Ontem, no jogo Chapecoense x Atlético Mineiro, o juiz teve de prolongar o jogo por dez minutos, coisa que não se via antes do VAR e que, depois dele, ficou rotina.
Não conheço os protocolos do VAR, nem no volei nem no futebol. No volei, é jogo rápido. Já no futebol...
Primeiro, o juiz entabula uma longa conversa com o árbitro de VAR. Discutem, discutem... e, depois de cerca de um longo papo, o juiz resolve ir ver a imagem (várias vezes o narrador pergunta: "por que não foi logo?"). Ir e voltar costuma demorar menos do que o papo. A verificação também não é muito demorada. O juiz retorna, faz aquele sinal cabalístico de um retângulo e decide. Aí é que a porca torce a respeitável caudinha: os jogadores - do time contra quem o juiz decidiu - cercam-no e passam a reclamar, às vezes com atitudes até desrespeitosas. E o tempo correndo...
D'Alessandro, do Internacional, é dos mais "entusiasmados" para peitar juiz. |
Meu sonho, já declarado aqui no cadikim, é ver um jogo terminar prematuramente, por insuficiência de número de jogadores (http://cadikimdicadacoisa.blogspot.com/2017/11/achei-que-o-juiz-iria-realizar-meu-sonho.html). Acho que não o verei realizado. Pode ser pessimismo, velhice ou outra maldade qualquer, mas vejo o futebol descendo ladeira.
Antigamente (nem tanto), os comentaristas reclamavam que os equipamentos eletrônicos de revisão já eram utilizados em vários esportes e que a FIFA não autorizava para o futebol. Argumentavam que o uso da tecnologia iria pelo menos reduzir as polêmicas.
Qual! Acho que, no futebol, os administradores, treinadores, jogadores juízes, etc. gostam mesmo é de polêmica.
Imagem: BRANDBOLA.
http://brandbola.com/2019/04/22/var-o-vilao-do-bem-por-felipe-blanco/
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