13 de mar. de 2018

DEBORAH EM POESIA


Não, não se apaga
Não amarga
A mão não afaga,
Alaga, com lágrimas de saudade.

O pensamento corre, não morre
Escorre no tempo
Me socorre da solidão.

A gente cresce, acha que amadurece
Presume que merece,
Ajoelho em prece, se apresse meu santo
Meu sonho há muito tempo padece.

Já torço para que desapareça, que me esqueça,
Compadeça da vontade de não mais sofrer,
Saia da cabeça, para que não mais enfraqueça.

Coração toma rumo, presumo, difícil ser.
Eu sumo, me arrumo
Aprumo e aponto
Vou adiante e resumo
Que não há jeito no mundo,
De escapar de você.





Deborah Salomão




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