol brasileiro, até com a criação de um Conselho de Desenvolvimento Estratégico do Futebol Brasileiro, com todas as maiúsculas, penso que a coisa deve começar pela educação dos jogadores, que acham de fazer o que querem em campo, e quando recebem admoestações têm reações muitas das vezes espalhafatosas.
Relaciono abaixo links de matérias sobre o assunto. Há outros comentários no cadikim, que poderei repassar depois.
http://cadikimdicadacoisa.blogspot.com.br/2012/01/como-ficam-os-juizes-de-futebol.html
http://cadikimdicadacoisa.blogspot.com.br/2014/06/juiz-nao-acerta-uma.html
http://cadikimdicadacoisa.blogspot.com.br/2014/06/meus-conflitos-com-arbitragens-em.html
Foto e chamada: FOX SPORTS.
http://www.foxsports.com.br/noticias/207452-expulso-por-reclamacao-anderson-protesta-tem-que-existir-dialogo
4 de jul. de 2015
NAS LETRAS DE NOSSAS CANÇÕES - PEQUENA MARCHA PARA UM GRANDE AMOR
"A lua vai dormir encabulada
na passarela da madrugada.
Meus olhos vão dormir sob a janela
dos olhos dela, dos olhos dela."
Juca Chaves em "Pequena Marcha Para Um Grande Amor".
Para ouvir com o autor (orquestra e coral):
http://letras.mus.br/juca-chaves/369851/
Foto Juca Chaves: NitNegócios.
http://nitnegocios.com/juca-chaves-finalmente-em-pe-quase-no-municipal-de-niteroi/
3 de jul. de 2015
ESPETÁCULO NO PRÓXIMO DOMINGO, 5 JUL, PATOS DE MINAS
Reproduzo mensagem de Daniel Magalhães, artista patense, bacharel em Regência pela UFMG (assisti à formatura, de corpo presente), com onda de pueta e cozinheiro de mão cheia.
Quanto ao talento de artista, assino em baixo. De cozinheiro, nada sei. Só tomei um sorvete não produzido por ele. Gente finíssima!
Em Quinta-feira, 25 de Junho de 2015 22:38, daniel magalhães <daniechuva@yahoo.com.br> escreveu:
Olá,
encaminho este material
sobre o espetáculo "Prelúdio para Desabafos", solicitando
divulgação do espetáculo, data e horário de apresentação.
O espetáculo irá
acontecer no dia 05 de julho, domingo, às 19h no Teatro Municipal
"Leão de Formosa".
Prelúdio
para Desabafos
O espetáculo adota como
tema perguntas e inquietações que insistem se mostrar para os artistas
integrantes com sintoma de suas angústias mais íntimas.
Como viver o cotidiano
profissional do artista sem deixar de lado o tempo e disponibilidade para a
criação?
Como empreender um
projeto artístico, sem deixar se envolver e se preocupar com a sobrevivência do
cotidiano que inclui o trabalho como afinador de pianos e a educação em artes?
Por que é que não estou
em cena? O quanto preciso organicamente estar em cena e como a não realização
dessa ação está ligada ou não ao tempo que me engole ou o quanto posso negociar
com esse tempo?
Como é que o sensível
pode conviver com esse fluxo de vida imposto pelo tempo de cada um?
Todas essas perguntas
são compartilhadas, vividas e tocadas entre os artistas em forma de desabafo.
E os desabafos se
constituem na porta de entrada para o trabalho e preparação do corpo em cena.
É aquilo que antecede
todo e qualquer movimento e se transforma no próprio mover. Por isso é um
prelúdio.
Artistas/Criadores: Daniel
Magalhães, Luciane Segatto e Patrícia Borges
Concepção, direção
artística e dramaturgia: Fernanda Bevilaqua
Iluminação: Bernardo Gondim
Figurino: Isabela Solo
Coletivo 4
"Três artistas
morando em cidades diferentes, mas com os mesmos desejos: produzir arte, a sua
própria arte.
"Prelúdio para
Desabafos" surge da ausência/distância dos nossos desejos, dos amigos,
familiares e daquilo que nos move: a Dança e a Música.
Entre um café e outro,
idas e vindas para Uberlândia e Belo Horizonte, entre uma conversa e
outra...desabafos aconteceram e um espetáculo foi se tecendo, aos nossos olhos,
corações, sob uma direção cuidadosa e especial de Fernanda Bevilaqua.
Nos entregamos às
imersões de criação corporal, às perguntas propulsoras para que os nossos
movimentos tomassem o "corpo" de um, ou melhor, de muitos desabafos.
Até que nos demos conta
de que prelúdios musicais surgiram historicamente de desabafos.
Bernardo nos deu a Luz
(iluminação) do espetáculo...uma luz que se desenha num fio de sensibilidades.
Coletivo 4 se forma
então. Bernardo, Daniel, Luciane e Patrícia. Do desejo e da necessidade de se
alimentar de Arte.
Sem leis de incentivo,
patrocínios, mas com trocas e parcerias."
O quê: Espetáculo
"Prelúdio para Desabafos"
Onde: Teatro Municipal
"Leão de Formosa", Av. Getútilo Vargas, 78.
Quando: Dia 05 de
julho, domingo às 19h
Ingressos à venda:
. Bilheteria do Teatro Municipal
. English Studio Raquel Carvalho - rua Olavo Amorim, 105 - 3061-9713.
. Foto Carlos - Esquina Major Gote c/José de Santana.
. Fucap/Associação Vem Ser - rua Dr. Marcolino, 405;
. Kelly Loureiro Studio de Dança - rua Araguari, 157 - 3821-0600.
R$10,00 meia ou
antecipado
e R$20,00 inteira
Daniel Magalhães
técnico .pianos .
AFINADOR
-31- 9635.0007 -34- 9635.7007
canal youtube: daniel jedi www.afinacao.art.br
músico .bacharel .regência .ufmg
puéta. cozinheiro .
de . mão .
cheia!
DIFICULDADES IMPOSTAS À DEMOCRACIA. MESMO EM TERRA DO TIO SAM!
A notícia era de que uma pessoa interrompeu o presidente Obama, quando falava, nas dependências do palácio. O que penso que ouvi, porque tive de confiar no tradutor, foi que, ante a interrupção (não sei se houve expressão de desagrado de Obama e troco do interruptor), Obama disse:
- Você está na minha casa (salvo equívoco ou mentira do intérprete).
Aí mora a grande dificuldade da democracia: em verdade verdade vos digo: o interruptor estava na sua própria casa, cujo aluguel e demais despesas são pagas pelo povo, por ele inclusive.
Não me teria incomodado se Obama tivesse protestado e dito que o interruptor estava faltando com o respeito ao presidente e, assim, maltratando a casa do Povo. Mas a dele, Obama? Jeito nenhum.
Não é de assustar: já ouvi o presidente do nosso Senado dizer que poderia ter usado o avião, sim, porque é presidente do Senado etc. etc., sendo que nenhum dos etceteras está na relação das possibilidades de uso da aeronave.
Mas se em terra do Tio Sam, que apregoam ser o país mais democrático do mundo, o presidente repele uma interrupção argumentando que o interruptor está na casa dele, presidente, como é que poderei esperar atitudes democráticas aqui no Brasil?
- Você está na minha casa (salvo equívoco ou mentira do intérprete).
Aí mora a grande dificuldade da democracia: em verdade verdade vos digo: o interruptor estava na sua própria casa, cujo aluguel e demais despesas são pagas pelo povo, por ele inclusive.
Não me teria incomodado se Obama tivesse protestado e dito que o interruptor estava faltando com o respeito ao presidente e, assim, maltratando a casa do Povo. Mas a dele, Obama? Jeito nenhum.
Não é de assustar: já ouvi o presidente do nosso Senado dizer que poderia ter usado o avião, sim, porque é presidente do Senado etc. etc., sendo que nenhum dos etceteras está na relação das possibilidades de uso da aeronave.
Mas se em terra do Tio Sam, que apregoam ser o país mais democrático do mundo, o presidente repele uma interrupção argumentando que o interruptor está na casa dele, presidente, como é que poderei esperar atitudes democráticas aqui no Brasil?
2 de jul. de 2015
NAS LETRAS DE NOSSAS CANÇÕES - IDEIAS ERRADAS
"De um verdadeiro amor não se aproveita e não se faz senão aquilo que enobrece. Depois que ele se vai, a gente aceita. A gente bebe, a gente chora, mas esquece."
Dolores Duran e J. Ribamar, em "Ideias Erradas".
Para ouvir com Trio Irakitan:
https://www.youtube.com/watch?v=r07Lf55jjow
Para ouvir com Nana Caymmi:
https://www.youtube.com/watch?v=NcGz7pKyo30
Foto: Acordes.
http://blogacordes.blogspot.com.br/2008/02/cd-em-tributo-dolores-duran-lanado-com.html
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