Não comentei o texto que copiei, hoje, sobre depoimento de Ismael Silva para o Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro (http://cadikimdicadacoisa.blogspot.com.br/2013/01/sambista-ismael-silva-quica-o-poeta-do.html). Mas achei-me pensando sobre ele, várias vezes. Vai o comentário, então:
Primeiro, acho muito difícil para mim não sentir raiva de algo ou de alguém. Não chego às raias do absurdo e minha raiva condena ninguém à morte ou à tortura. Mas não consigo chegar àquele patamar a que chegou o Ismael (perdoem a intimidade): "Ficar com raiva do meu semelhante não é possível". Sou belicoso por natureza. Melhorei muito, sei. Mas tenho idéias muito más, quando alguém pratica um absurdo qualquer contra seus semelhantes, mesmo que eu não esteja envolvido diretamente. Se já disse, repito: tenho um bicho muito feio dentro de mim e vivo segurando-o pelo rabo. Tenho conseguido, na maioria das vezes. Mas tenho de vigiar!
Sendo assim, não tive como não pensar: se o Ismael age como fala, a esta hora deve estar morando em alguma estrela muito brilhante!
Foto: A Medida do Universo, por Walter J. Maciel.
http://www.astro.iag.usp.br/~maciel/teaching/palestras/medida/medida.html
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