A tecnologia veio para resolver tudo. Estará resolvendo tudo? Vamos lá.
No trânsito, temos multas aplicadas por "pardais". Substituem o guarda? Só para multar, nunca para proteger o cidadão (dupla função do guarda). No Judiciário, resolve? Parece que dá maior celeridade: o advogado pode estar na China e peticionar em Minas Gerais. É o máximo? Ainda não. As coisas andam depressa até chegar em um camarada chamado juiz. Acumula tudo ali, porque juiz não é robô.
Vamos ao futebol: vários pênaltis foram marcados com ajuda do (ou a?) tal VAR. Acabou desagradando brasileiros que viram anulado o que todos acharam pênalti no Neymar. Não vou discutir este. Reservo-me para o próximo.
Hoje, no jogo Suécia x Alemanha, voltou a desagradar. Achei (como os comentaristas brasileiros) nítido o empurrão do zagueiro alemão, com o braço nas costas do sueco. Os comentaristas e o Gaciba (desembargador de lances duvidosos) só denunciaram isto. Gaciba achou que, por baixo, o alemão buscou a bola. Mas achei que a bola estava no pé direito do sueco e o alemão tentou buscá-la pelo lado da perna esquerda do adversário. Fisicamente impossível a tentativa, portanto. Penso que foi pênalti por cima e por baixo.
Apesar de todos esses achares, nem o juiz nem o (a) VAR achou. Lance normal.
O que está atrás da tecnologia é um ser humano, que os tecnólogos buscam substituir, em nome da perfeição. Que, a meu ver, ainda não está dando as caras.
Nota: acho tecnologia o maior barato. Acho extraordinário o cara tirar uma foto aqui e ela estar na China em poucos segundos. Mas ainda não me consegui conformar à substituição do ser humano. Que tal tentar aperfeiçoá-lo? Ou será "missão impossível"?
Imagem: TORCEDORES.
https://www.torcedores.com/noticias/2017/04/europa-arbitro-de-video?enable-feature=new_layout
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