9 de ago. de 2017

CÂMARA E MÚSICA DE CÂMARA


Na última segunda feira, assisti a um recital
 de música de câmara. Apesar de ter ouvido essa expressão muitas vezes, não sabia a origem e o significado da expressão "música de câmara". Apelei para a a rede. Encontrei em "MÚSICA EM TRANCOSO" (http://musicaemtrancoso.org.br/saiba-o-que-e-musica-de-camara/):


"Música de câmara é a música erudita composta para um pequeno grupo de instrumentos ou vozes que tradicionalmente podiam acomodar-se nas câmaras de um palácio. Atualmente, a expressão é usada para qualquer música executada por um pequeno número de músicos."

Não pude evitar pensamentos bestas: por que é, então, que a Câmara dos Deputados é enorme e o número deles atinge mais de meio milhar? Talvez se a câmara fosse mesmo câmara (dependência pequena de um palácio), poderíamos diminuir o número de deputados a um patamar  de necessidade real. Tem deputado demais, sô! O número deles - 513 - já me incomoda bastante, porque, tendo a Constituição Federal previsto votações necessárias de dois terços, a ideia de terço remete-me ao desnecessário terço eleitoral: 171. Número que não remete a coisas boas e saudáveis.
Por outro lado, penso que no caso dos políticos, há fatores que impedem o enquadramento da câmara dos deputados na ideia de música de câmara: talvez não sejam eruditos; talvez não sejam compositores e nem músicos, portanto, não irão compor nem tocar para soberanos.
Ah! Deve ser isto. Os soberanos são eles. Então, alguém que toque para os soberanos.
Esse "alguém", sabemos quem somos.

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