"Marias Artesãs, produzindo artesanato e história.
Essa matéria prima, também conhecida como paineira-de-brejo, capim-de-esteira, paina, taboinha, tabu e outros variados nomes, é uma planta aquática e facilmente encontrada em vários municípios. Antes de ser utilizada, passa pelo processo de desidratação durante 15 dias para só depois ser transformada em bolsas, cestas, garrafas empalhadas e trançadas e outros objetos.
Antes dos cursos, o instrutor Romero do Amaral faz o resgate da história cultural da região. 'O Senar tem a preocupação de resgatar a cultura local. Em Patos de Minas, por exemplo, descobri que os tropeiros passavam para pegar água na lagoa com suas garrafas e cabaças revestidas desse material. É muito mais interessante reproduzir essas peças aprendendo um pouco da história da cidade, ainda mais ao som dos cânticos antigos entoados pelas Marias durante o trabalho', completa.
Por sete dias as dez participantes confeccionaram o material com a taboa. 'Trabalhar com a fibra foi uma novidade que adoramos. Agora que aprendemos, já estamos pensando em misturar a palha e a fibra, criando peças diferentes', conta a artesã Maria Abadia da Silva. O mobilizador Helder Pereira ressaltou o grande valor do grupo para o Sindicato Rural de Patos de Minas e para a Fundação Casa da Cultura do Milho. 'Ter o Senar como parceiro na profissionalização e valorização dessas mulheres é satisfatório para nós'.
Fotos (fonte): Assessoria de Comunicação Senar Minas - Regional de Patos de Minas.
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