29 de abr. de 2015

NAS LETRAS DAS NOSSAS CANÇÕES - OS MENINOS DA MANGUEIRA




"E a Velha Guarda se une aos meninos
lá na passarela.
Abram alas que vem ela,
A Mangueira toda bela."





Rildo Hora. Foto: Mauro Senise
Rildo Hora






sergio cabral
Sérgio Cabral
Rildo Hora e Sérgio Cabral, em "Os Meninos da Mangueira".










Para ouvir com Ataulfo Jr:
https://www.youtube.com/watch?v=D4KHg_VFmT8

Foto Rildo Hora: SRzd.
https://www.srzd.com/tag/rildo-hora/

Foto Sérgio Cabral: Turismo em Santos - SP.
https://santosturismo.wordpress.com/2013/04/19/fams-historia-oral-entrevista-sergio-cabral/


Comentário do blogueiro:

Tenho dito muitas vezes que a renovação é a pedra de toque da eficiência e da eficácia. Seja nas artes, nos esportes, nas ciências...
Hoje, fui visitar nosso matinho, sobrevivente aos ninhos das pombinhas, na janela da área. As florezinhas, mimosas, de um tom azul-violeta muito bonito, desabrocham por volta das nove da manhã para recolherem-se por volta de uma da tarde. Observei que muitas folhas, que estavam bem verdinhas quando do início do desenvolvimento da planta, encontram-se, hoje, secas ou amareladas. Pensei em eliminá-las, para obter uma imagem preconceitualmente mais bonita. Dei um passo atrás na hora, e 
lembrei-me de "Os Meninos da Mangueira". Sempre usei a frase final do samba, para admirar quanto uma comunidade de poucas letras, principalmente ao tempo da composição do samba (década de 1970), é capaz de realizar e de manter as realizações, (a tal de sustentabilidade), com uma fórmula tão simples. Pior é que a premissa é dada pela natureza mesma: a vida evolui no íntimo convívio do nascimento com a morte. Alguns espirituosos dizem que o cemitério está cheio de insubstituíveis. Pura verdade! A renovação é a pedra de toque. Aproveito para postar duas fotos da mesma cena: uma inteira, mostrando a convivência pacífica e bela de flores lindas com folhas verdes, amarelas e secas; a outra, preconceitualmente mais agradável, mostrando apenas as mesmas flores entre folhas verdes. Esta última não é a imagem conceitual da evolução.













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