28 de abr. de 2020

CASAMENTO POR VÍDEO CONFERÊNCIA. SERÁ QUE PODERÁ DAR "FAKE"?


A notícia veio como uma grande novidade: "Justiça de Minas autoriza casamento civil por videoconferência em BH". O serviço já está disponível em três cartórios: 7º Tabelionato de Notas, Ofício do Registro Civil com Atribuição Notarial do Barreiro e no Ofício de Registro Civil com Atribuição Notarial de Venda nova.
Achei pra lá de bacana. Sem aquele atropelo de cartório, uns casando, outros na espera, outros acabando de casar...
A notícia só não me satisfez plenamente porque informa que o serviço "...está disponível para os moradores de Belo Horizonte...". Ora essa! Por que não para todo o Estado das Minas Gerais? Se dá para fazer pela internet, deve ser possível ampliar para todo o território mineiro. Já pensou? Coronavirus na praça, muita gente frustrada, adiando casamento...
Junto com a euforia, veio uma preocupação (sempre procuro um trenzim negativo para incomodar): e se der casamento fake? O cara bota um sósia lá na videoconferência e depois? Do jeito que a coisa anda...
Prefiro a solução que - segundo uma pessoa de Passa Quatro - foi dada por um noivo. O casamento seria em um povoado, na roça, aonde o padre deveria comparecer para celebrar. Passou um sábado, o padre avisou que não poderia ir; sábado seguinde, padre adoeceu... e o casamento foi sendo adiado. Até o dia em que, durante a semana, o noivo foi à Casa Paroquial e disse ao padre: "Olha, padre, dá um jeito de ir porque se no próximo sábado o senhor não for, a gente começa assim mesmo".

25 de abr. de 2020

QUADRINHA DE NELSON ROCHA - UM GÊNERO POÉTICO DIFÍCIL DE FAZER


As 9 musas gregas, sua origem e características 3
Euterpe - Musa grega da Poesia
Em uma postagem aqui, acentuei que a quadrinha é um gênero poético quase esquecido. Meu amigo Joaquim Silva Neto, Coronel da Polícia Militar de Minas Gerais, filho do primeiro Comandante com quem servi no interior de Minas, em Passos, Coronel Álvaro Pereira da Silva - Silva Neto era criança - mandou-me uma quadrinha de autoria de um colega seu no Colégio Estadual de Passos, no início dos anos 1960 (será, pelo menos, depois de 1964, que foi quando o pai dele - ele junto, claro - e eu chegamos lá). Pedi-lhe o nome do poeta, para trazê-lo a este blog. Respondeu-me que os colegas diziam que a quadrinha era de seu colega Nelson Rocha, "...um colega muito farrista". Vamos à quadrinha:


"Do nosso amor o segredo
quardamos tanto nós dois,
que o povo soube o enredo
só nove meses depois."


Imagem: Maestrovirtuale.com
https://maestrovirtuale.com/as-9-musas-gregas-sua-origem-e-caracteristicas/

17 de abr. de 2020

"Ô MEU GAROTO! PRESTA ATENÇÃO NO SERVIÇO!" - O BORDÃO APLICOU-SE AO AUTOR


Acho muito legal o bordão do Daniel Pereira Dandan, narrador da SporTV: "ô meu garoto! presta atenção no serviço!". Ótimo para as escorregadas em tomates em que jogadores diversos incorrem nos jogos. É uma maneira "lúdica" muito legal de chamar a atenção para um fato.
Penso que a brincadeira "lúdica" tem de ter cabimento, também, quando reverte. Explico:
Estou acompanhando, pela SporTV (na verdade, não sei se é "a" ou "o") a reprise de jogos de várias copas do mundo, achando ótima a iniciativa. A gente revê jogos e jogadas que já viu; ou quem não viu tem a oportunidade de ver.
Tostão (Eduardo Gonçalves de Andrade, 1970).jpgPois bem. Ontem, reprise do jogo Brasil x Romênia, copa de 1970. Narrador: Daniel Pereira Dandan. A seleção brasileira vencia por 2 x 1. Escanteio a favor da seleção brasileira. Cobrança a meia altura; Tostão, colocado entre o goleiro romeno e a bola, improvisa uma "chaleira", toca de leve na bola, que passa acima de um defensor e, na caída, já chegando ao chão, oferece-se a Pelé, que toca de bico de chuteira para o fundo do gol. Abre parêntese: Foi uma jogada muito difícil de Tostão, porque a posição de seu corpo, preparado para emendar para o gol, não era favorável para intervir como "garçon". Teve de fazer esforço para equilibrar-se no salto que deu. Nem sei se ele dirigiu a bola para Pelé, ou para alguém que imaginava pudesse estar livre (como naquele gol de Jairzinho contra a Inglaterra: Tostão deixou três para trás e deve ter pensado que, por isso, deveria haver alguém livre no meio da área. Nem tanto! A bola foi a Pelé mas havia um inglês à frente dele. Pelé reagiu depressa e com um pequeno toque passou a Jairzinho, que fuzilou. Fecha parêntese. Dandan narra entusiasmado e diz: "a bola passou por Tostão mas não passou por Pelé". Foi aí que pensei: "Ô meu garoto! Presta atenção no serviço!". Afinal, o toque de leve de Tostão é que possibilitara que a bola chegasse a Pelé. O comentarista  foi quem exaltou a jogada de Tostão (se não me engano, reconhecimento pela voz, era o Carlos Eduardo Lino); em outros comentários exaltou as qualidades do craque.
Como nada foi explicado ("o não revelado é o campo de todas as possibilidades") penso duas coisas: 1) ou o Dandan pode ser um dos profissionais de imprensa que ignoram os mineiros. Há vários deles. 2) ou o Dandan é do time em que o cara que faz o gol é o mais importante de todos. Qualquer das duas hipótes empana um pouco o brilho do bordão que criou e que usa com expressão muito convincente.
Sobre a segunda hipótese, chamo a atenção para postagem antiga no cadikim, 2012, tratando das preferências discriminatórias pelo artilheiro: "O Gol da Vitória" http://cadikimdicadacoisa.blogspot.com/2012/02/o-gol-da-vitoria.html.
Logo depois desse gol, Dandan disse que ninguém mais poderia reclamar que não viu o jogo, porque está tendo oportunidade, agora, de rever tudo. Pois bem. Perdoe-me o Dandan: pego pesado. Aos 80 anos, lembro-me desse gol e do leve toque do Tostão. O Dandan poderia nem existir, quando daquele jogo. Mas o Dandan trabalha na Globo, que mostra matérias de arquivo até mais antigas. Note-se que o jogo já havia acontecido e, em várias oportunidades - já com o Dandan existindo - mostrou vários gols da seleção brasileira em copas. Como o jogo já acontecera, poderia muito bem ter "ensaiado" a narração, assistindo ao vídeo que foi apresentado. Ora dirá ele: você tem razão mas eu estava narrando muito emocionado, pela oportunidade de narrar o Pelé (isto foi falado por vários narradores e comentaristas, referindo-se, também aos jogadores todos). Ô Dandan! Os jogadores também jogam emocionados, quando pisam no tomate. Não se amofine! O seu bordão é muito "lúdico"!
"Ô meu garoto! Presta atenção no serviço!".

PS.: Para refrescar o HD, pesquisei vídeos com o gol. Encontrei um com cinco minutos. No lance desse gol, foi exibida apenas a complementação de Pelé, sem foco no toque do Tostão.

IMAGEM: Wikipédia.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tost%C3%A3o



16 de abr. de 2020

DISCIPLINA

De repente, não sei bem por que, voltei a cogitar conceitos de disciplina que vi, durante a vida. Minha formação fundamental é Policial-Militar, contatos com a vida dos quartéis desde muito jovem.
Ouvi alguns conceitos de disciplina quando não tinha conhecimento nem leitura para avaliar. Exemplos: "quem tem mais manda mais"; ou "manda quem pode obedece quem tem juízo"; e alguns outros no mesmo diapasão.
Não concordava mas não tinha bagagem para criticar. Achava estranho é que muitas vezes vi "quem tinha mais" ou "quem mandava mais" do que alguém praticar atos proibidos formalmente, e ser punido por "quem tinha mais ainda" ou "quem mandava mais ainda". Foi quando comecei a pensar mais sobre o tema.
A primeira ideia é que disciplina é uma via de mão pelo menos dupla. Pensando em haver um indivíduo sozinho no mundo, achei que a palavra nem existiria. Pensando em haver dois, pareceu-me que, para que reinasse ordem, os dois tinham de ser disciplinados, salvo a hipótese de a disciplina ser mantida pelo "direito da força", o que é uma forma de indisciplina. Ante a realidade da existência de múltiplas pessoas no mundo, passei a achar que disciplina é uma via de múltiplas mãos. Comecei a duvidar da possibilidade de harmonia saudável. Como controlar todas as vontades dos homens? A hierarquia aparece como uma das probabilidades. Manda quem pode, obedece quem tem juízo. Dona História tem demonstrado que é muito mais do que difícil conseguir equilíbrio assim. Fatores diversos interferem para quebra da harmonia, principalmente, penso, a vontade da maioria dos homens de poder mais do que os outros, de ter mais do que os outros, e conseqüências diversas disso.
Passei a pensar em um sistema em que pudesse haver harmonia, independentemente do tamanho, em todos os sentidos, de cada um de seus integrantes, e em que a ordem estabelecida fosse impossível de ser modificada por vontade de qualquer desses integrantes.
vivemos num universo vivoOcorreu-me o sistema solar. Astros, planetas, satélites, meteoros, meteoritos, com diferentes tamanhos, massas, formas, temperaturas, densidades, etc., todos em movimentos permanentes, direções diversas, velocidades diferentes, tudo em perfeita harmonia.  Penso que se qualquer dos elementos que integram esse sistema "resolver" modificar sua direção ou sua velocidade, por conta própria, haverá choques cujas conseqüências não poderemos antecipar. Vai "dar BO".
Pensei, então, que, diferentemente dos homens, que regulam suas condutas por leis humanas, de ética, de moral, de direito, e outras, os corpos que voam pelo espaço regulam-se por leis físicas, que não admitem transgressões disciplinares, nem interferências de qualquer inteligência humana, nem alterações que as pretendam contrariar. Parece perfeito.
Sei lá, viu? A gente vê que, de vez em quando, há uma trombadinha no espaço, às vezes uma ameaça de a terra ser atingida...
Se fosse assim entre os humanos, o STF seria dispensável.

Imagem: OVNI HOJE.
https://www.ovnihoje.com/2017/07/29/vivemos-num-universo-vivo/

13 de abr. de 2020

RADICAL? ASSUMO! ASSUMA!



RADICAL? ASSUMO! ASSUMA!

Penso que estamos enfrentando coisa "mais pior" do que o tal coronavírus. Esse mesmo, que saiu para uma turnê internacional, deixando atrás de si a inquietação, a impotência, o medo, a morte e até desavenças políticas envolvendo autoridades de um mesmo governo - o brasileiro.
Não vou escolher lado. Vou relatar apenas o que foi relatado e o que vi em jornais televisivos, com imagens - adianto que foi a Globo News, sim - e emitir minha opinião. Nenhuma leitura de feicibuque, nem compartilhamentos de zap-zap, as únicas redes que conheço. Se a Globo News mentiu ou exagerou, ou se as imagens que vi são montagens, que alguém diga agora ou cale-se para sempre.
Assisti, em programa da Globo News, a parte da entrevista que o Ministro Mandetta deu no Fantástico. Mantém, em linhas gerais, a indicação de isolamento social. E, é claro, teve de responder a perguntas sobre sua saída do Ministério. Não preciso entrar em detalhes. Há notícias fartas e bisbilhotice também por aí.
Vi a aparição do Presidente Bolsonaro em Águas Lindas, visitando as obras de hospital de campanha. Vi-o caminhando sem máscara, em meio a muitas pessoas, em distâncias que não são as recomendadas pelo Ministério da Saúde, que segue na senda da Organização Mundial de Saúde (OMS); vi-o de frente para a multidão, gesto largo, braços estendidos para o alto formando um "V" sobre os ombros, semelhante a gestual de comício. Já o vira antes em Brasília, ainda pela TV, entrando em estabelecimentos comerciais com número considerável de pessoas, cumprimentando apoiadores e recebendo o beija-mão de uma senhora.
Na minha reconhecida ignorância, não sei se está certo o Mandetta ou o Bolsonaro. Só entendo que o conflito não interessa à Nação Brasileira, que precisa é de proteção e de quem tem, pelo menos oficialmente, a melhor condição de provê-la: o Governo. Fosse a oposição a divergir, este texto não teria sido escrito.
Atrevo-me a opinar sobre a atitude de cada um. Vejo, nas entrevistas do Mandetta, que tem coerência com a situação: se o vírus infecta por contato; se não temos vacina; se há dificuldade quanto a número de leitos hospitalares e UTIs, existentes e futuros; se o tempo e a grana são curtos para dotar o país de adequada quantidade desses elementos; se existe o risco de incidir um número demasiado grande de pessoas infectadas, então parece-me que o mais racional é evitar o contágio, sendo o isolamento social o meio disponível para a maior parcela da população.
Penso que, em qualquer necessidade de escolha, há que se admitir que Mandetta possa estar laborando em erro e, com ele, governos de outros países e a própria OMS. Não se admitindo, qualquer discussão é dispensável. Tentando uma projeção de resultados futuros, admita-se, no mínimo para não obrar em preconceito, que um ponto de vista divergente que venha a ser implantado poderá dar resultados favoráveis e a população vir a beneficiar-se disto. Mandetta poderá vir a ficar muito mal na fita.
Por outro lado, se o Presidente diverge do método adotado por seu Ministro da Saúde, dando sinais de que acha equivocada a orientação que o mesmo imprime a Ministério, o certo é exonerá-lo, para que um outro aplique o método diverso. Neste caso, o Presidente terá de assumir o risco da decisão: se der certo, colherá os frutos junto à Nação: a admiração e o apoio popular. Se der errado, terá de pegar em cada alça de caixão, pelo menos.
Não consigo concordar com que a Nação seja mantida em estado de indecisão, tendo de escolher entre duas alternativas, uma delas clara e objetiva, as ações coincidindo com as palavras, a outra mostrada em várias escaramuças públicas opondo-se ao método em vigor, com os aplausos de apoiadores que nunca serão responsabilizados.


Imagem: CEDEC - MS.
https://www.defesacivil.ms.gov.br/coronavirus-ministerio-da-saude-anuncia-novas-medidas-de-contencao/

12 de abr. de 2020

MILLÔR EM PEDACINHOS - REFLEXOS DA HORA


"Lá em cima no céu, o Sol, caminhando de um dia para o outro, como quem não quer nada."


O Mundo Visto Daqui, pág. 19
21/05/1980



4 de abr. de 2020

GRAVIDEZ PSICOLÓGICA




Algumas pombinhas urbanas (acho que o Paulim tem razão; são rolinhas) resolveram chocar no muro que separa nosso prédio de um grande prédio novo, este com elementos de segurançal no muro.
Uma lástima! Nunca fui pombinha ou rolinha mas achei a escolha péssima. Tirando o rolo de arame farpado, bem feito e que parece garantir a segurança do ninho, contra ataques alados de bem-te-vis, principalmente, não gostei do que vi: cobrindo o topo do muro, uma placa de metal, parecendo alumínio. Deve esquentar muito! Além disto, o ninho, feito com gravetos, deixa um espaço no centro, em que o contato dos ovos é imediato com a placa.

A pombinha (permita-me, Paulim, chamá-la de pombinha) nem aí para o que penso, o que acho até coerene. Botou os ovinhos, dois, e lançou-se à aventura de chocá-los. Nem sempre presente, saía para dar umas voltas e os ovinhos ficavam sujeitos às intempéries, sol e chuva, esta um tanto insistente, as tais águas de março. Resultado, os gravetos ficaram molhados e assim permaneceram por vários dias. Um ovinho acabou lançado fora e ficou sobre a placa do muro. O outro abriu-se para mostrar a vida a um filhote, que ficou algum tempo protegido pelo corpo da mãe, ou do pai, não sei se se revezavam. Seguiu assim até que o filhote foi ficando mais tempo sozinho, muito molhado e acabou não resistindo. A pombinha lançou-se ao mundo e deixou lá o cadáver do filhote.
Pois bom (como dizia Pantaleão). O sol ficou mais frequente e uma outra pombinha assumiu o ninho, encontrando-o sem o filhote morto. Pôs os ovinhos, chocou-os, também sem ser muito frequente. Parece que deram em nada e ela se mandou.
Uma terceira pombinha (pareceu-nos muito jovem) ocupou o mesmo ninho. Não sei se botou ovinhos, porque não os vi. A pombinha, muito da caxiona, não arredava asas. E
ficou ali um bom tempo, sem sair e sem mostrar ovinhos. Foi quando falei para minha mulher, médica ginecologista, que a pombinha estava com gravidez psicológica. "Cê tá doido? Onde já se viu gravidez psicológica?"
Não vi, mas tenho notícia antiga, com credibilidade. No primeiro ou segundo ano do Curso de Formação de Oficiais - CF0 - da PMMG, 1959 - 1962, nossa turma foi, em visita programada, à Penitenciária Agrícola de Neves. E toma ouvir exposições sobre o que era, como funcionava, o que produzia (era agrícola), sobre as características dos detentos e das detentas. Foi quando um dos encarregados das exposições disse que havia uma detenta que tivera, várias vezes, gravidez psicológica. "Engravidava", "tinha enjôos", "fazia enxoval", "embarrigava" (adaptações progressivas para simular barriga crescendo),... tudo direitim, como convém a uma detenta mineira. No final, "trabalho de parto" e "parto". Foi levando assim, a direção da Penitenciária aceitando a pantomima, provavelmente achando que ficava mais fácil lidar com a detenta. Vários "partos", várias "crias" devidamente encaminhadas a quem se dispusesse a cuidar delas... até o dia em que o filho que a detenta estava esperando era filho do Diretor da Penitenciária...

MILLÔR EM PEDACINHOS - NÃO VÁ AGORA QUE PARTIR DEMORA.



"Mas não há de ser nada, os desastres de avião não se repetem."

08/04/1981






Fonte: O MUNDO VISTO DAQUI. 1980 - 1983. Pag 115.





3 de abr. de 2020

MILLÔR EM PEDACINHOS - RESPONSABILIDADES.


"Tradição é meia solução. É fundamental você examinar bem o meio em que vive, as condições sociais existentes, e tentar equacionar com o máximo cuidado todos os efeitos de uma mudança. O perigo dos movimentos sociais orientados por aprendizes de feiticeiro é tentar destruir o status quo e acabar destruindo apenas o status sem mexer no quo."

Conversa com Giselle Goldoni, empresária. 1988



1 de abr. de 2020

NAS LETRAS DE NOSSAS CANÇÕES - PROMESSAS DE JACÓ



"Seus promessas estar tudo um lindo fantasia
mas no verdade, a senhor só dar bom dia."



Américo de Campos em "Promessas de Jacó" (não encontrada qualquer foto do autor).




Uma das primeiras formações do grupo
Arquivo: Demônios da Garoa













Para ouvir com Demônios da Garoa: letras.
https://www.letras.mus.br/demonios-da-garoa/576971/


Imagens:
Demônios da Garoa: Portal da Mooca (legenda como está como na fonte).
http://www.portaldamooca.com.br/demonios-da-garoa/



Fonte de autoria e data de gravação: Vou Te Contar Histórias de Música Popular Brasileira, de Walter Silva - Pica-pau.

https://books.google.com.br/books?id=M-FCZ4zJ3qoC&pg=PA254&lpg=PA254&dq=DISCOS+ANTIGOS+PROMESSAS+DE+JAC%C3%93+AM%C3%89RICO+CAMPOS&source=bl&ots=IZo-XGNn2S&sig=ACfU3U1fwYixbvr6iTve8o7pExJbCJld6g&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahUKEwjwp6fNp8foAhVXH7kGHfYTDqsQ6AEwCXoECAsQLA#v=onepage&q=DISCOS%20ANTIGOS%20PROMESSAS%20DE%20JAC%C3%93%20AM%C3%89RICO%20CAMPOS&f=false






Foi um pouco difícil. Na maioria dos registros, encontramos "Promessa de Jacó" e "A Promessa de Jacó", como título e "Demônios da Garoa", como autores (mania de confundirem intérprete com autor). Na página "letras" (https://www.letras.mus.br/demonios-da-garoa/576971/), encontramos Antônio Campos. Na imagem do vídeo, clicando em "1,00" na linha de tempo do áudio aparece o 78 rpm com a gravação dos demônios, indicando, como título, "Promessa do Jacó" e, como autor, Antônio de Campos (vide imagem). Depois de "andar" um bocado pela rede, encontramos, em Walter Silva - Pica Pau, "Vou te contar Histórias de Música Popular Brasileira), em que, na página 254 se refere a Américo de Campos como autor de "Promessas de Jacó", de 1958 (título de que o blogueiro se lembra há muito como o correto. Mas vai ter de ler o livro, que indica, ainda sem examinar).


Imagem da gravação 78 rpm - 1958