Billy Blanco foi um que criticou o racismo e a arrogância, no samba "A Banca do Distinto", que compôs há pelo menos 40 anos, reportando fatos acontecidos com sua amiga Dolores Duran. Produziu também no campo da ecologia. Músicas e poemas falando das coisas da Amazônia e critidando a exploração desenfreada. Encontrei esse tipo de manifestação de Billy - cujas músicas já conhecia de longa data - escondido em um sebo, em Brasília, Tirando de Letra e Música, livro que comprei por ninharia (principalmente considerando o valor histórico-musical da obra).
Há poucos dias, postei matéria sobre a participação de gauleses nas Olimpíadas da Grécia, no século V a.C, uma criação de Goscinny e Uderzo. A dupla também preocupava-se com a ecologia. Ideiafix - o cãozinho de Obelix - lamentava ostensivamente quando alguém derrubava uma árvore. A postagem sobre olimpíadas está em http://cadikimdicadacoisa.blogspot.com.br/2012/08/olimpiadas-no-seculo-v-antes-de-cristo.html. Considerações interessantes sobre o valor político das palmas - hoje, medalhas.
Não deixaram de abordar a questão dos preconceitos, quanto a limites impostos às mulheres, incluindo manifestações irônicas sobre as pretensões delas, de poderem fazer o que faziam os homens (penso que a ironia sempre funciona como inibidor violento exponencial).
Posto, então, um quadrinho da revista "Asterix nos Jogos Olímpicos", que contém a "previsão do futuro" (os autores já estavam no futuro, mas havia ainda preconceitos e restrições, já que a revista foi produzida em 1968).
Fonte: Asterix Nos Jogos Olímpicos
Original: Astérix aux Jeux Olympiques
1968 - Coscinny-Uderzo
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