Três fatos chamaram-me mais a atenção naquilo que conheço de Nilton Santos: os dois primeiros referem-se a seu grande amigo e compadre Garrincha. Quando o ponta direita, que havia sido rejeitado no Flamengo, apareceu para treinar no Botafogo, teve a experiência de ser marcado por Nilton Santos. Ao final - é o próprio lateral esquerdo quem conta, em seu livro - aproximou-se de um dirigente do clube e disse-lhe: contrata o homem porque eu não quero dar vexame no Maracanã. Antes de tornar-se amigo, Nilton Santos tornou-se admirador de Garrincha.
Nilton Santos com Garrincha |
O terceiro fato: após a copa de 1962, Nilton Santos queixava-se de que, depois de conquistar glórias para o Brasil - e para si próprio, claro - muitos jornalistas comentavam, com ênfase e frequência, o lance havido no jogo Brasil x Espanha, quando o craque, após cometer um pênalti, quando a Espanha ganhava por 1x0, deu dois passos para trás, conseguindo iludir o juiz, que marcou a falta fora da área. O Brasil ganhou de 2x1. Nilton não se conformava com que isto fosse narrado como uma de suas principais façanhas.
Foto: Literatura na Arquibancada
http://www.literaturanaarquibancada.com/2013/05/nilton-santos-o-velho-e-bola.html
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