28 de fev. de 2023

VERA SOUSA NO CADIKIM COM SUA POESIA

De quando eu verso.




Ego


Canto o canto no canto

Acuado, como presa frente à fera

Grito alto profano mas livre

Das amarras vivazes que torturam e alucinam.

Pinto calma o quadro da vida

Solenemente intento vejo

Tudo e nada cada qual a seu tempo

E não me envergonho de mostrar a todos

Tal qual o Tejo

O terno embalo da felicidade que me acaricia.

Dito o fato verdadeiro vivido

Trago no peito a honra do soldado que volta da guerra

Medalhado na vitória feliz,

Dos sofrimentos, o posto,

Das dores da vida, o pranto, o preço e o custo.




Um comentário:

Anônimo disse...

Lindo Verinha beijos Pilar