Minha irmã Glícia é minha madrinha.
Hospeda-me sempre que venho a Belo
Horizonte. Num canto da sala em seu
apartamento, há um suporte para vasos de
plantas, projetado por nosso irmão Cícero.
Hoje, pela manhã, resolvi reportar a cena,
cheia de beleza e de tradição, pois algumas
das plantas que se encontram ali são remanescentes do quintal da casa de nossa mãe, falecida em 1985: um exemplar de chifre de veado (que minha irmã chama de chifre de alce e que, de jeito nenhum, de chifre de veado - que era como minha mãe chamava); um de guiné, algumas avencas, que vão se reproduzindo...
O conjunto não se limita a enfeitar o espaço
evocar lembranças
dos cuidados que nossa
mãe dedicava às
plantas - um dos melhores
modos de evocar
entes queridos que não
estão aqui
conosco.
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