Não me conformo com o modo por que estão tratando o futebol. Podem acusar-me de saudosismo.
Hoje, Grêmio x Corinthians, sub 17. Sub 17? Vi uns jovens bem taludos. Pode ser que eu esteja enganado, mas eu conferiria a possibilidade de "gato". Só que é dos dois lados e quem tem telhado de vidro...
Houve um lance em que o zagueiro do Grêmio entrou rebatendo uma bola. No movimento, seu corpo prosseguiu, atingindo o corinthiano de modo perigoso. O rapaz teve de ser atendido. O comentarista falou que o lance é de jogo. Acontece que a velocidade e a força com que o esporte tem sido implementado resultaram em choques corporais perigosos, cabeçadas idem (a ponto de terem "inventado" a touca de natação para o jogador poder seguir no jogo, sem sangrar). Além disto, a gente vê pouca intimidade dos jogadores com a bola: em qualquer "matada", a bola é lançada a dois ou três metros do jogador, no mínimo.
Em uma outra jogada, um jogador de um dos times (não me lembro, mas não importa ao fato) entrou com pé alto sobre outro. O juiz foi adverti-lo e ele - como é de praxe - ainda tentou justificar.O comentarista disse que gosta de ver juiz assim, jogo quase terminado, zero a zero, preferindo conversar com o jogador, ainda que tivesse merecido um cartão amarelo.
Acorda, senhor comentarista! (nem sabe que o cadikim existe e, portanto, não vai saber do alerta). O cartão amarelo foi inventado justamente para acabar com as conversas entre juiz e jogador. A gente não sabe o que um está falando para o outro. O cartão amarelo é comunicação explícita, com significado claro e consequência programada. Não deixa dúvida. Do jeito que os comunicadores gostam.
Nenhum comentário:
Postar um comentário