25 de dez. de 2012

O REI LEÃO

Como gosto de desenhos animados! Dos antigos. Os modernos mostram violência extrema e poderes tecnológicos sobrenaturais. Todos os super-heróis têm poderes extraordinários, sempre capazes de produzir enorme violência, sem retorno. Não me agradam muito, também, nos antigos. Gosto dos desenhos em que a violência desfaz-se com um rabisco de lápis: o Tom esmaga o Jerry (e vice-versa), que logo sai, lépido e fagueiro, a aprontar outra travessura. Há casos em que gato e rato se reconciliam, quando um pode quebrar o galho do outro.
Como gosto, fiquei acordado, ontem, para assistir ao "Rei Leão".
Chamou-me a atenção a aliança de Scar - o tio ambicioso de Simba, o herdeiro do "trono" - com as hienas. Não é novidade. A história está cheia de felônias, matanças de parentes, usurpações... Maldade e mau caratismo é o que não falta. Em "O Rei Leão", os criadores conseguiram o inimaginável: conciliar leões com hienas. Na verdade, leões, não. Apenas Scar - o usurpador - buscou apoio "político" nos clãs de hienas. As leoas submeteram-se, como soe acontecer nas ditaduras.
Interessou-me, também, a "solução" implantada por Pumba e Timon, para as angústias do leãozinho Simba, que se exilou: "Hakuna Matata"! Palavrinhas mágicas capazes de calar consciências.
Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas, ou com fatos reais terá sido mera coincidência.

Imagem: Disneypedia.
http://www.disneypedia.com.br/personagens/simba/

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