
Jô foi o grande goleador. Muito importante na execução da estratégia do Galo - bolas lançadas de longe para a área, Jô ganhando a maioria com a cabeça, tentando achar os atacantes - Jô também faz gols. Ontem aproveitou muito bem as oportunidades e ainda teve o travessão como inimigo.
Beleza plástica: a comemoração de gols com o Ronaldinho. Um deles, em entrevista, falou que, na concentração, ocupam o mesmo quarto e, assistindo a exibição de MMA, viram coisa parecida e resolveram adotar nas comemorações de gols. Entendo aquilo como uma "briga de galo", perfeita para o ícone do Atlético Mineiro.
Mas vamos à chamada: Ronaldinho correu muito; foi "traído" pelo travessão, em cobrança de falta; comandou o time; olhando para o lado contrário deu um passe para o terceiro gol de Jô, quarto do time. De mais belo, para mim, foi aquela arrancada, passando por dois ou três, na beiradinha do campo (incluindo o Tardelli, que se afastou, gentilmente), partindo para a área, driblando outro sãopaulino, curtinho, e chutando mal. A arrancada é uma das marcas registradas de Ronaldinho (não tem uma só, claro). Habilidade, velocidade, classe, domínio de espaço e de tempo e movimento... Jogadaça, mesmo não tendo resultado em gol.
E Tardelli? Ah! Tardelli usou rapidez física e de raciocínio para marcar o terceiro do Atlético. A bola, lançada lá de trás por Rever, ia alta, com Rafael Toloi seguindo em direção a ela. Tardelli "desenhou" o prosseguimento do lance e não disputou a bola. Seguiu em velocidade para onde Toloi poderia mandá-la. Não deu outra. O zagueiro tocou com pouca força e Tardelli chegou antes de Rogério Ceni, encoberto pelo atleticano, bola morrendo no gol.
A torcida do Galo não bradou o "bordão do Independência": "caiu no Horto, tá morto!".
Mas foi o que ocorreu ontem.
Imagem: GALO FORTE.
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