12 de mar. de 2012

UM GÊNERO QUASE ESQUECIDO






Disse que iria tentar a prática de gêneros que conheci há muito tempo. Acabei apresentando um comentário de versos. Um outro gênero de que minha mãe gostava muito era a quadrinha. Um tanto difícil, porque exige síntese. Aventurei-me algumas vezes. Prefiro começar com uma quadrinha que minha mãe tinha como a melhor que conhecia:


Sino, coração da aldeia.
Coração, sino da gente.
Um a sentir quando bate,
Outro a bater quando sente.

Não resisto e emendo com uma de minha autoria, nos bons tempos:

                           Quem da vida faz pagode,
                                           jovial e folgazão,
                                a única coisa que pode
                                 tirar do bolso é a mão.

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