Para que deve servir uma olimpíada senão para promover o desenvolvimento esportivo, em todos os sentidos: técnico, tático, físico, psicológico, cultural, científico, moral, e até filosófico? Penso assim.
Daí, passo a fazer observações e comparações.
Sempre me preocupo com a disciplina. Não se trata daquilo que muitos chamam de disciplina, no sentido de que "manda quem pode, obedece quem tem juízo". Disciplina, para mim, assemelha-se à ordem que vigora no sistema solar (não falo em galáxias, porque não tenho sequer informação visual): se um planeta muda de rumo ou de velocidade, acontecem coisas que apenas suponho sejam muito graves, mas cuja extensão desconheço. Então, prevalecem as leis da física, que os corpos não conseguem mudar.
É muito rígido! dirão muitos.
Logo, se você pratica um esporte profissional, terá de observar muito bem, e de forma absoluta, as regras desse esporte. Caso contrário, estará praticando outra coisa, que poderá até ser o anti-esporte. Com o inevitável risco de gerar conflitos, que poderão degenerar em violência imediata e futura.
Achei muito bacana a relação atletas - árbitros em judô. Trata-se de um esporte cuja disciplina é muito enraizada e singela. O juiz fala nada. Só gestos. Comandos que são entendidos pelos participantes da luta, e rigorosamente obedecidos por eles. Quando vai advertir alguém, gira os braços e estende a mão empalmada para o participante faltoso. Não vi qualquer pessoa reclamar.
Poderão dizer que, em um ou outro esporte, essa rigidez tirará a graça. Poderão até ter razão. Mas será até a adaptação total.
Voltarei a falar sobre observações nas olimpíadas, comparando atitudes de árbitros e de atletas, em esportes diferentes.
Fotos (editadas): R7 Notícias.
http://rederecord.r7.com/londres-2012/fotos/veja-imagens-da-conquista-historica-do-judo-em-londres/
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