14 de jun. de 2012

EU SÓ QUERIA ENTENDER... COMO NO POEMINHA.

O tema é recorrente. Na CPMI do Carlinhos Tsunami, assisti a uma declaração do governador de Goiás, Marconi Perillo, informando que, pela venda de uma casa, recebera três cheques em pagamento, do valor de 500 mil reais cada (mais ou menos isto). Disse ele que o descuido em que incorreu foi apenas não verificar quem era o emitente dos cheques, o qual, segundo foi dito na CPMI, era sobrinho do Carlinhos.
Pessoa mais confiada, esse senhor! Receber um milhão e meio, em cheques, e não verificar quem os emitiu!
Pelo andar da carruagem, ninguém é culpado na CPMI do Cachoeira.
O que me reporta a um poeminha descontraído, que meu irmão declamava, às vezes, com muita ênfase:






Pelas ruas da cidade,
com toda seriedade,
um louco ia dizendo:
- Não entendo... não entendo...
E, se alguém lhe perguntasse:               
- Mas o que não entendeis?
Respondia, face a face,
com presteza e sizudez:

- Donzelas são sempre puras,
casadas procedem bem.
Viúvas são criaturas
honestas como ninguém.
No entanto, de criancinhas
os orfanatos vão se enchendo.
De quem são essas crianças?
Não entendo... não entendo...


Imagem: Reflexões em Poesia.
http://reflexoesempoesia.blogspot.com.br/2012/05/bendita-duvida-uma-questao-de.html

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