Poderá, também, ser o de perder o apoio de Roberto Jeferson, caso a filha deste não possa tomar posse do cargo para o qual foi nomeada. Penso que é gastar uma energia enorme para realizar seu sonho de governo - a reforma da previdência - com o risco de o gigante - o todo poderoso presidente da república - vir a perder para o anão - um grupo de advogados trabalhistas que foi a juízo buscando impedir que a filha do Roberto Jeferson seja ministra, briga que acho ruim, como está em http://cadikimdicadacoisa.blogspot.com.br/2012/03/anao-x-gigante-briga-ruim.html.
É claro que não vi o presidente, nem ninguém do governo, ou da base aliada, dizer que a nomeação da filha do presidente do PTB é a antecipada contrapartida da oferta (garantia?) de dezesseis votos. Também não vi ninguém da base aliada negar isso que a imprensa tem noticiado, a barganha votos x nomeação.
Como não está explícito, a gente pode pensar o que der na telha.
Neste caso, não conseguindo entender os motivos por que o presidente obra tanto no afã de atender interesses do Roberto Jeferson - mensaleiro confesso declarado, condenado e cassado, e delator de comparsas - a gente pode pensar que uma das possibilidades de temor do presidente - e aí considera-se a enorme energia que está sendo gasta para segurar a nomeação da moça - é a hipótese de, em vindo a ser barrada na justiça a alçada da dita moça ao cargo de ministra, o Roberto Jeferson vir a deitar falação sobre assuntos que não interessam ao presidente nem à sua base aliada.Incógnita? Uma das três hipóteses? Todas três? Aguardemos os próximos capítulos.
Imagem: IAPEB.
http://iapeb.com.br/agencia-do-ministerio-do-trabalho-em-volta-redonda/
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