O "Velho Guerreiro", que fez história e escola na tv brasileira. |
Parece que as pessoas que estão comentando são amadoras, que não conhecem as surpresas do futebol... parecem estarem alheias a isto. Trata-se de profissionais que, além de virem acompanhando o dia a dia do futebol, com suas manhas, apagões, coisa e tal, conhecem a história do esporte, por dever de profissão.
Nem é pessimismo, nem premonição, nem nada disto. Sou brasileiro como qualquer outro. Nem estou de pé atrás. Não me agrada é o ufanismo, para atrair a atenção da torcida.
Há três resultados possíveis em um torneio como o que está sendo disputado: ganhar, perder e empatar. Nas semifinais, só dois. O empate é apenas provisório. Resolve-se nas cobranças da famosa marca de cal.
Vamos torcer para a seleção brasileira? Vaaaamoooos!
Vamos vibrar com cada jogada positiva, com cada gol do nosso time? Vaaaaamooooos!
Vamos entrar como o melhor, como se apenas tivéssemos noventa minutos separando-nos da final? Evidentemente, nããããããããooooooo!
Não somos os melhores; estamos em patamar inferior ao do Uruguai, no ranking da FIFA. Isto não é determinante. Se fosse, a FIFA já poderia consagrar a Espanha como vencedora da copa, porque está no primeiro lugar do ranking, disparado, com grande diferença para demais semifinalistas (só a seleção italiana não está tão abaixo como a uruguaia e a brasileira). Não bastasse isto, o jogo ainda não acabou. Nem o torneio. Os quatro semifinalistas podem ser finalistas. Um dos quatro pode ser campeão.
Baixemos a bola e torçamos para comemorar a classificação à final. Mas só no fim do jogo que, como dizia o Chacrinha, sobre seu programa, "só acaba quando termina".
Foto: Blah Cultural.
http://blahcultural.blogspot.com.br/2012/02/chacrinha-vira-tema-de-exposicao-em.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário