Logo em seguida, o mesmo jornal informou, como que em contrapartida, que empresas estão investindo pesado em tecnologia para defesa social. Mostrou armas que disparam mais projetis, no mesmo tempo que as menos modernas.
Ponderei que o incremento de apetrechos para enfrentar marginais só aumenta a violência e coloca a sociedade em maior risco, porque muitos enfrentamentos costumam ocorrer em lugares onde muitas pessoas transitam - incluindo crianças, grávidas e idosos. São dois os riscos que a população corre: morte de um ou outro cidadão que passe por local de conflito, e o medo de transitar, com a impotência para uma solução eficaz. A revista Veja desta semana traz uma análise da situação de estresse de que pessoas estão sendo acometidas, nas capitais. Infelizmente, cidades de médio porte já sentem as agruras da insegurança.
Ponderei, mais, que as medidas operativas para combater a violência - o enfrentamento físico em zonas urbanas, inclusive - não são as únicas que podem e devem ser tomadas. Há um elenco de medidas preventivas, de médio e longo prazo, que poderão ser eficientes, dentre elas a educação e a saúde, além de oportunidades de trabalho. Mas isto custa mais caro do que os equipamentos bélicos.
Imagem: Blog Agreste em Foco-RN.
http://agresteemfoco.blogspot.com.br/2012/05/noticias-do-rn-monte-alegrern.html
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