19 de mai. de 2015

ARGUMENTOS NA DISPUTA PARA APROVAR A TERCEIRIZAÇÃO, OU NÃO.

A referência é de primeira mão. Hoje à tarde, assisti, pela TV Senado, a quase todo o teor do discurso do Deputado Federal Laércio Oliveira, Presidente da Confederação Nacional do Comércio.
Antes de ir ao foco, assinalo que penso a contrário do que pensa e fala o Sr. Paulo Skaf (falou depois de Laércio Oliveira), Presidente da FIESP. Dono de uma bela retórica, disse que o que está em jogo não é se a terceirização é boa ou má, mas é que a terceirização é uma realidade no país e que precisa ser regulamentada. E concluiu que não se trata de uma disputa entre patrões e empregados, mas uma discussão para melhorar as condições no Brasil. Como disse, penso diferente. Os discursos, as polarizações mostraram que é uma disputa, sim: a turma que quer terceirizar atividades quer a MP; a turma que não quer ser terceirizada não quer. Só isso, pelo que penso ter entendido. No mais, a realidade da terceirização pode ser mudada. Logo, o que se estava discutindo foi o que o Sr. Paulo Skaf quis esconder por meio de sofisma.
Quanto ao Deputado Laércio, não me lembro de todo o conteúdo que ouvi, mas estou certo de que se dirigiu à aprovação das Medidas Provisórias em discussão sobre o assunto.
Estarão absolutamente satisfeitas
essas terceirizadas! O movimento grevista
será abusivo?
Ah! Mas tive a oportunidade de ouvir uma pérola do orador: disse, com todas as letras, que 60% das pessoas terceirizadas, empenhados em serviços de limpeza. são mulheres "de baixa escolaridade". Realçou - como vantagem - que essas mulheres têm a oportunidade de trabalhar com carteiras assinadas porque são terceirizadas.
Muito bacaninha, Sr. Deputado! Isso mesmo! Pelo que ouvi, o negócio é dar oportunidade a essa mulherada semi-analfabeta de ter carteira assinada. Lapidar!

EDIÇÃO EM 04/04/2020:
Há informes de que empresas terceirizadas
encerram atividades e dispensam pessoal; "outra empresa" é criada, pelos mesmos proprietários, já nasce experiente no ramo e admite os empregados dispensados pela anterior. Estratégia para impedir que terceirizados tenham férias.

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