18 de jul. de 2014

PASSADA A REFREGA...

... voltou tudo ao normal, à velha rotina de sempre: sangue, suor, lágrimas e ranger de dentes. Morituri te salutant, nem tanto, porque, afinal, diferente do que imperava no circo romano, os que vão morrer não sabem exatamente quando nem como, ao passo que, naquela antiga arena, um de cada dois gladiadores sabia que iria morrer lutando, salvo se César apontasse o polegar para cima. Nós, que iremos morrer por fatalidades, sem saber quando nem como, nem por quê. Poderá ser de velhice, como poderá ser em um acidente no trânsito ou em obra, ou por lançamento de impurezas no ar, na água, no leite, em um assalto, em um tiroteio envolvendo polícia e bandidos, ou mesmo só bandidos... Montão de oportunidades.
Manchetes colhidas no Portal Terra
Foi só passar a copa e os noticiários já tratam de latrocínios, de acidentes com veículos, de trânsito caótico, de transporte deficiente (para o jogo no Itaquerão, inclusive), de guerras ou seja, tudo aquilo a que estamos habituados há anos.
Não, não dá para saudar qualquer César.

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