Primeiro que tudo, comento que a expressão que escrevi no título, em forma de pergunta, já foi dita afirmativamente por político.
É o que informou, há pouco mais de um ano atrás, o "Correio do Brasil" em matéria assinada por Paulo Kliass - de Brasília (https://www.correiodobrasil.com.br/que-e-bom-para-eua-e-bom-para-brasil/), informando que a frase foi pronunciada pelo político brasileiro Juracy Magalhães, logo depois de ter sido nomeado Embaixador do Brasil nos Estados Unidos, em meados da década de 1960.
Não pretendo entrar na análise de ideologias. Prefiro focar minha opinião no argumento, simplesmente. Reflito em experiência pessoal:
Em 1963, Aspirante a Oficial da Polícia Militar de Minas Gerais, fui designado, junto com Oficiais e outros Aspirantes, para participar de um treinamento promovido pelo Ponto 4 (Programa de cooperação técnica internacional entre os Estados Unidos e países latino americanos). No caso, o treinamento referia-se, obviamente, a ações policiais militares.
Em uma das sessões, o instrutor estadunidense relatou que, nos Estados Unidos, o policial recebia orientação no sentido de só sacar arma para atirar e só atirar para matar.
Entendi que tal orientação só teria sentido para a eventualidade de o policial estar na iminência de defender sua própria vida ou a de terceiro.
Perguntei-lhe qual era o grau de escolaridade desse policial. Respondeu-me que era de onze anos de estudos. Correspondia, no nosso regime escolar, à conclusão do curso Científico ou Clássico, hoje segundo grau completo.
Matutei que, em nossa Polícia Militar, naqueles idos de 1963, ainda ingressavam na Corporação pessoas com curso primário incompleto. A exigência para acesso ao Curso de Formação de Oficiais era o curso ginasial.
Ainda jovem, apenas iniciando-me na carreira de Oficial e sem experiência operacional mediana, compreendi que nem tudo que é bom para os Estados Unidos - ou para qualquer outro país do mundo - é bom para o Brasil.
g1
https://g1.globo.com/mundo/noticia/tiroteio-e-registrado-em-igreja-no-texas.ghtml
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