28 de set. de 2013

AMABILIDADES EM ESPERA, NO HOSPITAL

Cheguei para uma consulta de rotina. Encontrei, sentados à frente da porta do consultório, um velho e uma velhinha. Pareciam regular com a minha idade, mas usei "velhinha" porque se tratava de uma senhora pequenina, magrinha, típica "velhinha". Conversavam os dois. Ou melhor, falava ele, mais ou menos os seguinte: eu ponho uma berinjela, um pepino... Ela atalhava: o senhor descasca o pepino? Não, respondia ele. Lavo bem lavadinho e tiro as duas pontas. Ponho em uma vasilha, junto com a berinjela. Depois, ponho uma beterraba... Ah, duas laranjas. A velhinha atalhava, de novo: com caroço? Apressou-se a dizer que não, que colocava as laranjas cortadas em uma centrifugadora e que só usava o suco. Foi quando a secretária do médico abriu a porta e chamou a velhinha que se levantou. Quando ia se encaminhando para entrar no consultório, o interlocutor apressou-se, mais para divertido do que para sério:
- Não! Não! Espera aí! Vamos acabar de fazer o suco!
A velhinha não demorou. Era só para conferir resultados de exames.
O velho insistiu: me dá o seu endereço, em passo em sua casa e faço o suco para você...
A velhinha desconversou, acho que não gostou da idéia. Mas admitiu depois em dizer onde morava. Pertinho e fácil, até.
O meu velho até que é bem amável, hein? E a velhinha, quem sabe, poderá não ser tão difícil, se a visita rolar. Um suquinho aqui... um papinho ali... quem sabe?

27 de set. de 2013

MANCHETE INÉDITA DE LEON ELIACHAR (INÉDITA ANTES QUE TIVESSE SIDO PUBLICADO "O HOMEM AO ZERO")

Quando o cadikim engatinhava, postei "HOJE COMO ONTEM" (revendo, vou editar o título, para "HOJE, COMO ONTEM...", acrescentando a vírgula, porque senão poderá parecer que estou falando de uma pratica antiga e ainda existente, de hoje comer ontem - http://cadikimdicadacoisa.blogspot.com.br/2012/04/hoje-como-ontem.html). Falei do Leon Eliachar, quando aproveitei para tirar dúvidas biográficas com a Fifi.
Aproveito para repetir - nunca é demais - uma das manchetes inéditas, que continua valendo:

ONU Tudo pronto para a terceira paz mundial

Indico o livro fonte - O HOMEM AO ZERO - para quem conseguir achar em algum sebo por aí.

18 de set. de 2013

NÃO JOGUEM TODA A RESPONSABILIDADE NO MINISTRO CELSO DE MELLO. MAIS CINCO MINISTROS VOTARAM COMO ELE

Temos o hábito de achar que o voto de desempate é o "voto da vitória". Não é só em caso de voto. Se tiverem tempo e paciência, vejam "O GOL DA VITÓRIA", aqui no cadikim (http://cadikimdicadacoisa.blogspot.com.br/2012/02/o-gol-da-vitoria.html). Disse, ali, que nunca vi um time vencer por terceiro gol a dois. Três a dois implica em ter havido três gols vencedores. Por isto, não podemos querer que os acusados no processo conhecido como "mensalão" tenham vencido por sexto voto a cinco. São seis votos a favor deles. Os outros cinco que votaram assim estarão, também, ganhando a simpatia das pessoas que atualmente ocupam o poder e das muitas pessoas que lhes são simpáticas. Parece melhor do que a antipatia de nós pobres mortais - o resto.
"Pra frente, Brasil!"

FICOU BACANA PORQUE LINCOLN FALOU EM INGLÊS. SE TIVESSE SIDO DITO EM PORTUGUÊS...










Achei interessante uma citação que vi, de Abraham Lincoln:


"E, no final das contas não são os anos em sua vida que importam. É a vida nos seus anos."


Muito lindo, em inglês. Em português, soa como o temor de que a troca de uma simples letra possa remeter muita gente a situações desconfortáveis em suas vidas.


Imagem: Bartleby.com

http://www.bartleby.com/124/pres31.html

15 de set. de 2013

MOTÉIS E DENTISTAS: MEU AMIGO FABINHO MARTINS LEMBRA-ME UM AMIGO EM APUROS

Vira e mexe ouço meu amigo Fabinho Martins, apresentador do programa radiofônico Free Way, Rádio Clube FM, Patos de Minas. Às vezes, no trânsito, só ouvindo, sem prestar muita atenção. Numa dessas, ouvi o Fabinho fazendo o comercial de um dentista. E debulhava os procedimentos habituais do dentista: periodontia, ortodentia, montão de dentias. Senti um frio na espinha. Dentista é barra! Considero uma das atividades que mais evoluíram. Mas no meu tempo!!!.... Doía muito! Então, só a lembrança apavora. E pode ser pior. Acabei lembrando-me de um amigo, que tinha lá suas tretas. Por elas, frequentava motéis assiduamente. Um dia, veio dizer-me, muito chateado, que alguém precisava dizer para a dona de um dos motéis que deveria mandar instalar som ambiente e excluir qualquer conexão radiofônica. Estranhei: mas, cara, há vários programas com músicas muito boas, algumas até ajudando no clima. Meu amigo foi inflexível: programa de rádio em motel não dá! Curioso, perguntei por que. Explicou-me que dias antes daquela conversa, estava com uma gatinha das mais ajeitadas num motel. Rádio ligado, musiquinha maneira. Maravilha! Sem prestar muita atenção (que nem eu, no trânsito), mas sem deixar de ouvir, veio uma propaganda de dentista, locutor com voz empostada: "Dr. Fulano de Tal, cirurgião dentista! Extrações, obturações, tratamento de canal..."
Meu amigo interrompeu com um grito furioso:
Open in new window- Tratamento de canal não!
Virando-se para a gata:
- Vamos embora, vamos! Não há entusiasmo (na verdade, disse outra palavra) que resista a tratamento de canal!

Imagem: Luso Poemas.
http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=219729








Imagem: TÔ LIGADO
http://toligado1.blogspot.com.br/2013/02/a-vinganca-do-dentista.html

14 de set. de 2013

REAL: NÃO ESTOU EM MARTE. ESTOU NO BRASIL, MINAS GERAIS, PATOS DE MINAS. O TRÂNSITO É CRUEL!

Eko-Stoplight-by-Damjan-Stankovic_1




Postei, dias atrás, uma viagem galáctica: por ter encontrado uma situação estranha no trânsito, em que um motociclista trafegava conforme o Código, pensei que estava em Marte (http://cadikimdicadacoisa.blogspot.com.br/2013/09/pensei-que-estava-em-marte.html). Dias antes, postara um fato para mim ainda não visto: um ciclista (estava mais para "bicicleteiro") atropelou, pela traseira, outro ciclista, em baixo de um semáforo (http://cadikimdicadacoisa.blogspot.com.br/2013/09/pensava-que-ja-tinha-visto-nao-tudo-mas.html).
Estava em Patos de Minas, antes daquela linda viagem. Passei, portanto, de uma situação irregular e acidentada para uma situação regular e tranquila.
Hoje, minha nave retornou. Senti, com tudo o que tenho para sentir, que não estou em Marte. Estou no Brasil, Minas Gerais, Patos de Minas. E vi que este é o trânsito que tenho, não aquele que me conduziu a Marte.
Pouco antes das sete da matina, parei em um semáforo, na Praça Antônio Dias. Quando abriu, avancei. Pela minha direita, uma pessoa avançou o sinal fechado para ela. Pensam que diminuiu a marcha, para dar preferência a quem tinha a passagem liberada pelo semáforo? Não! Continuou tranquilamente, sem dar a mínima bola à minha preferência. É claro que reduzi a velocidade, porque não importa quem tem a culpa em um acidente. Importa não haver acidente. O transgressor foi renitente. Logo adiante, ainda na mesma praça, convergiu à esquerda, avançando outro sinal fechado.
Os acidentes repetem-se, os cidadãos educados irritando-se, as vítimas continuam bradando por justiça, o SUS segue pagando despesas com tratamentos que vão de um simples curativo a fisioterapia por tempo longo, internações demoradas, incapacidade laboral temporária, aposentadorias, pensões...

Foto: Click! and Run
http://gsardinha.net/blog/

12 de set. de 2013

OBAMA VAI DAR UM NÓ NO PINTO



Meu colega e amigo Cláudio Mariano da Silva - Formigão, para uns, Caçapa, para outros - reagia, quando se defrontava com qualquer notícia que lhe parecesse desfavorável: "vou dar um nó no pinto!". Em castiço português moderno: "tô nem aí!".
Tenho acompanhado - só de ouvido - as notícias sobre a espionagem que os Estados Unidos promovem em outros países,  Brasil, Petrobrás e Dilma. Ouvi, hoje, que o governo brasileiro ainda não explicitou se aceita as escusas dos estadunidenses.
Não morro de amores pelo famoso Tio Sam. Não me agrada ver a importância que os macaquitos - como nos qualificam os argentinos, penso que mais pela nossa adaptabilidade aos estrangeirismos do que por racismo - a importância, repito, e a preferência que dão por aqueles que se manifestam em linguagem estadunidense. Não só não sou contra, como também sou a favor de conhecimento de línguas estrangeiras. Mas tenho minhas broncas com a nossa devoção por tudo o que vem dos EEUU. Por exemplo: se nos vendem computadores e outras "delícias" com textos, manuais, etc., em inglês, por que não nos compram suco de laranja com textos em português? Um dia, um deles abordou-me e perguntou: "do you speak english?" (acho que é assim mesmo). Respondi, sem pestanejar: "nem pensar!". Duvido que, se chegar a qualquer cidade estadunidense, e perguntar: "cê fala português?", algum estadunidense irá responder que fala. Temos de chegar lá falando inglês. Estadunidense, claro! Discuti isto com colegas estudantes que gostam da linguagem estranha. Alguém disse que isto é globalização. Respondi que penso ser globalização venderem-nos em português e comprarem-nos em inglês estadunidense, ou venderem-nos em inglês estadunidense e comprarem-nos em português. Venderem-nos em inglês estadunidense e comprarem-nos em inglês estadunidense não é globalização. É imperialismo mesmo.
Por que esta leréia toda? Porque, se existisse nas intenções espionárias estadunidenses mínima dose de globalização, os espiões dividiriam conosco as informações que temos tanto deles, de outros, como de nós mesmos. Explicariam para nós, quando começaram a espionar, o que andam explicando agora: que não há qualquer intenção maldosa, que não há invasão a informações estratégicas da Petrobrás, que pretendem é colaborar conosco.
E porque esta leréia, repito, já que o começo deste papo foi a notícia de que o governo brasileiro ainda não explicou se aceita as escusas estadunidenses?
Pensei: e se o governo brasileiro não aceitar as escusas? O que irá fazer o Obama?
Eu mesmo respondi: no máximo, irá dizer o que dizia o Formigão, ou Caçapa: "Vai dar um nó no pinto!"

EDIÇÃO APÓS MANIFESTAÇÃO NA ONU: DEU!

Edição em 29/06/2015: A Presidente Dilma vai falar com o Obama hoje.


Foto: Enfim Psicologia...
http://enfimpsicologia.blogspot.com.br/2012/07/em-uma-outra-postagem-falei-de-lacos.html

11 de set. de 2013

PROJETO "VÊ SE GOSTAS" - CONJUNTO DE CORDAS E CHORINHO HOJE NO CONSERVATÓRIO. ENTRADA FRANCA.

Programação que agradará a quantos corem ao Conservatório. O programa de Música Antiga, executado ontem, teve público muito bom e correspondeu ao gosto das pessoas.
Programação para hoje:



10 de set. de 2013

ADIADA PARA AMANHÃ, DIA 11, PARTE DA APRESENTAÇÃO DO PROJETO "VÊ SE GOSTAS", NO CONSERVATÓRIO DE PATOS DE MINAS

Considerando que a apresentação de três unidades musicais poderia ficar longa, principalmente considerando a provável presença de crianças, a Direção do Projeto "Vê se Gostas" resolveu reprogramar, adiando para amanhã as apresentações do conjunto de cordas e do grupo de chorinho.
Os repertórios são atrativos e quem for ao Conservatório terá, certamente, uma noite artística agradável.
As informações encontram-se no cartaz.


7 de set. de 2013

DISCURSO DE BEBUM... MAIOR AUTORIDADE!




Era aniversário do Budegão. José Menezes era o tenente mais velho do batalhão. Muito querido de todos nós, que comparecemos para festejar com ele. Cerveja dando pela canela, alguns pegando mais pesado na pinga, que era "da boa", comprada em qualquer boteco, tampinha e rótulo retirados, tampada com um pedaço de sabugo de milho, conferindo autenticidade. Muita alegria, muita farra. Evoluiu até a inevitável hora dos discursos.
O Pachequinho iniciou, emocionado, voz pastosa de quem já tinha emborcado um tanto: Amigos Menezes (se Menezes é plural, amigos também tem de ser, uai!)! Nós, seus companheiros do Décimo Segundo Batalhão, viemos cumprimentá-lo pela sua amizade, pela sua lealdade, pela sua camaradagem, eeeeee... Aproveitando o tamanho do eeeeee... um gaiato aplaudiu e o resto acompanhou. O Pachequinho, elegante e circunspecto, interrompeu o discurso e fez aquela cara de mais importante. Cessados os aplausos, titubeou e perguntou (a mesma voz pastosa):
- Onde que eu parei, mesmo?
Não faltou gozador:
- Eeeeeee...
O Pachequinho, maior autoridade, mandou de sem-pulo:
- Excelentíssima família!

Foto: CordTeatro
http://www.cordteatro.com/index.php?topicos=nav/single&topico=2

6 de set. de 2013

PENSEI QUE ESTAVA EM MARTE!

Foi viagem, sim. Vinha eu de carro, pela entrada da cidade, rua Major Gote, quando deparei com um motociclista (merece o título, não era motoqueiro) que se deslocava, à minha frente, pelo meio de sua pista de rolamento, exatamente na direção do meio da traseira do carro que trafegava à sua frente. No início, pensei que fosse acaso. Não! Não era. Manteve-se, durante umas duas quadras, atrás do mesmo carro, sem ultrapassá-lo e, insistentemente, na direção do centro da traseira do mesmo. Não pode ser, imaginava. Deve estar pensando em alguma coisa alheia ao trânsito e não se lembra de fazer a primeira ultrapassagem e, em seguida, sair ziguezagueando, ultrapassando outros, para chegar em primeiro lugar ao próximo semáforo. Errei. O motociclista seguia atrás do mesmo carro. Quando o sinal fechou, ficou parado na mesma posição, sem seguir por algum dos corredores formados pelas filas de automóveis. Curioso, resolvi não ultrapassá-lo, também, para ver aonde terminaria aquela conduta absolutamente contrária a tudo o que vejo no trânsito, todos os dias, em todos os lugares por onde ando. Pois o motociclista seguiu naquela posição que o Código Brasileiro de Trânsito recomenda, mas que ninguém - exceto o meu motociclista - ninguém se dispõe a fazer. Foi quando me senti em Marte. Não é possível! Esse cara é de outro mundo. Olha, gente: quando estávamos chegando à Praça Antônio Dias, o motociclista tomou direção diferente daquela que eu iria tomar. Segui-o com o olhar o quanto pude, na esperança de vê-lo despregando a motocicleta do solo e sair voando, como aquele ciclista do Spielberg...





Imagem: Expresso do Inconsciente
http://expressoinconsciente.wordpress.com/category/viagens-de-trem-com-%CE%B2%CE%B5%CF%84%CE%B1/page/11/





4 de set. de 2013

VAI PRA CASA, PADILHA! (NADA A VER COM O VETO DO MINISTRO À CAMPANHA LANÇADA PELO DEPARTAMENTO DE AIDS E HEPATITES VIRAIS, DIRIGIDO ÀS PROSTITUTAS. A MINHA BRONCA É MUITO MAIOR!)

Achei que só eu estava rememorando o personagem criado pelo Jô Soares, e do respectivo bordão "vai pra casa, Padilha!", como ocorreu-me hoje. Buscando na rede, vi que há outros manifestantes usando a mesma expressão. Segundo li, foi porque o Ministro da Saúde discordou (o texto que li fala "censurou") de mote da campanha referida no título. Isto, embora sabido por mim só agora, tardiamente, não me impressionou. Fatores humanos, religiosos, políticos, etc. podem ter interferido e para discutir a decisão teria de conhecer mais. Meu objetivo não era amassar esse barro.
No entanto, o que vi, pela TV - e ouvi - ficou muito pior para o Ministro, o que me fisgou na memória, em um átimo, o velho jargão de Jô Soares: "Vai pra casa, Padilha!".
Em meio a divulgação de notícias nada alentadoras sobre o Programa "Mais Médicos", com relato de que vários médicos contratados desligaram-se, ou por causa de grandes distâncias que devem ser percorridas, para chegar ao local onde o serviço deve ser prestado, ou por falta de estrutura material, o Ministro Padilha, admitindo a incidência de falhas na execução do Programa, saiu-se com a seguinte joia, mais ou menos nos seguintes termos (por isto não uso aspas): um médico faz a diferença; se houver uma criança em uma rede, sem qualquer estrutura para tratamento, ainda assim um único médico poderá salvar essa criança.
Assustou-me muito. Há algum tempo atrás, quando foi veiculada a notícia da contratação de médicos estrangeiros, tendo pessoas contrárias à ideia falado de falta de condições de funcionamento dos órgãos de atendimento básico, a Folha de São Paulo publicou texto de pessoa cujo nome não conhecia, e não me lembro, segundo a qual um médico recém formado é melhor do que nenhum. O autor do texto sugeria que se experimentasse uns dois mil. Acendi o alerta: primeiro porque a ideia parece lógica (só parece); segundo porque a proposta implicava indubitavelmente - para mim - depreciação da qualidade do atendimento oficial à saúde; terceiro porque não há como submeter cidadãos a experiências desse tipo, para ver "o bicho que irá dar". Por que o proponente não experimenta com ele? Por que o governo não coloca esses médicos para atender aos ocupantes dos "mais altos cargos" da vida pública? Pimenta nos olhos dos outros...
Note-se bem: não estou discutindo o Programa "Mais Médicos". Ainda estou pensando sobre o assunto. Estou repudiando, explicitamente, a "justificativa" esfarrapadíssima do Ministro da Saúde.
Quietinho em casa estaria fazendo melhor.
Aquela outra proposta, que achei absurda, veio de um desconhecido. Nem repercutiu.
Agora, vem uma - que acho pior - do Ministro da Saúde! Meu Deus! Dizer que, excepcionalmente, a simples presença de um médico pode até ser salvadora - conforme o problema a enfrentar - pode ser permitido a qualquer cidadão. Mas o Ministro da Saúde argumentar com uma eventual exceção? "É demais para os meus sentimentos, tá sabendo?" (Chico Anysio).
Passei muito tempo vendo agentes públicos dando as justificativas mais esfarrapadas para eventos desfavoráveis ao prestígio do serviço público. O Ministro enveredou por esse caminho. Sem o menor constrangimento, e via Embratel.


Foto: bahr-baridades.
http://blogs.odiario.com/bahr-baridades/category/sem-categoria/page/2/

3 de set. de 2013

APRESENTAÇÃO DE MÚSICA INSTRUMENTAL NO CONSERVATÓRIO MUNICIPAL DE PATOS DE MINAS

Trata-se de atividade curricular, com apresentações de professores e alunos. O convite é amplo. Ótimo repertório. As informações estão no cartaz abaixo.




2 de set. de 2013

PENSAVA QUE JÁ TINHA VISTO NÃO TUDO, MAS, PELO MENOS MUITA COISA... PATOS DE MINAS É IMPAR!

Hoje, seis e meia da manhã, andando pela rua Major Gote com minha mulher, que voltava do plantão hospitalar, quando ia atravessar a rua assisti a um fato estranho - para mim, inimaginável.
No geral, o trânsito em Patos de Minas não é pior, nem melhor do que em qualquer lugar: é diferente. Costumo dizer que estão em Patos de Minas os motoqueiros e ciclistas mais "machos" que já vi: avançam sinal olhando para trás.
Pois não é que, às seis e meia da matina, quase ninguém na rua - a pé ou de carro, moto, etc. - quando íamos atravessar, sinal favorável, ouvimos um barulho de choque, vindo da nossa esquerda. Surpresa: uma bicicleta bateu em outra, por trás. Como nenhum dos ciclistas denunciou danos materiais ou físicos, não foi chamada a perícia, o que me impede de saber as causas do acidente. A culpa pareceu-me indiscutível: o que bateu por trás.
Como estávamos em uma esquina com semáforos, e sabendo que ciclistas avançam sinal sem olhar para trás, meu caro Watson, concluí que o da frente achou de respeitar o sinal (coisa raríssima) e o que bateu por trás incorporara o ciclista "macho": ia avançando o sinal, olhando para trás. Quando deu por si, estava sobre a bicicleta da frente.
Não poderia deixar sem registro.


1 de set. de 2013

OS SONS DAS PALAVRAS SÃO ENGANADORES

É frequente ouvirmos expressões com significados absolutamente estranhos à mensagem. Há algum tempo, postei "CONGUINHA AZUL?????!!!!! NO BRASILEIRÃO????!!!!!!!" (http://cadikimdicadacoisa.blogspot.com.br/2012/08/conguinha-azul.html), por causa de minha mulher ter ouvido algo, em narração de futebol, que entendeu diferente.
Ontem, assistindo ao jogo China x Japão, da Liga Mundial de Volei Feminino, ouvi, claramente, o narrador dizer: "é mexida no saque da China" (ouvi a palavra "mexida" como "mixida", que é do jeito que costumamos falar). Entendi que iria ser trocada a sacadora do time da China.
FIVB/DivulgaçãoNão aconteceu. A sacadora foi a mesma. Só entendi quando foi mostrada pelas costas. Estava escrito: "M. Ishida". Aí, ficou claro. O narrador falou: "é M. Ishida no saque da China".


Foto: UOL.
http://esporte.uol.com.br/volei/campeonatos/mundial/ultimas-noticias/2010/11/07/russia-fica-a-um-passo-da-semi-eliminada-china-pode-ter-2-pior-campanha.jhtm

FRASES PINÇADAS EM LETRAS DE MÚSICAS

Penso, há algum tempo, em postar frases pinçadas em letras de músicas. Já tenho uma coletânea preparada. Aproveito o dia do aniversário da Nanete - minha filha Ana - para iniciar com uma frase de "Las mañanitas", música com que, junto com meu amigo Jacks, levamos a muitas janelas, pelas madrugadas de Santa Teresa, em BH. Sem jogo de cena,  a frase serve também aos aniversários da Fifi - Maria Ephigenia - e da Cissa - Raissa, as outras duas filhas. Claro que serão contempladas nos dias de seus aniversários, com a mesma frase, claro, também. Uma ciumeira!......

"El dia em que tu nasciste, nascieron todas las flores."
 
 
 
Imagem: Concelho de Óbidos.