mesmo que densas nuvens negras anunciem tempestade.
Mesmo que venha, em turbilhão, o vento sul,
acreditar que a mansidão da brisa é que é a verdade.
Crer mais nas palavras que nos gestos,
nas promessas mais que nas ações.
Crer em quimeras, fantasias, fadas,
em feiticeiras más, em mágicos anões...
É preciso acreditar, mesmo que o medo
da verdade revelada nos perturbe os sonhos
acalentados por íntimos desejos, desde cedo.
É bem melhor viver em doce devaneio,
a imaginar momentos mais e mais risonhos,
porque, afinal, sempre é preciso crer. Mas eu não creio!

Foto: Nossa Gente Assissence.
http://assisenses.blogspot.com.br/2011/10/escureceu-mais-cedo-em-sao-francisco-de.html
4 comentários:
Podes crer! Acreditar é encompridar a vida!!!!!
👏🏻👏🏻👏🏻👍
Pela última vez em que abri esta página ainda não havia manifestação de leitores. Obrigado pela observação. Você tem razão. Então, porque, incréu, estou aí com 86 anos? Não sou incréu empedernido. Creio em Deus (seja Oxalá, Tupã, Thor...), creio no que há de aproveitável na vida (e há muito), creio na força de vontade e no trabalho. Sigo pensando no que você escreveu.
Só agora, reabrindo a página, agradeço. O prémio do escritor é ter a certeza de que alguém o leu. Muito obrigado. Tudibom sempre!
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