O Holofote da Veja do dia 7 de agosto conta-me, sob o subtítulo "O guia da presidente" (pág. 52), falando das "más notícias" das pesquisas, que "Para tentar estancar a queda, a presidente apelou para a velha receita de promessas e inaugurações". Após comentar "...uma série de viagens para o Nordeste para entregar obras e anunciar benefícios", diz que "A partir de outubro, Dilma passará a visitar cidades que receberão os primeiros médicos estrangeiros" (o destaque é do cadikim).
A presidente conseguirá - como o Tio Patinhas - converter uma situação que lhe foi apresentada muito desfavorável - a falta de médicos - em uma festa eleitoral?
Problema é que o molho irá ficar, certamente, mais caro do que o peixe. Muita movimentação para cada cidade que vier a receber um único médico. Vi muita inauguração cuja festa ficava mais cara do que a obra inaugurada: movimentações de seguranças, séquito, aviões, foguetes, banquetes, comícios, marqueteiros, música... No frigir dos ovos, a presidente terá dado um nó nos manifestantes de junho. Se não houver uma oposição à festança anunciada, o povo das ruas vai ficar a ver navios. Acabou fornecendo o mote para uma campanha eleitoral.
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