21 de dez. de 2020

MSF

 


VERSO NO IMPRESSO DO MÊS DE DEZ 2021. OS VOTOS JÁ ESTÃO PRESENTES


MSF EM AÇÃO


Médicos Sem Fronteiras - organização humanitária internacional. Conheça em  (msf.org.br). Se puder e quiser, faça contribuições.




16 de dez. de 2020

NAS LETRAS DE NOSSAS CANÇÕES (CORRUPÇÃO É COISA DE TODOS OS TEMPOS, TODOS OS PARTIDOS E TODOS OS LUGARES)


"Eu desconfio que ele é lá da CEXIM,

pelo não ou pelo sim

eu faço boca de siri."



Gordurinha em "Boca de Siri".





Para ouvir com Jorge Veiga: YouTube.

https://www.youtube.com/watch?v=nCa4UZWRDWg


Foto de Gordurinha (Waldeck Artur de Macedo): Diário da Música.

http://elizabethdiariodamusica.blogspot.com/2010/08/gordurinha.html


NOTA DO CADIKIM: Em contraposição à crença, de muitos, de que a corrupção é coisa de um tempo, de um partido e de um lugar, e confirmando que quem paga caro por ela é o cidadão, cadikim postou, em março de 2012, "SÓ COISA DE BACANO. E NÓS VAMOS CONTINUAR PAGANDO..." (http://cadikimdicadacoisa.blogspot.com/2012/03/so-coisa-de-bacano-e-nos-vamos.html). Argumentou, ali, que a música popular brasileira é excelente contadora de histórias. Explica, também, o que significa CEXIM.

Curiosos poderão ler sobre "O escândalo da cexim", em artigo publicado por Giuliana Monteiro da Silva, doutoranda em História (PPHR/UFRRJ), pós-graduanda no PDR/Ensino de História (Colégio Pedro 2) e professora da rede Estadual de Educação do Rio de Janeiro (SEEDUC/RJ), sob o título "DEMOCRACIA LIBERDADES UTOPIAS" Denúncia pública e o uso da corrupção como instrumento político de acusação: Um olhar sobre os escândalos de corrupção no governo Vargas: 1951- 1954), no XIV ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA - ANPUH RS 18 A 21/07/2018 (http://www.eeh2018.anpuh-rs.org.br/resources/anais/8/1530553567_ARQUIVO_ArtigoAnpuhriograndedosul.pdf), 

Obs.: A qualificação da autora poderá estar desatualizada.





2 de dez. de 2020

DE REPENTE, NÃO MAIS QUE DE REPENTE... E LÁ SE VÃO OS DINHEIROS DE CRICIÚMA E DE CAMETÁ

 

Não mais que de repente? Ora essa! Essa modalidade de assalto tem sido notícia

AVISO AOS NAVEGANTES:
A CENA ARTÍSTICA NÃO DESVALORIZA A
IMPORTÂNCIA DO TEMA.

frequente, só que sem repetição em curtos prazos como nos casos dessas duas cidades. Sempre sem solução publicada ou conhecida. Em rápido levantamento, uma visão parcial de eventos, no tempo e no espaço:


1) Em 05/09/2017, três agências bancárias mineiras, na mesma madrugada: Campos Gerais (03 h); Itanhandu (04 h 30 min); e São Pedro da União, sem informação de horário. Segundo a notícia, de Itanhandu a quadrilha seguiu para Itamonte, caminho para o Rio de Janeiro, fora do eixo Via Dutra.

2) Em 27 jun 2019, 03 h 30 min, Uberaba - MG.

3) Em 02 mai 2020, Ourinhos - SP.

4) Em 30 jul 2020, Botucatu - SP.

5) Em 01 dez 2020, Floraí - PF e Criciúma - SC.

6) Em 02 dez 2020, Cametá - PA.

São ações criminosas organizadas, frequentemente bem sucedidas. Não se sabe se o aparelho estatal conseguiu prender, processar, condenar, prender algum dos participantes.

Prefiro seguir comentando o passado. Vi crescer e proliferar a escalada de violência no Brasil, sem aumento da capacidade estatal de enfrentamento.

Bandidos levam imensa vantagem nessa briga: fortemente armados, logística de transporte poderosa e eficaz, pouco dispendiosa de recursos na preparação (executam golpes de mão, ações rápidas e fugidias) surpresa. Contam também com a ineficácia institucional no controle de armas e de explosivos, havendo notícia de utilização de armas de uso exclusivo das Forças Armadas. Quanto ao Estado, não dispõe - e é duvidoso de que deva dispor - de estrutura de defesa com a capacidade e a mobilidade necessárias ao enfrentamento. Extensão territorial, capilaridade da rede viária e até entraves burocráticos (necessidade de planejamentos compartilhados, para que uma cidade maior, de Estado alheio, nas proximidades de fato em outro Estado, possa intervir de ofício). O ingresso legal da Polícia Federal na atividade vê-se que não reduziu a incidência, que, agora, recrudesce, sem que se saiba o que poderá acontecer amanhã.

E busca de informações, encontrei um texto com 69 páginas, incluindo citações, de autoria de Cleber Eduardo dos Santos Tavares, classificado em primeiro lugar no Concurso de Monografias de TCC do Curso de Especialização em Execução de Políticas de Segurança Pública da Academia Nacional de Polícia, em 2008 (doze anos atrás). Abordagem ampla, fatores históricos e tópico sobre ROUBOS A BANCOS E A QUESTÃO DA SEGURANÇA BANCÁRIA.

Encontrei, também, texto intitulado "Novo cangaço: uma modalidade criminosa cada vez mais organizada" de autoria de Frederico Willian da Cruz, Funcionário Público Estadual do Estado de Minas Gerais, Pós-graduado em Direito Penal e Processual Penal, com Docência do Ensino Superior e Ensino Multimídia. Trabalho publicado em setembro/2018.

Até aqui, material bastante para mim, que entendo muito pouco da conjuntura atual. A quem interessar possa, os nomes e os títulos mencionados aqui são bastantes a encontrar na rede.

Prefiro cuidar de outros aspectos.

Primeiro: com certeza, não interferem na situaçao a criminalidade oficial, praticada por pessoas que não portam armas, agem com uma caneta na mão, e não se arriscam a enfrentamentos armados.

Segundo: não importa o aprofundamento de crises no Brasil, desde há muito tempo, em todos os governos, no que diz respeito ao campo da Segurança Pública e da Securança Interna (quiçá fosse apenas isto). O controle de armas e munições, bem como de explosivos em mãos particulares é nada eficiente. Fosse, e não iríamos ver armas de uso exclusivo das Forças Armadas, nem explosivos sob controle militar, em mãos de quadrilhas inteiras, até exibidas publicamente em bailes funk.

Também não interfere a questão social, porque isso deve ser coisa da esquerda, e não tem a menor importância no contexto da violência. Afinal, o homem é o lobo do homem e cada um defende seu pedaço do jeito que quer e que pode.

Mas vou arriscar-me: cito uma publicação do cadikim, em 30 jul 2017, reportando manifestações de políticos em 2010 (o cadikim não existia), realce para Sérgio Cabral, de "certeza e esperança",. Está em "O CAOS NÃO CHEGA DE REPENTE. NEM SE VAI RAPIDAMENTE" (http://cadikimdicadacoisa.blogspot.com/2017/07/o-caos-nao-chega-de-repente-nem-se-vai.html), em contraposição ao título aí de cima.

Permito-me, também, apresentando excusas aos que acham que o caos social nada tem a ver, permito-me propor a oitiva do samba de Wilson das Neves, parceria de Paulo César Pinheiro, lançado em 1996, "O dia em que o morro descer e não for carnaval"(https://www.youtube.com/watch?v=mr0ZUETRnJk&list=RDmr0ZUETRnJk&start_radio=1&ab_channel=GuilhermeAraujoGon%C3%A7alves).

Ora direis: fantasias de socialistas... artistas sonhadores e irresponsáveis... terroristas...

Por seu lado, Paulo César Pinheiro e Wilson das Neves, onde estiverem, sacanamente poderão estar pensando: "eu avisei, viu?".


Imagem de Wilson das Neves: A Tarde.

https://atarde.uol.com.br/brasil/noticias/1889654-sambista-wilson-das-neves-morre-aos-81-anos-no-rio

22 de nov. de 2020

MILLÔR EM PEDACINHOS - ECONOMIA. SISTEMAS

 

"Num sistema de autoproteção que procura se reforçar e ampliar, os impostos sociais - sobretudo o de renda - são fictícios para os ricos e reais e esmagadores para os pobres. Pode-se falsificar e glosar de mil maneiras diferentes a escrituração de uma empresa. Até hoje ainda não apareceu o gênio capaz de falsificar um salário.

APARTE NA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DO BANCO DO BRASIL. 1971".


Millôr Fernandes, n'O Livro Vermelho dos Pensamentos de Millôr, págs. 80/81).




21 de nov. de 2020

NAS LETRAS DE NOSSAS CANÇÕES - VERSÃO BRASILEIRA DE ROCK 1960


"A distância nos separa

mas nos anos 70

felizes seremos os dois."



José I. Marcone e Galvarino V. Alderete - 

Versão de Fernando César (1960), em "Marcianita".


Sérgio Murilo


Para ouvir com Sérgio Murilo: YouTube.

https://www.youtube.com/watch?v=KrxEtqb-bHg&ab_channel=Cinegrar


Foto: cifrantiga.

https://cifrantiga2.blogspot.com/2018/01/sergio-murilo-biografia.html


PS.: Tempos das versões de rocks importados. Não encontramos foto de Fernando César.

Curiosos irão encontrar Marcone e Alderete na rede.






20 de nov. de 2020

11 de nov. de 2020

A LUTA NÃO É DO BEM CONTRA O MAL

 Por definição, o bem não briga. É o bem, só e só.

Não existe uma "luta do bem contra o mal", como tenho lido e ouvido durante toda a minha vida. Isso é coisa de Super Homem, Homem Morcego, Homem Aranha, Tarzan ... Fantasias.

A luta que se desenrola no mundo de verdade é do mal contra o mal.

Ontem, isto ficou bastante mais claro para mim.

Começou pela observação das repetidas, prolongadas e insistentes críticas ao presidente da república, porque não cumprimentou o "vencedor" das eleições nos Estados Unidos.

Pois bom, como dizia Chico Anysio, através de Pantaleão. Não vejo por que cumprimentar Biden como eleito. O órgão competente para declarar o eleito ainda não trouxe a lume sua decisão. Nem os tribunais decidiram sobre os pleitos de Trump. Penso que obra em falta de respeito pelas instituições qualquer pessoa, por mais importante que seja, pretendendo dar por findo um assunto, de interesse pessoal, que está sob o controle legal de outrem.

Penso que Biden, ao declarar que a eleição acabou, está no mesmo patamar de perturbação de Trump declarando que a eleição não acabou. A declaração de Biden de que a transição começou não poderia gerar outra resposta senão a de que a transição para o segundo mandato de Trump será tranquila.

Há maneiras respeitosas e civilizadas para cada um manifestar sua posição, sem querer ser definitivo, porque não são.

Já o presidente é especialista em contradizer-se e em desagradar. Tendo dito que "a gente tem suas preferências", poderá ter desagradado Biden; ao dizer que "Trump não é o homem mais importante do mundo" certamente terá desagradado Trump que se mostra como quem se acha o mais importante do universo.

A declaração de resultado é um elemento protocolar das eleições.

Vejo algo de mau tanto em Trump quanto em Biden.

Vejo algo de mau no presidente, quando tenta escapar da contradição mergulhando nela.

Vejo algo de mau na imprensa que, tal qual o presidente, acha que as coisas têm de caminhar conforme ela pensa: critica o presidente quando não observa o protocolo e critica-o quando quer observá-lo (mesmo que tal postura possa conter o elemento politiqueiro; mas é a protocolar).

Nessa briga de foice, o mal está em cada um

dos lados.
No caso, um triângulo odioso.









Imagem: WikiPédia.

9 de nov. de 2020

ATLÉTICO X FLAMENGO: A GOLEADA COMO A CONCEBO E A EXCEÇÃO COMO A ENTENDO

Concebo a goleada como a diferença entre um time muito bom e um time muito ruim. Entendo que cabe exceção, quando dois timesmuito bons enfrentam-se: tudo deu certo para um deles e tudo deu errado para o outro.

Vamos ao Atlético x Flamengo de ontem.

Com menos de dois minutos de jogo, Éverton Ribeiro chutou rasteiro da entrada da área. Não havia um só atleticano à sua frente. Éverson saltou e não alcançou a bola, que passou fora, rente à trave. Não deu para ver se o goleiro defenderia, se tivesse ido na direção do gol. Foi uma oportunidade clara de gol.

Cerca de dois minutos depois, Savarino avança e cruza rasteiro para Sasha dividir com o zagueiro, na cara do goleiro, e a bola acabar na rede. Mais três minutos e Savarino ameaça passar mas prefere um drible para a esquerda, descortinando um corredor vazio à sua frente, tendo, na outra ponta, o Keno. Passe perfeito que o zagueiro do Flamengo não conseguiu cortar. Mais uma bola na cara do goleiro e Keno arrematou com perfeição, convertendo. Dois a zero, aos sete minutos de jogo. Flamengo fica no zero.

No começo do segundo tempo, Pedro arremata de cabeça, Éverson faz bela defesa, bola viva na área, Bruno Henrique chuta e manda no travessão. Flamengo fica no zero. Aos quize minutos, Sasha marca de novo, de peixinho, outra vez na cara do goleiro, arrematando excelente jogada e assistência de Guilherme Arana. O Flamengo volta a ameaçar com Pedro cabeceando para defesa sensacional de Éverson. Finalmente, o quarto gol, da autoria de Zaracho, após nova assistência de Savarino.

Poderemos dizer que se as coisas tivessem dado tão certo para o Flamengo como deram para o Atlético, o jogo poderia ter acabado em 4 x 3 para o Galo. O Atlético criou outras oportunidades mas não converteu. E para reafirmar que as coisas deram certo para ele, ressalte-se o número de falhas do zagueiro Gustavo Henrique (que já não andara bem contra o São Paulo, em goleada por 4x1). Enquanto isso, a defesa do Galo jogou muito bem ontem, com destaque para Igor Rabello.

O objetivo não é deslustrar a vitória maiúscula do Galo. Esse mesmo Galo que perdeu para o Palmeiras por 3 x 0, três gols cara a cara com Éverson, dois deles com os zagueiros, já ultrapassados, correndo atrás dos atacantes. Naquele jogo, deu tudo errado.

O objetivo é de alerta: penso que, em geral, o Atlético marca poucos gols, relativamente às situações que cria. Ontem deu tudo certo. Mas é preciso que dê certo na maioria das vezes.

É como me ensinou Stanislaw Ponte Preta: "malandro prevenido dorme de botina".


Imagem: Eus-R.

https://eusr.wordpress.com/2011/08/08/projeto-de-lei-quer-proibir-uso-de-camisas-de-times-em-locais-com-mais-de-300-pessoas/galo-forte/


ETERNIDADE

 



8 de nov. de 2020

OS IMPASSES DA TERCEIRIZAÇÃO (ENERGIA ELÉTRICA AMAPÁ)

 A imprensa tem martelado, há alguns dias, o colapso da energia elétrica no Amapá.

Conforme informações transmitidas pela tv e por páginas diversas na internet, o presidente da república "...sugeriu neste sábado, 7, que uma empresa particular pode ter sido responsável pelo apagão que atinge o Estado. ... disse que "não queria culpar ninguém"... mas,..., questionou o trabalho de manutenção realizado pela companhia." (ISTO É - https://istoe.com.br/correcao-bolsonaro-sugere-falha-em-empresa-particular-de-energia-do-amapa/). Está na matéria publicada:

" 'Acho que falou a manutenção da empresa particular que fornece a energia', afirmou em "live" transmitida em suas redes sociais.".

Poderia aceitar a "desculpa" do presidente. Mas não me contenho e vou examinar a Constituição, que todo presidente jura cumprir, condição para assumir o cargo.

Está lá (art. 21, XII) que compete à União explorar, ..., mediante autorização, concessão ou permissão os serviços e instalações de energia elétrica. E que compete privativamente ao Presidente da República exercer, com auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração federal (art. 84, II).

Fiquei fuçando mais: Incumbe ao Poder Púbico,..., diretamente ou sob regime de consessão ou permissão,..., a prestação de serviços públicos. Vou findar com a prescrição constitucional no sentido de que a lei disporá sobre a obrigação de manter o serviço adequado.

Sei que é desconfortável para o cidadão informar-se sobre tais detalhes, para poder exercer dignamente a decantada cidadania. Fica mais fácil concordar ou nem se importar mais com as "desculpa".

Aí é que mora o perigo da tal terceirização, que tanto pode ser uma boa ferramenta para administração, como um complicador, conforme for tratada.

A terceirização não pode ser tratada como "toma que o filho é teu", nem como "tira esse leão daí" (http://cadikimdicadacoisa.blogspot.com/2013/06/isso-ai-eu-tambem-faco.html). A terceirização não implica excluir a responsabilidade da União, nem do Presidente da República, nem dos Ministros quanto à obrigação de manter o serviço adequado.

Se faltou manutenção da empresa particular que fornece a energia, desde um tempo não revelado até o momento do colapso, certamente terá faltado fiscalização da atividade pela administração superior (leia-se Presidente e Ministro de Minas e Energia), bem como dotação de estrutura substitutiva em prazo muito curto, para suprir a falha da tal "empresa particular", cobrando-lhe a conta depois e aplicando-lhe as sanções legais. A prevenção obriga a isto, pelo menos para tentar evitar os dias de apagão em um Estado. Muitos bens e serviços perderam-se por causa do colapso elétrico.

Não se pode admitir que o Poder Público responsável apenas indique uma causa, sem investigar na sua própria estrutura. Trata-se de um serviço público, da competência exclusiva e responsabilidade da União, e que, por força da própria Constituição, é direito de qualquer cidadão, seja em São Paulo (provavelmente o maior consumidor de energia elétrica no país) ou no Amapá.


Imagem: EL PAÍS.

https://brasil.elpais.com/brasil/2020-11-06/amapa-enfrenta-quarto-dia-seguindo-de-apagao-e-ministro-fala-em-dez-dias-para-normalizacao.html

PALAVRAS

 



Texto sujeito a alterações porque as palavras, além disso tudo aí em cima, são intervencionistas.




6 de nov. de 2020

ELEIÇÕES NOS ESTADOS UNIDOS: ÚNICA PREOCUPAÇÃO NO BRASIL


Estamos assistindo pela tv às apurações dos votos. Não se fala em outra coisa, adicionando

expectativas, previsões, projeções... Notícias nem do futebol, salvo nos canais especializados, e alguma coisa da pandemia, mais lembrada a de lá, porque o Trump não dá bola.

Poderia ser bem melhor se a gente pudesse pensar, tranquilamente: tanto faz!


Imagem: tri CURIOSO (para quem é curioso, não precisa ser tri,conta a história da escolha do ícone).

https://www.tricurioso.com/2017/12/21/conheca-historia-do-iconico-tio-sam/


4 de nov. de 2020

MILLÔR EM PEDACINHOS - RELAÇÕES DE PODERES (A PROPÓSITO DO "ESTUPRO CULPOSO")


"Todo Estado é administrado por um grupo de criminosos que, ao tomar o Poder, estabelece uma legislação, pondo todos os outros cidadãos mais ou menos fora da lei.

LEGISLAÇÃO. PRINCÍPIOS. 1966".


FONTE: "O livro vermelho dos pensamentos de Millôr", páginas 120 e 128.




31 de out. de 2020

MITO

 Outubro findando e, com ele, esvaindo-se a frequência com que as emissoras de tv reproduzem histórias, estórias, dribles, passes, chutes, cabeçadas, golaços e não golaços de Pelé, pela passagem de seus oitenta anos.

TRICAMPEONATO, COPA DE 1970

Foi pensando nas façanhas dele que imaginei já ter ouvido falar que Pelé é um mito, como Guga, Maria Esther Bueno, Ayrton Senna e outras figuras maiúsculas da história esportiva brasileira.

Na dúvida sobre o significado da palavra mito, recorri ao google. Como tem informação, ô sô do céu! Coisas do arco da velha (a "velha do arco íris"), expressão que se refere a algo espantoso, inacreditável, inverossímil.

As informações são interessantes: "Mito. Do grego mythos significa discurso, narrativa, boato, legenda, fábula, apólogo. A palavra 'mito' possui diversas acepções. Entre nós, é frequentemente utilizada com o sentido pejorativo: uma narração fabulosa e fictícia, contrária à verdade. Nesse sentido, 'mito' equivale a engano, falsidade. ... Em sentido mais profundo, entende-se por 'mitos' as descrições religiosas antigas, que expressam modelos, os arquetipos da ação humana através dos atos originários dos 'deuses' nos diversos campos. Nesse sentido, os mitos são narrações sagradas primitivas, dotadas de grande autoridade e normatividade para a vida humana." (https://sites.google.com/view/sbgdicionariodefilosofia/mito).

Já o Instituto Oncoguia (http://www.oncoguia.org.br/conteudo/mitos-e-verdades-sobre-o-cancer-de-pulmao/576/28/) indica, objetivamente, como mitos, algumas narrativas que considera mitos, sobre saúde, como, por exemplo:

"O tabaco causa apenas câncer de pulmão

Mito. Fumar é a principal causa do câncer de pulmão, laringe, faringe, cavidade oral e esôfago. Também contribui para o surgimento do câncer e bexiga, pâncreas, útero, rim, estômago e intestino, além de algumas formas de leucemia.

Fumar maconha não aumenta o risco de câncer de pulmão

Mito. Fumar maconha aumenta sim o risco de câncer de pulmão. Muitas pessoas que consomem maconha também fumam cigarros, e existe evidência que o uso combinado aumenta o risco para câncer de pulmão."


E vai por aí, com relatos que se espalham sem compromisso com a ciência, obviamente como defensiva para a incapacidade de abandonar um hábito.

Ricardo Luiz Coltro Antunes (https://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2019/09/14/entrevista-sociologo-ricardo-antunes-trabalho-emprego-empreendedorismo.htm), professor titular de Sociologia no Instituto de Filosofia e Ciência Humanas da UNICAMP, afirma que

"Empreendedorismo é um mito que cresce pelo desemprego, o enfraquecimento das políticas sociais e novas tecnologias."

Para comentar o "mito" Pelé, satisfez-me mais o Dicionário Michaelis (https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/mito/), com a enumeração objetiva de conceitos que transcrevo:


"mito

mi-to

sm

1 História fantástica de transmissão oral, cujos protagonistas são deuses, semideuses, seres sobrenaturais e heróis que representam simbolicamente fenômenos da natureza, fatos históricos ou aspectos da condição humana; fábula, lenda, mitologia.

2 Interpretação ingênua e simplificada do mundo e de sua origem.

3 Relato que, sob forma alegórica, deixa entrever um fato natural, histórico ou filosófico.

4 FIG Uma pessoa ou um fato cuja existência, presente na imaginação das pessoas, não pode ser comprovada; ficção.

5 FIG Um fato considerado inexplicável ou inconcebível; enigma.

6 SOCIOL Uma crença, geralmente desprovida de valor moral ou social, desenvolvida por membros de um grupo, que funciona como suporte para suas ideias ou posições; mitologia: O mito da supremacia da raça branca.

7 FIG Representação de fatos ou de personagens distanciados dos originais pelo imaginário coletivo ou pela tradição que acabam por aumentá-los ou modificá-los.

8 FILOS Discurso propositalmente poético ou narrativo, cujo objetivo é transmitir uma doutrina, por meio de uma representação simbólica: O mito de Prometeu."

Pensei que já dava para avaliar Pelé como mito. Mas a paixão futebolística entrou no meio. O jornalista Adriano Neiva (De Valney, nome artístico) resolveu questionar se "Pelé teria feito jus ao culto, ao fanatismo, à religião, dos quais se tornou símbolo, imagem e deus!" A resposta do jornalista foi negativa, "baseado no seu fantástico arquivo sobre futebol o ex-biógrafo oficial do Rei espõe toda sua opinião nem um pou lisongeira sobre Pelé (https://www.skoob.com.br/livro/pdf/a-verdade-sobre-pele/livro:20400/edicao:22002.). Encontro na WikiPédia (https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Verdade_sobre_Pel%C3%A9:_As_Fantasias,_os_Exageros,_o_Mito_e_a_Hist%C3%B3ria_de_um_Desertor#:~:text=a%20enciclop%C3%A9dia%20livre.-,A%20verdade%20sobre%20Pel%C3%A9%3A%20as%20fantasias%2C%20os%20exageros%2C%20o,selo%20da%20%22Editora%20Ypiranga%22.&text=%C3%89%2C%20tamb%C3%A9m%2C%20o%20primeiro%20livro,apreendido%20no%20mercado%20editorial%20brasileiro) que esse jornalista, "...Engasgado com o fato de Pelé ter se recusado a disputar a Copa do Mundo da FIFA em 1974, o autor, um jornalista santista que acompanhou de perto toda a carreira de Pelé, resolveu abrir seu arquivo para levantar dados estatísticos e históricos na tentativa de provar que Pelé, além de grande jogador, também era um produto de marcketing". Publicou o livro "A verdade sobre Pelé: As Fantasias, os Exageros, o Mito e a História de um Desertor" ou, simplesmente, "A Verdade sobre Pelé".

Isso tudo aí para ver se Pelé é ou não um mito? Quem sou eu, sô? Estou só tentando entender. Recorro aos conceitos que colhi no Michaelis, para ver se Pelé se enquadra.

Pelé é um heroi que representa aspectos da condição humana? Penso que sim. Apesar de todo o sucesso, de todas as façanhas reconhecidas, como fazer parar uma guerra, esteve sempre sujeito à sua condição de homem, restrito aos respectivos limites.

Será Pelé uma pessoa cuja existência, presente na imaginação das pessoas, não pode ser comprovada, ficção? Penso que Pelé sempre esteve presente e até acima da imaginação das pessoas. Mas não é uma ficção. Pelé existe e suas façanhas podem ser mostradas nos vários documentários disponíveis.

Será Pelé um fato considerado inexplicável ou inconcebível, enigma? Penso que sim, excluindo o "inconcebível", já que existe. Inexplicável? Enigma? Ora, deve haver muito zagueiro por aí que ainda não entendeu como foi ultrapassado e muito goleiro que nem consegue atinar como é que aquela bola foi desviada de suas mãos, no último momento do lance.

Poderá ser Pelé uma crença, geralmente desprovida de valor moral ou social, desenvolvida por membros de qualquer grupo, que funciona como suporte para suas ideias ou posições, como o "mito da supremacia da raça branca? A contrário sensu, penso que sim. Pelé é uma certeza de valor social, eis que, pela admiração e respeito que até adversários lhe devotavam, em todos os lugares do mundo, representou a valorização de suas origens africanas.

Para mim, Pelé é apenas o melhor e mais bem sucedido jogador de futebol que vi jogar.

Acho que se enquadra o bastante em conceitos de mito.

Esse é Mito!

Imagem: CBF.

https://www.cbf.com.br/selecao-brasileira/noticias/selecao-masculina/50-anos-do-tri-pele-o-rei-do-futebol-se-despediu-da-copa-do-mundo

30 de out. de 2020

MILLÔR EM PEDACINHOS - HIPOCRISIA SOCIAL E POLÍTICA


"Um governo sábio realiza primeiro e, posteriormente, vendo o que foi realizado, faz os planos e projetos. É a única forma possível de fazer os planos coincidirem com os resultados.

RELATÓRIO COMO CONSELHEIRO DO PLANEJAMENTO DE UGANDA.

1971."


Fonte: O Livro Vermelho dos Pensamentos de Millôr, págs. 129 e 135.






28 de out. de 2020

JUDICIALIZAÇÕES

 Tudo tem sido judicializado. A bola da vez é a declaração do presidente da república, no sentido de que

"...eu entendo que isso não é uma questão de justiça, isso é questão de saúde acima de tudo, não pode um juiz decidir se você vai ou não tomar a vacina, isso não existe...".

https://www.youtube.com/watch?v=3o_KT_xqwlE&ab_channel=OsPingosnosIs


Aos oitenta e um anos, não me lembro de ter visto o povo tão desnorteado, recebendo informações em vários níveis de qualidade e de realidade. Fala-se em liberdade de expressão, sem referência às condições, estabelecidas na própria Constituição, em que esse direito possa ser usado, sem abuso (uma dessas condições é o anonimato; não vi qualquer "black block" mascarado manifestando-se, anonimamente, portanto, ter sido preso, para ser identificado e, eventualmente, responsabilizado). Fala-se sobre direito sem pelo menos fazer a referência institucional.

Há um "artiguinho" na Constituição muito pouco comentado, mesmo em decisões do STF, mas que acho determinante. Vamos lá:

"CF, art. 5º, XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;".

Embora muitos não gostem da ideia, é esse "dispositivinho" aí que determina a ascendência do Poder Judiciário nas questões de direito. E toda e qualquer questão pode envolver direitos, e estes podem ser reivindicados.

Assim, quando uma eventual ação do governo possa lesionar ou ameaçar um direito individual, aquele que vê seu direito lesionado ou ameaçado pode recorrer ao Poder Judiciário. Esse Poder poderá alcançar até com determinação de nulidade o ato impugnado pelo cidadão. Mas também poderá entender que quem vem reclamar o que considera direito carece de legitimidade para demandar; poderá declarar que não há direito lesionado nem ameaçado... E aonde se lê "poderá" passe-se a ler "deverá". Se o cidadão recorrer ao Poder Judiciário, esse Poder deverá dar uma resposta a esse cidadão. No caso específico, o Poder Judiciário terá de decidir, podendo ser favoravelmente ao demandante, ou podendo ser desfavorávelmente. Mas terá a obrigação de decidir.

Tudo - tudo mesmo - poderá ser levado pelo cidadão, ou por entidade que o represente, às barras da Justiça, independentemente da opinião pessoal de qualquer ser. Isto em regime democrático de direito, obviamente.

PS.: em 2015, cadikim publicou, sob o título de "SONHO DE UM GENERAL CENTRADO" (http://cadikimdicadacoisa.blogspot.com/2015/06/sonho-de-um-general-centrado.html), a resposta de um general a quem perguntara que coisa desejava mais na sua vida: "Desejo
ter a metade da autoridade que um aspirante pensa que tem".


Foto: defesanet.

http://www.defesanet.com.br/defesa/noticia/16236/Decreto-presidencial-promove-novos-oficiais-generais-/

18 de out. de 2020

O DIA A DIA DO FLAMBOYÃ - ONTEM E HOJE

 Atualizando, podemos mostrar a evolução em um só dia. No ponto em que está, as alterações mais sensíveis começam a aparecer.


Onem - 17 Out - Sábado


Hoje - 18 Out - Domingo


DIA A DIA DO FLAMBOYÃ - QUINTA FEIRA E SÁBADO

 Novo cochilo do cadikim: passou batido na sexta-feira (16) e só fotografou o flamboyã no sábado. Mas só publica no domingo, resultando que hoje serão publicadas duas edições.


5ª feira - 15 out



Sábado - 17 out


16 de out. de 2020

NAS LETRAS DE NOSSAS CANÇÕES - EDIÇÃO ESPECIAL



Imagem: brasilcultura


"E a vergonha é a herança maior que meu pai me deixou."


Lupicínio Rodrigues, em "Vingança".

https://www.youtube.com/watch?v=ZXFginzWtFc&ab_channel=calulinho


"Jurou mas não cumpriu, fingiu e me enganou."


Ataulfo Alves, em "Aos Pés da Santa Cruz";

https://www.youtube.com/watch?v=wo9xlkX5fEY&ab_channel=SuperSenhorAnonimo


"Decepção não mata, ensina a viver."

Caito Jonas, em "Decepção Não Mata, Ensina a Viver". 

https://www.vagalume.com.br/caito-jonas/decepcao-nao-mata-ensina-a-viver.html


"Tudo parece tão lento o fundo do poço é só o começo."

Akashin Rap

https://www.cifraclub.com.br/akashin-rap/coracao-partido-dor-decepcao/letra/


"Quem faz uma vez faz outra."

Jefferson Moraes, em "Decepção".

https://www.youtube.com/watch?v=ksjEpw3cd70&ab_channel=JeffersonMoraesAcusticos


"Já conheço os passos dessa estrada, sei que não vai dar em nada, seus segredos sei de cor."

Chico Buarque de Hollanda, em "Retrato em Branco e Preto".

https://www.youtube.com/watch?v=U2gKjaOwKbc&ab_channel=MPB%3A%3AAsMelhores%21


"Agora era fatal, que o faz-de-conta terminasse assim."

https://www.youtube.com/watch?v=RQjbE_BIn9A&ab_channel=zaulcesar


"E acabou a revolução."

Juca Chaves, em "Legalidade".

https://www.youtube.com/watch?v=W1c0PXjPZ7Y&ab_channel=ocaradoarquivo 


"Esse negrão, quando vê a coisa preta, vai dizendo: 'tô inocente!', não conhece mais ninguém."

Adoniran Barbosa, em "No Morro do Piolho".

https://www.youtube.com/watch?v=mkK10iyX6LE&ab_channel=AdoniranBarbosa-Topic


15 de out. de 2020

O DIA A DIA DO FLAMBOYÃ (14) - ONTEM E HOJE

 Iluminado, está aparecendo mais bonito. É prazeroso acompanhar os avanços.


Ontem - 14 out 4ª feira


Hoje - 15 out - 5ª feira

DONA MARIA DO CARMO MELLO E SILVA - A PROFESSORA (1947)

Costumo dizer que me considero muito bafejado pela sorte. Tudo começou quando nasci filho de Dona Ephigenia e do "seu" Dante. Dona Ephigenia era durona, trabalhava muito e gostava de artes e de participar dos estudos dos filhos. Ora direis: e seu pai? Era uma pessoa diferente, muito voltado aos prazeres sociais da vida, trabalhador dedicado, ótimo profissional. Mas não me lembro de ter-me ensinado alguma coisa, nem de me impor que estudasse, como Dona Ephigenia fazia. Minha irmã mais velha - segunda na ordem - e minha madrinha, diz que puxei muito ao papai. Convivera pouco com ele, pais separados, tempo em que a convivência íntima entre filhos e pai fora de casa era limitada por dificuldades espaciais. Dona Ephigenia sempre recomendava - mandava mesmo - que o visitássemos. "Seu" Dante passeava conosco (falo dos três mais novos), foi com ele que conhecemos restaurantes, o Bar Simões, na avenida Afonso Pena, passeios na Pambulha (muito longe, naquele tempo dos bondes)... Mas a interação não era a mesma, no que dizia respeito aos estudos. Um mau pai? Geito nenhum! Aprendi a admirá-lo mais quando atingi a meia idade (naquele tempo, muito abaixo dos conceitos atuais). "Seu" Dante, vítima da paralisia infantil, tinha deficiências nas duas pernas. Dificuldades com o equilíbrio. Mas nunca o vi trabalhar sentado. Alfaiate, via-o sempre de pé diante do grande balcão, cigarro fumado pela metade e apagado no canto da boca, cortando ternos e calças, para distribuir para os "oficiais" e as "calceiras". Era considerado um dos maiores craques no ofício. Ao pensar sobre isto, vi que, tanto quanto Dona Ephigenia, transmitira aos nove filhos saudáveis hábitos de trabalho e superação de dificuldades, sem ter precisado fazer preleções sobre isso. Todos trabalhadores e sem medo da vida difícil. Dona Ephigenia era diferente: dizia-se rústica. E era. Trabalhava duro no que fosse preciso, pegava no pesado e no leve (costureira, produzia trajes de alta categoria). Ótima administradora, "criou" vagas de trabalho para os filhos adolescentes, organizando horta e criando galináceos e porcos. Artista, mostrava- nos os mundos da música, dos carnavais, do circo e da literatura, principalmente. Participou intensamente de meus estudos. Gostava de ensinar - ensinou a muitas crianças e jovens, que passavam pela nossa casa, os caminhos do saber, alguns procuraram-na, mais tarde, agradecendo as oportunidades que o conhecimento lhes abriu. Eu estudava em uma parte de sua mesa de costura. Sempre com a ajuda e as exigências dela (uma era a obrigatoriedade de ter sempre um dicionário ao lado). Gostava de ver-me estudando latim, dizia que era muito parecido com o italiano (filha de imigrantes). Vi-a ensinando a profissão de costureira a muitas colaboradoras.

A sorte não parou por aí. Em 1947, sete anos de idade completados em outubro do ano

Grupo Escolar "Barão de Macaúbas"
anterior, fui estudar no Grupo Escolar "Barão de Macaúbas", Belo Horizonte, bairro Floresta. Minha primeira professora, fora de casa, foi Dona Maria do Carmo Mello e Silva. Ótima didática, exigente e atenciosa. Tive a sorte - mais do que de encontrá-la pelo caminho - de tê-lo percorrido com ela durante os quatro anos da escola primária. Base sólida.

Tenho-a na memória ainda hoje, cheio de agradecimentos e de boas lembranças.