A notícia está quase em decomposição. Fato acontecido em janeiro deste ano. Coisas que não se alastram. Está em
http://www.extrahora.com/news/ladr%C3%A3o%20rouba%20bolsa%20de%20professora%20e%20paga%20algumas%20de%20suas%20contas/.
Aí é que entra a melhor parte da estória: político está sempre de butuca, para ver o que pode extrair de vantagem de cada fato. O governador Cid Gomes - diz a notícia - "sensibilizado" com a situação, convidou o bom ladrão para assumir um cargo comissionado em seu governo, na Secretaria de Educação". O noticiarista diz ter apurado que o convite foi motivado, principalmente, porque o governador soube que "...o meliante pagou as contas da professora sob a alegação de que a mesma é 'maltratada pelos governos' ".
O bom ladrão recusou, justificando-se: "Se quero me regenerar, como posso assumir um cargo no governo?" (as aspas estão na notícia).
Bacaninha, não é? Primeiro, que alguém teve a coragem de explicitar critério de seleção para o serviço público: sendo bom, pode ser ladrão.
Segundo, que o próprio ladrão deu a entender que, sendo ladrão honesto, não há por que querer ingressar no serviço público, em "cargo de confiança" (cargo comissionado é cargo de confiança).
Imagem: Sacrifício Vivo e Santo.
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