25 de jan. de 2013

OUVIDO DE PASSAGEM


O celular tornou mais fácil a satisfação de uma de minhas predileções: ouvir conversa alheia, na rua. Sem o conversador perceber, é claro. Com o celular, ficou facim. As pessoas conversam alto, sem qualquer inibição, dentro do ônibus, andando a pé, nos restaurantes, nas lanchonetes... Uma façura, como disse o garotinho à mãe, sobre a prova que fizera. Resultado? Zero!
Pois não é que eu vinha calmamente pela rua, quando vi uma mulher falando ao celular e dizendo para o(a) interlocutor(a):
- Eu quero pegar uma blusa na loja, no condicional. Posso pegar em seu nome?
É claro que não ouvi a resposta, que a tanto não vai minha capacidade auditiva.
Pensei, na hora: aí é que mora o perigo! Se pediu para comprar no nome da outra pessoa, acho que não leva muita fé no próprio. É ruim, hein?



2 comentários:

Anônimo disse...

Olá, Marco!

A imagem não é minha. Como não havia os créditos dela, usei sem mencionar fonte etc.

Gostei do "conto-pílula"... rs. E a imagem calhou perfeitamente!

Abraço!

marco antônio comini christófaro disse...

Olá, Kleiton! Roubar imagens costuma levar-me a outros blogs e ver coisas interessantes na rede. Gostei muito das tranqueiras de sua páginas. Sabores especiais. Alguns especiais demais para a minha idade!