"TÁ PROIBIDO SENTAR"
PRAÇA FLORIANO PEIXOTO. AO FUNDO, O QUARTEL DO BATALHÃO DE GUARDAS (BG). |
pintura de postes e bancos e cuidados com a grama e as flores.
Assumiu o comando do "BG" o Ten. Cel. Soriano e, indo à praça, determinou que os bancos da mesma fossem repintados.
Para evitar que os que dela desfrutavam se sujassem na tinta fresca, determinou fosse instalado um posto de sentinela na praça, a fim de impedir que as pessoas usassem os bancos enquanto a tinta não secasse.
Muitos anos após, já reformado, o ex Comandante adquiriu uma casa naquela praça.
Certa manhã, com o jornal sob o braço, foi à praça onde pretendia lê-lo. Ao aproximar-se de um dos bancos, foi abordado pelo sentinela, que advertiu:
"Não pode sentar aí, não".
Por que? indagou o ex Comandante.
"Sei não, moço... foi a ordem que recebi".
Indignado, o oficial atravessou a rua e foi direto ao Comandante do BG, indagar o porquê daquela proibição.
Sem saber de nada o Comandante mandou chamar o P-1, e este também não soube explicar a proibição.
Dá daqui, dá dali, um sargento mais antigo disse que essa ordem era velha, mas não sabia mais da sua razão.
Rebuscando os arquivos, descobriu-se a determinação do ex Comandante e o porquê da proibição.
Se o ex Comandante não tivesse se mudado, até hoje, com certeza, ninguém poderia usufruir do banco da praça.
Foto: IEPHA - Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais.
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