"Então, tira esse leão daí!".
(http://cadikimdicadacoisa.blogspot.com.br/2013/06/isso-ai-eu-tambem-faco.html).
Não é possível que a Equipe Econômica do Governo e a Presidente ignorassem, já há alguns meses, que não seria possível cumprir a meta de superávit, se os gastos que estavam sendo feitos continuassem. Duas alternativas apresentavam-se: parar ou reduzir o ritmo do PAC, e excluir as desonerações, ou manter os dois mecanismos, para evitar desemprego e conseqüências danosas à economia. Poderia a Presidente ter proposto ao Congresso a modificação - em caráter preventivo - com explicações claras. Essa hipótese poderia ter gerado repercussão desfavorável a seu plano eleitoral. Preferiu dirigir o governo segundo seu alvedrio e deixar para solucionar depois eventual impasse. Não quero discutir que comportamento deveria ter sido adotado. Só sei que o tempo dado ao Congresso poderia ter sido maior, sem a necessidade do atropelo da urgência (há um conceito em administração que define "urgente" como aquilo que não foi feito quando deveria ter sido).
Agora, quando propõe a modificação na LDO, no apagar das luzes, sem tempo adequado para discussões, a autoridade diz, simplesmente: "TIRA ESSE LEÃO DAÍ!".
Fica fácil, uai. Que nem meu irmão caçula, com cerca de oito anos de idade, que se chegou a nossa mãe, dizendo que havia ido ao botequim, comprar um doce. Mamãe perguntou por que ele não havia pedido autorização a ela. Resposta pronta do caçula:
- Achei que a senhora não iria deixar, então, deixei para pedir na volta.
Foto (editada): WIKIPÉDIA.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Congresso_Nacional_do_Brasil
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