28 de abr. de 2020

CASAMENTO POR VÍDEO CONFERÊNCIA. SERÁ QUE PODERÁ DAR "FAKE"?


A notícia veio como uma grande novidade: "Justiça de Minas autoriza casamento civil por videoconferência em BH". O serviço já está disponível em três cartórios: 7º Tabelionato de Notas, Ofício do Registro Civil com Atribuição Notarial do Barreiro e no Ofício de Registro Civil com Atribuição Notarial de Venda nova.
Achei pra lá de bacana. Sem aquele atropelo de cartório, uns casando, outros na espera, outros acabando de casar...
A notícia só não me satisfez plenamente porque informa que o serviço "...está disponível para os moradores de Belo Horizonte...". Ora essa! Por que não para todo o Estado das Minas Gerais? Se dá para fazer pela internet, deve ser possível ampliar para todo o território mineiro. Já pensou? Coronavirus na praça, muita gente frustrada, adiando casamento...
Junto com a euforia, veio uma preocupação (sempre procuro um trenzim negativo para incomodar): e se der casamento fake? O cara bota um sósia lá na videoconferência e depois? Do jeito que a coisa anda...
Prefiro a solução que - segundo uma pessoa de Passa Quatro - foi dada por um noivo. O casamento seria em um povoado, na roça, aonde o padre deveria comparecer para celebrar. Passou um sábado, o padre avisou que não poderia ir; sábado seguinde, padre adoeceu... e o casamento foi sendo adiado. Até o dia em que, durante a semana, o noivo foi à Casa Paroquial e disse ao padre: "Olha, padre, dá um jeito de ir porque se no próximo sábado o senhor não for, a gente começa assim mesmo".

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