VOLEIBOL: NÃO PODE FAZER BIRRA
Cena freqüente em campos de futebol é a rebeldia de jogadores contra decisões do árbitro. Chegam a "louvar" o juiz e o máximo que se vê é um cartão amarelo, quando vê. Voleibol é diferente. Hoje, no jogo Rússia x Itália, pela Liga Mundial, um jogador russo comemorou ponto de frente para os italianos e fez um gesto - que não foi obceno - que lhe custou um cartão vermelho, com ponto para o adversário. Havia sido advertido, momentos antes, com o amarelo, que não mais conta ponto contrário. Ah! O cartão amarelo significa advertência para toda a equipe. Depois, no jogo Brasil x Bulgária, um jogador búlgaro foi substituído. Recebeu aquela plaquinha que o substituto entrega, no ato da mudança. Embirrou: jogou a plaquinha no chão, com força, quebrando-a. Vejam bem: não se rebelou contra o juiz, nem ofendeu qualquer adversário. A atitude anti desportiva custou-lhe um cartão amarelo, com advertência a toda a equipe, mesmo estando fora de campo.
Não conseguimos esse nível, em jogos de futebol. Será que é porque os comentaristas de arbitragem inventaram que futebol é jogo de contato? Afinal, sendo jogo de contato por natureza, "delicadezas" não caem bem. Será, também, que os comportamentos de jogadores de futebol (pelo menos muitas vezes orientados por treinadores) não dificultam a evolução do esporte? Enquanto o voleibol progrediu muitíssimo, desde Bernard, William e companhia, o futebol vem perdendo beleza, objetividade, eficácia... Afinal, se o jogador pode fazer aquela tal de "falta tática" para impedir um contra ataque, para que é que irá esforçar-se para dominar melhor o esporte?
Imagem: Blog Jogada - Diário do Nordeste.
http://blogs.diariodonordeste.com.br/jogada/volei/brasil-busca-hegemonia-na-liga-mundial-de-volei/
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