Penso que o problema crucial de nosso trânsito é a falta de educação, que gera falta de respeito. E, quando alguém desrespeita, costuma alegar que o desrespeitado que reage é radical.
Vejo a questão do radicalismo como uma linha com duas pontas. Uma pessoa sozinha, cuidando de si própria, por qualquer maneira que o faça, não é radical. O radical implica na existência de radical na outra ponta. No Popular, costumo dizer que o diálogo do radicalismo é:
- Desce a calcinha!
- Não desço, não!
Quem não desce é radical.
Por isto, colhi dois flagrantes de radicalismo, em matéria de trânsito, ambos relativos a desrespeito de algumas pessoas que estacionam em qualquer lugar, sem se tocarem que estarão incomodando. As imagens são eloquentes.
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