26 de ago. de 2023

 

"O amor será eterno novamente."




Nelson Cavaquinho e Élcio Soares em "Juízo Final".




Para ouvir com Nelson Cavaquinho: YouTube.

https://www.youtube.com/watch?v=lU8j7lj4RdU&list=RD5Yg_cPj0o-c&index=12


Imagem de Nelson Cavaquinho: Mário Mendez, caricaturista e pintor.

https://www.facebook.com/mendezcaricaturista/posts/nelson-cavaquinho-1911-1986-sambista-compositor-cavaquinista-e-violonista-brasil/137652098371064/

Nota do cadikim: Não encontrei uma foto de Élcio Soares. Encontrei várias referências a ele, como compositor escoteiro e com parceiros, no IMMuB (Instituto Memória Musical Brasileira). Década de 1950.

13 de ago. de 2023

"FARE È SFARE TUTTO È LAVORARE"

 A frase me foi dita por Dona Ephigenia, filha de imigrantes italianos. Significa fazer e desmanchar tudo é trabalhar.

Os governos costumam ir muito além do conceito. Costumam dedicar-se à prática mesmo, no sentido negativo.

Uma prática deletéria!

Radical? Posso até aceitar o argumento. Mas não é a intenção, que é diversa: indicar tipos do fazer e do gastar político, quando, não raro, ficam num vai e vem que gera insegurança, despesa desnecessária e outras contrariedades.

Não foi à toa que cadikim publicou, em fevereiro de 2013, um texto referente a um dos modos de gasto do dinheiro alheio: "Vocação Precoce" (https://cadikimdicadacoisa.blogspot.com/2013/02/vocacao-precoce.html)É descrição de um fato acontecido. Quem quiser pelo menos imaginar a aprendizagem de um dos modos de gastar o dinheiro público poderá até encontrar mais motivos do que o relacionado aqui. Só procurar.

Por que esse papo todo?

Vou começar falando dos conjuntos de materiais de primeiros socorros. O legislador brasileiro introduziu no CTN a obrigatoriedade de manter em cada veículo um desses conjuntos de materiais.

Como vendeu!

Algum tempo depois, verificou-se que quem não tivesse um mínimo de informação sobre atendimento a feridos. Foi a conta de revogarem a lei e mandar para o lixo uma enorme quantidade de dinheiro gasto com a aquisição dos produtos.

A obrigatoriedade (revogada) de portar extintor de incêndio em veículos automotores foi pelo mesmo caminho, tornando-se elemento facultativo.

Agora, vejo a notícia, pela tv e fui conferir. Poderão retornar à vida as placas indicativas dos veículos nacionais, Brasil interim! (não é ínterim, não, gente! é interim messs...).

Pois não é que encontrei o PL - Projeto de Lei - nº 3214/2023, de autoria do senador Esperidião Amin (transcrição integral, para que cada um possa avaliar e concordar com o cadikim ou não):

PROJETO DE LEI Nº , DE 2023 Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), para prever que as placas veiculares informem o município e o estado no qual o veículo está registrado. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º O art. 115 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, passa a vigorar com a inclusão do seguinte § 11: “Art. 115. ...................................................... ..................................................................... § 11. As placas conterão a informação do município e estado no qual o veículo está registrado.” (NR) Art. 2º Esta Lei entra em vigor 365 dias após sua publicação oficial, produzindo efeitos apenas para os emplacamentos ocorridos após essa data.

FONTE: SENADO FEDERAL. FONTE: "BOTÃO TEXTO INICIAL".

LINK DO TEXTO: https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/158381





Um trabalhão danado para o povo; uma despesa considerável desnecessária para milhões de cidadãos; negócios e lucros para quem confecciona e fornece as tais placas; eventuais receitas para os Estados, de taxas de emplacamento e/ou multas para quem não atualizar em prazo que venha a ser estabelecido (não está no PL mas não faltará alguém que a regulamente, estabelecendo prazo, se isso não vier a ser feito através de emendas).

Os legisladores, se aprovarem, deveriam pagar todas essas despesas. Afinal, o povo é consumidor dos serviços dos legisladores. Não podem ficar por aí fazendo e desfazendo, ao sabor de seus achares. Ou, se ficar provado que a lei que criou as placas só com o nome "BRASIL" foi quem trabalhou mal, e fazê-los pagarem por "defeitos nos seus serviços" (Código de Defesa do Consumidor). Acho que um ou outro está errando.

Ou, possivelmente, os dois. Porque não me assustarei se, daqui a algum tempo, os brasileiros que pretenderem viajar de carro ao exterior, tenham de colocar uma placa extra no carro, escrito "BRAZIL".

Lembrei-me do livro "Uma Era de Descontinuidade", de Peter F. Drucker. Não li nem preciso. São quase 84 anos vivendo na tal "Era".

Precisamos de abandonar o conceito de que "fazer e desmanchar tudo é trabalhar".

Melhor trabalhar direito e colocar no mercado alguma coisa sustentável, que ofereça segurança ao cidadão.

Um sistema inaugurado em setembro de 2018 está sendo mudado apenas cinco anos depois (WikipédiA, mesmo link abaixo, contando a História das placas).

Imagem: WikipédiA.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Placas_de_identifica%C3%A7%C3%A3o_de_ve%C3%ADculos_no_Brasil

9 de ago. de 2023

FÉRIAS NO MOCAMBO - UMA CRÔNICA DE CIVUCA COSTA


 Perdoem os leitores pela dificuldade da leitura (letras muito pequenas). Copiei e colei, sem recurso para aumentar. Mas, como frequentador assíduo 
e admirador do Mocambo, há muitos anos, considero-o uma das maiores riquezas de Patos de Minas. A qualidade da crônica e a oportunidade que Civuca aproveitou para realçar o fato não me deixaram esperar. Tolerem-me, por favor e, se puderem, façam um esforço de leitura. Aproveitem!