
Abordei o tema da soberania de um país (discutido em um programa da Sportv), em 29/02/2012, quando se iniciou a discussão do tema "cerveja nos estádios". Está em (http://cadikimdicadacoisa.blogspot.com.br/2012/02/quando-globo-quer-dura-lex-sed-latex.html). Disse que, em termos de soberania, o povo deveria decidir se quer. Certamente o povo quererá cerveja na copa. Objetei: será que, se o governo abrir brecha para a cerveja, durante os jogos da copa, irá manter a brecha para o brasileirão, os estaduais, etc...? Se for para atender a fifa, e cortar depois, já haverá nada de soberania.
Agora, o Mané Garrincha!!! Por que não usar o nome do craque considerado um dos dois melhores do mundo, em todos os tempos? Um dos fatores da glória da fifa?
A fifa diz que é procedimento comum e cita a copa da África e a da Alemanha. Está na matéria da Folha: "Neste último caso, o exemplo mais específico é a Allianz Arena, moderno estádio do Bayern de Munique, que durante a Copa de 2006 perdeu o nome da seguradora e recebeu um genérico: Arena de Munique.
Ah! Tem negócio da fifa metido nisto!
Meu Deus! De onde vem tamanho poder de uma organização, que se dá o direito de impor o que quer, nos lugares onde pretende pôr a copa? E de onde vem tamanha vontade de sediar uma copa da fifa, a ponto de abrir mão de elementos culturais de suma importância, para não perder a oportunidade?
Gente! A fifa está sediada na Suíça! Se fosse promover campeonatos lá (em 1954 fez isto), não teria espaço para tantos jogos, tantos estádios, tanta população (clientela), tanto público alvo para publicidade... Não tendo isto em seu território, entende de fazer acampamento no matinho dos outros.
Tudo isto rende muito dinheiro e depende da cooperação de dirigentes de confederações, federações, clubes e governos.
Não tem limites. A cultura alheia não interessa à fifa, salvo para permitir espetáculos culturais para os turistas. Sempre levando o dela.
Ah! Mas de dinheiro a Suíça entende. E como!
EDIÇÃO EM 09/01/2016:
AGORA, A GENTE SABE!
Foto: DIREF.
http://www.diref.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=173&Itemid=165
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