Acompanho a saga do deputado Feliciano - mais infeliciano do que qualquer outra coisa, no momento - para enfrentar oposições a pronunciamentos que tem feito, e, principalmente, propostas esbravejadas para que deixe a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara - muitos querem-no mesmo é fora da Comissão.
Sucede, agora, que o Deputado Feliciano resolveu admitir a renúncia ao cargo, desde que igualmente renunciem a cargos em comissão José Genoíno e João Paulo Cunha, também deputados, ora considerados culpados, pelo Supremo Tribunal Federal, de participação no escândalo denominado "mensalão". Então, o R7 NOTÍCIAS informa:
"A proposta não foi levada a sério pelos líderes. O presidente da Câmara alegou que a questão não estava em debate porque ainda cabe recurso da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), uma vez que o resultado do mensalão ainda não foi publicado. A publicação do acórdão — o resultado final — deve ser feita pelo STF até sexta-feira (12)."
Uma gracinha! Pois não é que o Deputado Feliciano nem está processado pelo STF, pelo que entendo? Pesquisei e encontrei, em "Marco Feliciano", "Marco Antônio Feliciano", citando inquérito, sem notícia de recebimento de denúncia. O investigado é MAF (segredo de justiça). Como se trata de coisa muito recente, acho que é com ele mesmo. Se vier a ser recebida a denúncia, será processado, podendo vir a ser condenado.
Então, a situação dele é menos má do que as daqueles a cujas renúncias Feliciano condiciona a sua. Estão condenados. Poderão recorrer, sim. Mas recorrer de condenação. O "MAF" ainda nem chegou nas alegações finais.
Por que é, então, que o líder do PT apelou para que Feliciano renunciasse e, depois que ele "pôs seis", o presidente da Câmara veio com a leréia de que os dois do PT ainda podem manejar recurso?
Pior: não levando a sério.
Acho isto muito sério!
Foto: BRASILIATOUR.
http://brasiliatour.com.br/?page_id=645
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