15 de jun. de 2012

UMA ÓTIMA NOTÍCIA (OU, DEPENDENDO, PÉSSIMA NOTÍCIA)

Hoje, meu telefone tocou. Até aí, nada de mais. Costuma tocar, a maior parte das vezes por engano, com um dígito errado no prefixo. Sempre presto serviço ao meu amigo, titular da linha que as pessoas querem, e encaminho o dígito certo. Toca, também, oferecendo cartão de não-sei-que-lá, ofertas mil... 
Quando tocou, hoje, atendi. De bate pronto,uma vozinha feminina, como convém:
- Temos uma ótima notícia para você! Se for o fulano de tal, digite 1.
Sou o fulano de tal. Mas desliguei, imediatamente. Tenho pavor de ótimas notícias, quando vêm por esse tipo de canal. Lembro-me da estória da mocinha que foi ao ginecologista, apresentando resultado de exames que lhe haviam sido solicitados pelo médico. Eufórico, o ginecologista disse à mocinha:
- Minha senhora, tenho uma grande notícia para dar-lhe.
Ao que a mocinha redarguiu:
- Senhora, não, doutor! Senhorita!
O médico:
- Senhorita, tenho uma péssima notícia para dar-lhe.

Imagem: Gravidez na Adolescência.
http://professorasdunga.blogspot.com.br/2010/08/gravidez.html

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